Maternidade atrás das grades: impactos e reincidência criminal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Danusia Diane Ferreira de
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8410
Resumo: O presente trabalho aborda a possibilidade da ocorrência de mudança na conduta criminosa das apenadas que se tornaram mães dentro da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), verificando direitos assegurados pelo ordenamento jurídico brasileiro tanto para as mães-presas quanto para os seus filhos. No meio prisional a maternidade é desempenhada de forma ambígua, visto que é tida como um motivo de felicidade e, ao mesmo tempo, considera-se como uma maneira de penalizar duplamente a mãe-detenta, pois a separação entre apenadas e infantes ocorre de forma abrupta, resultando no enfraquecimento do vínculo materno. Convém destacar, que as presidiárias exercem o papel de mãe de forma restrita dentro do estabelecimento prisional, porque as internas devem cumprir as normas disciplinares e a rotina da penitenciária feminina. Destarte, ser mãe envolve uma série de sentimentos e valores, tendo como resultado a busca, destas mulheres – em situação de prisão – por melhores condições para conviver e educar seus filhos. Por meio de vídeo documentário, este revela que o amor materno pode vir a ser capaz de fazer com que as mães-presas não voltem a cometer crimes, pois o exercício da maternidade no cárcere pode ser um facilitador no processo de reintegração social das mães-apenadas.
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Convém destacar, que as presidiárias exercem o papel de mãe de forma restrita dentro do estabelecimento prisional, porque as internas devem cumprir as normas disciplinares e a rotina da penitenciária feminina. Destarte, ser mãe envolve uma série de sentimentos e valores, tendo como resultado a busca, destas mulheres – em situação de prisão – por melhores condições para conviver e educar seus filhos. Por meio de vídeo documentário, este revela que o amor materno pode vir a ser capaz de fazer com que as mães-presas não voltem a cometer crimes, pois o exercício da maternidade no cárcere pode ser um facilitador no processo de reintegração social das mães-apenadas.This present work discusses the possibility of any change in the criminal conduct of convicts who became mothers inside the Federal District Women's Penitentiary (PFDF), checking rights guaranteed by Brazilian law for both mothers in prison as for their children. In prison, motherhood is performed ambiguously, since it is seen as a source of happiness and at the same time, it is considered as a way to doubly penalize the inmate mother since the separation between the convicts and their children occurs abruptly, resulting in the weakening of the maternal bond. It is worth noting that the prisoners performing the role of mother even narrowly within the prison because the convicts disciplinary rules must comply and routine of the prison. Thus, being a mother involves a lot of feelings and values, resulting in the search from these women – serving time in prison – for better conditions of living and educating their children. In this sense, it is understood that maternal love might be able to make the imprisoned mothers do not return to crime, because the exercise of motherhood in prison can be a facilitator in the process of social reintegration of convict mothers.Submitted by Ana Claudia Rodrigues Ferreira (anaclaudiaf@ucb.br) on 2017-06-19T21:00:28Z No. of bitstreams: 1 DanusiaDianeFerreiraDeSousa.pdf: 4059987 bytes, checksum: acb85318e3b617105b582b01e7104aa1 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-06-20T12:29:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DanusiaDianeFerreiraDeSousa.pdf: 4059987 bytes, checksum: acb85318e3b617105b582b01e7104aa1 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-20T12:29:04Z (GMT). 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This present work discusses the possibility of any change in the criminal conduct of convicts who became mothers inside the Federal District Women's Penitentiary (PFDF), checking rights guaranteed by Brazilian law for both mothers in prison as for their children. In prison, motherhood is performed ambiguously, since it is seen as a source of happiness and at the same time, it is considered as a way to doubly penalize the inmate mother since the separation between the convicts and their children occurs abruptly, resulting in the weakening of the maternal bond. It is worth noting that the prisoners performing the role of mother even narrowly within the prison because the convicts disciplinary rules must comply and routine of the prison. Thus, being a mother involves a lot of feelings and values, resulting in the search from these women – serving time in prison – for better conditions of living and educating their children. In this sense, it is understood that maternal love might be able to make the imprisoned mothers do not return to crime, because the exercise of motherhood in prison can be a facilitator in the process of social reintegration of convict mothers.
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