Análise da composição nutricional de chocolates "fitness" e "convencionais"

• Autor(a) principal: Pedroso, Iandra Araujo Martins
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Vilaronga, Camila Mendes, Rabelo, Ana Luíza Paixão
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12758
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO; Fitness; Rotulagem de alimentos; Chocolate

A adoção de comportamentos que evocam a um modelo estético corporal, que se manifesta no compromisso com exercícios físicos e dietas, é uma realidade nos dias de hoje. Sendo assim, é crescente a busca por alimentos que estejam associados à conquista de um corpo mais magro e definido. Neste sentido, o presente estudo buscou analisar a rotulagem nutricional de chocolates designados como “fit”, “life” e “lifte”, isto é, cujo marketing induza aos ideais do contexto “fitness”. Foi realizado um estudo transversal, objetivando coletas e avaliações de dados. A amostra foi constituída por 12 (doze) marcas, sendo 06 (seis) fitness e 06 (seis) convencionais. Os resultados mais expressivos foram quanto à redução dos valores energético e de carboidratos totais da maioria, 67% (n=4) dos produtos fitness. Com relação às proteínas, 50%, (n=3), deste grupo apresentaram acréscimo importante, comparativamente aos produtos convencionais. Não foram apresentadas vantagens que justifiquem a escolha de chocolates fitness quanto ao incremento de fibras ou redução de sódio. A quantidade de gordura saturada encontrada em 34% (n=2) dos chocolates comercializados como fitness foi preocupante, especialmente porque apresentaram quantidades superiores aos produtos convencionais, antagonicamente ao que se espera de uma proposta de alimento mais saudável. Conclui-se que é necessária a leitura dos rótulos, frente às expectativas de cada consumidor, quanto às escolhas conscientes e que deve-se valorizar uma alimentação equilibrada aliada à exercícios físicos regulares para a promoção da saúde. Faz-se necessária uma normatização brasileira para a definição do termo fitness quanto ao emprego desta terminologia na indústria alimentícia.