Medo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e não-institucionalizadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Luciene Pires de
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Helmer, Denise Santoro, Gomes, Lucy, Fukuda, Cláudia Cristina, Freitas, Marta Helena de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: http://hdl.handle.net/123456789/54
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/7958
Resumo: No presente trabalho foi investigada a natureza dos medos relacionados à morte e ao processo de morrer em mulheres idosas, com 60 a 86 anos, identificando convergências e divergências entre dois grupos: 15 idosas institucionalizadas (II) e 15 não-institucionalizadas (INI). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, conduzidas individualmente e/ou em grupo, fenomenologicamente orientadas, gravadas e posteriormente transcritas. A partir da leitura flutuante do material discursivo, identificaram-se modalidades de medos que se ancoram nas conjecturas de Kastembaum e Aisemberg (1983). Em ambos os grupos, destacaram-se modalidades de medo relacionadas ao processo de morrer: em II, indignidade (40%); em INI, sofrimento pessoal (40%). Encontraram-se, também, outras modalidades não descritas pelos autores referidos, dentre elas: (de)negação e ausência de medo (33,34 e 13,33% para II, 20 e 6,66% para INI, respectivamente). O processo de categorização foi insuficiente para abarcar a complexidade de experiências vividas pelas idosas e respectivas verbalizações. Embora possível compreendê-las a partir de modelos teóricos previamente concebidos, uma série de impressões fugidias relatadas pelas mulheres idosas não se deixaram abarcar em nenhuma espécie de index. Os resultados sugerem que a natureza dos medos relacionados ao processo de morrer está também associada às condições biopsicossociais das idosas estudadas: aquelas do grupo II tendem a temer, mais frequentemente que as do INI, o sentimento de indignidade que acompanha o processo de morrer, por estarem dependentes de outras pessoas. Para aquelas do INI, o medo de morrer tende a ser mais frequentemente relacionado a possíveis sofrimentos físicos que ocorram na hora da morte.
id UCB-2_472455107b90e4a11e81066ea8edf055
oai_identifier_str oai:200.214.135.189:123456789/7958
network_acronym_str UCB-2
network_name_str Repositório Institucional da UCB
spelling Araújo, Luciene Pires deHelmer, Denise SantoroGomes, LucyFukuda, Cláudia CristinaFreitas, Marta Helena de2016-10-10T03:53:14Z2016-10-10T03:53:14Z2009ARAUJO, L. P. ; HELNER, D. S. ; VIANNA, L. G. ; FUKUDA, C. C. ; FREITAS, M. H. . Medo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e não institucionalizadas, Language and Culture, v. 31, p. 6963, 2009.http://hdl.handle.net/123456789/54https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/7958No presente trabalho foi investigada a natureza dos medos relacionados à morte e ao processo de morrer em mulheres idosas, com 60 a 86 anos, identificando convergências e divergências entre dois grupos: 15 idosas institucionalizadas (II) e 15 não-institucionalizadas (INI). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, conduzidas individualmente e/ou em grupo, fenomenologicamente orientadas, gravadas e posteriormente transcritas. A partir da leitura flutuante do material discursivo, identificaram-se modalidades de medos que se ancoram nas conjecturas de Kastembaum e Aisemberg (1983). Em ambos os grupos, destacaram-se modalidades de medo relacionadas ao processo de morrer: em II, indignidade (40%); em INI, sofrimento pessoal (40%). Encontraram-se, também, outras modalidades não descritas pelos autores referidos, dentre elas: (de)negação e ausência de medo (33,34 e 13,33% para II, 20 e 6,66% para INI, respectivamente). O processo de categorização foi insuficiente para abarcar a complexidade de experiências vividas pelas idosas e respectivas verbalizações. Embora possível compreendê-las a partir de modelos teóricos previamente concebidos, uma série de impressões fugidias relatadas pelas mulheres idosas não se deixaram abarcar em nenhuma espécie de index. Os resultados sugerem que a natureza dos medos relacionados ao processo de morrer está também associada às condições biopsicossociais das idosas estudadas: aquelas do grupo II tendem a temer, mais frequentemente que as do INI, o sentimento de indignidade que acompanha o processo de morrer, por estarem dependentes de outras pessoas. Para aquelas do INI, o medo de morrer tende a ser mais frequentemente relacionado a possíveis sofrimentos físicos que ocorram na hora da morte.Fear modalities related to death and dying in institutionalized and noninstitutionalized elderly women. In the present work, the nature of fears related to death and the dying process was investigated in elderly women, 60 to 86 years of age, identifying convergences and divergences between two groups: 15 institutionalized (II) and 15 noninstitutionalized (INI) elderly women. Semi-structuralized interviews were conducted, individually and/or in group, phenomenologically guided, recorded and later transcribed. From the reading of the discursive material, modalities of fears were identified based on the Kastembaum and Aisemberg (1983) conjectures. In both groups, modalities of fear were detected related to the dying process: in group II, indignity (40%) and for group INI, personal suffering (40%). We also found other modalities not described by the authors, including: denial and absence of fear (33.34 and 13.33% for II, and 20 and 6.66% for INI, respectively). The categorization process was insufficient to encompass the complexity of experiences lived by the elderly women and their respective verbalizations. Although it is possible to understand them from previously conceived theoretical models, a series of impressions told by the elderly women did not constitute any type of index. The results suggest that the nature of the fears related to the dying process is also associated with the bio-psycho-social conditions of the elders: those of group II tend to fear, more frequently than INI, the feeling of indignity that accompanies the dying process, from being dependent on other people. For those in INI, the fear of dying tends be related more frequently to the possible physical suffering that occur in the time of death.Made available in DSpace on 2016-10-10T03:53:14Z (GMT). No. of bitstreams: 5 Medo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e nãoi nstitucionalizadas.pdf: 137669 bytes, checksum: 5284edd9bfc50cd40440f58e5a3a69b8 (MD5) license_url: 49 bytes, checksum: d19d342748db5f03ed7aaaa231bf3a91 (MD5) license_text: 21532 bytes, checksum: bfe1917bf6ec5db6296b87b7fcf7c601 (MD5) license_rdf: 22514 bytes, checksum: b8dc4a117ec30017f56ebfb997938df0 (MD5) license.txt: 1888 bytes, checksum: d58b66283bd1e5c2dab46202e362bafc (MD5) Previous issue date: 2009SimPublicadoTextomortemedomulheres idosasinstituição de longa permanênciaMedo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e não-institucionalizadasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleMaringáinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBORIGINALMedo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e nãoi nstitucionalizadas.pdfapplication/pdf137669https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/7958/1/Medo%20%c3%a0%20morte%20e%20ao%20morrer%20em%20idosas%20institucionalizadas%20e%20n%c3%a3oi%20nstitucionalizadas.pdf5284edd9bfc50cd40440f58e5a3a69b8MD51CC-LICENSElicense_urlapplication/octet-stream49https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/7958/2/license_urld19d342748db5f03ed7aaaa231bf3a91MD52license_textapplication/octet-stream21532https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/7958/3/license_textbfe1917bf6ec5db6296b87b7fcf7c601MD53license_rdfapplication/octet-stream22514https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/7958/4/license_rdfb8dc4a117ec30017f56ebfb997938df0MD54LICENSElicense.txttext/plain1888https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/7958/5/license.txtd58b66283bd1e5c2dab46202e362bafcMD55TEXTMedo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e nãoi nstitucionalizadas.pdf.txtMedo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e nãoi nstitucionalizadas.pdf.txtExtracted texttext/plain28784https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/7958/6/Medo%20%c3%a0%20morte%20e%20ao%20morrer%20em%20idosas%20institucionalizadas%20e%20n%c3%a3oi%20nstitucionalizadas.pdf.txt2579e2f2e70e94d5260f8082aed824c5MD56123456789/79582017-01-17 15:12:14.022TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgDQoNCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvL2EgU3IuL1NyYS4gKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcik6DQoNCmEpIENvbmNlZGUgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgQ2F0w7NsaWNhIGRlIEJyYXPDrWxpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGVtIGJhaXhvKSxjb211bmljYXIgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QpIGVtIGZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCBvdSBpbXByZXNzbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8uIA0KDQpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlIGRldMOpbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXJvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIA0KDQpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIENhdMOzbGljYSBkZSBCcmFzw61saWEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUuIA0KDQpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIGZpbmFuY2lhZG8gb3UgYXBvaWFkbyBwb3Igb3V0cmEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBxdWUgbsOjbyBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBDYXTDs2xpY2EgZGUgQnJhc8OtbGlhLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4gDQoNCkEgVW5pdmVyc2lkYWRlIENhdMOzbGljYSBkZSBCcmFzw61saWEgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1ICh2b3Nzbykgbm9tZShzKSBjb21vIG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IGRldGVudG9yKGVzKWRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUsIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgcGFyYSBhbMOpbSBkYXMgcGVybWl0aWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYQ0KDQrDiSBuZWNlc3PDoXJpbyBxdWUgY29uY29yZGUgY29tIGEgbGljZW7Dp2EgZGUgZGlzdHJpYnVpw6fDo28gbsOjby1leGNsdXNpdmEsIGFudGVzIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gcG9kZXIgYXBhcmVjZXIgbmEgUmVwb3NpdMOzcmlvIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBDYXTDs2xpY2EgZGUgQnJhc8OtbGlhLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBwcmV0ZW5kYSBhbGd1bSBlc2NsYXJlY2ltZW50byBlbnRyZSBlbSBjb250YXRvIHBvciBjb3JyZWlvIGVsZXRyw7RuaWNvIC0gY2RpQHVjYi5iciBvdSB0ZWxlZm9uZSAtICgweHg2MSkgMzM1Ni05MDI5LzkwOTkuDQoNCg==Repositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Medo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e não-institucionalizadas
title Medo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e não-institucionalizadas
spellingShingle Medo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e não-institucionalizadas
Araújo, Luciene Pires de
morte
medo
mulheres idosas
instituição de longa permanência
title_short Medo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e não-institucionalizadas
title_full Medo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e não-institucionalizadas
title_fullStr Medo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e não-institucionalizadas
title_full_unstemmed Medo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e não-institucionalizadas
title_sort Medo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e não-institucionalizadas
author Araújo, Luciene Pires de
author_facet Araújo, Luciene Pires de
Helmer, Denise Santoro
Gomes, Lucy
Fukuda, Cláudia Cristina
Freitas, Marta Helena de
author_role author
author2 Helmer, Denise Santoro
Gomes, Lucy
Fukuda, Cláudia Cristina
Freitas, Marta Helena de
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Araújo, Luciene Pires de
Helmer, Denise Santoro
Gomes, Lucy
Fukuda, Cláudia Cristina
Freitas, Marta Helena de
dc.subject.por.fl_str_mv morte
medo
mulheres idosas
instituição de longa permanência
topic morte
medo
mulheres idosas
instituição de longa permanência
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv No presente trabalho foi investigada a natureza dos medos relacionados à morte e ao processo de morrer em mulheres idosas, com 60 a 86 anos, identificando convergências e divergências entre dois grupos: 15 idosas institucionalizadas (II) e 15 não-institucionalizadas (INI). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, conduzidas individualmente e/ou em grupo, fenomenologicamente orientadas, gravadas e posteriormente transcritas. A partir da leitura flutuante do material discursivo, identificaram-se modalidades de medos que se ancoram nas conjecturas de Kastembaum e Aisemberg (1983). Em ambos os grupos, destacaram-se modalidades de medo relacionadas ao processo de morrer: em II, indignidade (40%); em INI, sofrimento pessoal (40%). Encontraram-se, também, outras modalidades não descritas pelos autores referidos, dentre elas: (de)negação e ausência de medo (33,34 e 13,33% para II, 20 e 6,66% para INI, respectivamente). O processo de categorização foi insuficiente para abarcar a complexidade de experiências vividas pelas idosas e respectivas verbalizações. Embora possível compreendê-las a partir de modelos teóricos previamente concebidos, uma série de impressões fugidias relatadas pelas mulheres idosas não se deixaram abarcar em nenhuma espécie de index. Os resultados sugerem que a natureza dos medos relacionados ao processo de morrer está também associada às condições biopsicossociais das idosas estudadas: aquelas do grupo II tendem a temer, mais frequentemente que as do INI, o sentimento de indignidade que acompanha o processo de morrer, por estarem dependentes de outras pessoas. Para aquelas do INI, o medo de morrer tende a ser mais frequentemente relacionado a possíveis sofrimentos físicos que ocorram na hora da morte.
Fear modalities related to death and dying in institutionalized and noninstitutionalized elderly women. In the present work, the nature of fears related to death and the dying process was investigated in elderly women, 60 to 86 years of age, identifying convergences and divergences between two groups: 15 institutionalized (II) and 15 noninstitutionalized (INI) elderly women. Semi-structuralized interviews were conducted, individually and/or in group, phenomenologically guided, recorded and later transcribed. From the reading of the discursive material, modalities of fears were identified based on the Kastembaum and Aisemberg (1983) conjectures. In both groups, modalities of fear were detected related to the dying process: in group II, indignity (40%) and for group INI, personal suffering (40%). We also found other modalities not described by the authors, including: denial and absence of fear (33.34 and 13.33% for II, and 20 and 6.66% for INI, respectively). The categorization process was insufficient to encompass the complexity of experiences lived by the elderly women and their respective verbalizations. Although it is possible to understand them from previously conceived theoretical models, a series of impressions told by the elderly women did not constitute any type of index. The results suggest that the nature of the fears related to the dying process is also associated with the bio-psycho-social conditions of the elders: those of group II tend to fear, more frequently than INI, the feeling of indignity that accompanies the dying process, from being dependent on other people. For those in INI, the fear of dying tends be related more frequently to the possible physical suffering that occur in the time of death.
dc.description.version.pt_BR.fl_txt_mv Sim
dc.description.status.pt_BR.fl_txt_mv Publicado
description No presente trabalho foi investigada a natureza dos medos relacionados à morte e ao processo de morrer em mulheres idosas, com 60 a 86 anos, identificando convergências e divergências entre dois grupos: 15 idosas institucionalizadas (II) e 15 não-institucionalizadas (INI). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, conduzidas individualmente e/ou em grupo, fenomenologicamente orientadas, gravadas e posteriormente transcritas. A partir da leitura flutuante do material discursivo, identificaram-se modalidades de medos que se ancoram nas conjecturas de Kastembaum e Aisemberg (1983). Em ambos os grupos, destacaram-se modalidades de medo relacionadas ao processo de morrer: em II, indignidade (40%); em INI, sofrimento pessoal (40%). Encontraram-se, também, outras modalidades não descritas pelos autores referidos, dentre elas: (de)negação e ausência de medo (33,34 e 13,33% para II, 20 e 6,66% para INI, respectivamente). O processo de categorização foi insuficiente para abarcar a complexidade de experiências vividas pelas idosas e respectivas verbalizações. Embora possível compreendê-las a partir de modelos teóricos previamente concebidos, uma série de impressões fugidias relatadas pelas mulheres idosas não se deixaram abarcar em nenhuma espécie de index. Os resultados sugerem que a natureza dos medos relacionados ao processo de morrer está também associada às condições biopsicossociais das idosas estudadas: aquelas do grupo II tendem a temer, mais frequentemente que as do INI, o sentimento de indignidade que acompanha o processo de morrer, por estarem dependentes de outras pessoas. Para aquelas do INI, o medo de morrer tende a ser mais frequentemente relacionado a possíveis sofrimentos físicos que ocorram na hora da morte.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-10-10T03:53:14Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-10-10T03:53:14Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
status_str publishedVersion
format article
dc.identifier.citation.fl_str_mv ARAUJO, L. P. ; HELNER, D. S. ; VIANNA, L. G. ; FUKUDA, C. C. ; FREITAS, M. H. . Medo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e não institucionalizadas, Language and Culture, v. 31, p. 6963, 2009.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/123456789/54
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/7958
identifier_str_mv ARAUJO, L. P. ; HELNER, D. S. ; VIANNA, L. G. ; FUKUDA, C. C. ; FREITAS, M. H. . Medo à morte e ao morrer em idosas institucionalizadas e não institucionalizadas, Language and Culture, v. 31, p. 6963, 2009.
url http://hdl.handle.net/123456789/54
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/7958
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv Texto
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UCB
instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron:UCB
instname_str Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron_str UCB
institution UCB
reponame_str Repositório Institucional da UCB
collection Repositório Institucional da UCB
bitstream.url.fl_str_mv https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/7958/1/Medo%20%c3%a0%20morte%20e%20ao%20morrer%20em%20idosas%20institucionalizadas%20e%20n%c3%a3oi%20nstitucionalizadas.pdf
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/7958/2/license_url
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/7958/3/license_text
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/7958/4/license_rdf
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/7958/5/license.txt
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/7958/6/Medo%20%c3%a0%20morte%20e%20ao%20morrer%20em%20idosas%20institucionalizadas%20e%20n%c3%a3oi%20nstitucionalizadas.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5284edd9bfc50cd40440f58e5a3a69b8
d19d342748db5f03ed7aaaa231bf3a91
bfe1917bf6ec5db6296b87b7fcf7c601
b8dc4a117ec30017f56ebfb997938df0
d58b66283bd1e5c2dab46202e362bafc
2579e2f2e70e94d5260f8082aed824c5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1724829833082437632