Análise das prescrições de antimicrobianos em procedimentos odontológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Fernanda Andrade da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12444
Resumo: Objetivo: Analisar as prescrições de antimicrobianos como profilaxia em procedimentos odontológicos cirúrgicos. Metodologia: A pesquisa foi realizada em duas farmácias comunitárias na cidade de Brasília, Distrito Federal, com a participação de 149 pacientes voluntários. A coleta de dados foi realizada em duas partes, a primeira sendo um questionário aplicado ao paciente sobre a indicação clínica do fármaco prescrito, e a segunda parte a transcrição do receituário para análise. Discussão/Resultados: Dos dados coletados, 46% afirmaram que tiveram troca de antimicrobiano em alguma ocasião por ineficiência no tratamento, sendo que 28,7% utilizaram antimicrobianos a menos de seis meses, indicando perfil de resistência. Quanto a análise dos receituários, 2% foram prescritos metronidazol como antibiótico profilático, o que não é indicado. Ao total 86% das prescrições não estavam de acordo com a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, quanto ao tempo de tratamento profilático. O tempo de profilaxia deverá ser de no máximo 24 horas para diminuir risco de resistência e prevenir efeitos adversos. Conclusão: A maioria dos receituários não estão adequados ao recomendado, o que gera grande preocupação com a saúde dos usuários e o desenvolvimento de resistência antimicrobiana. Os dados sugerem uma maior necessidade de educação em saúde aos profissionais prescritores.
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Discussão/Resultados: Dos dados coletados, 46% afirmaram que tiveram troca de antimicrobiano em alguma ocasião por ineficiência no tratamento, sendo que 28,7% utilizaram antimicrobianos a menos de seis meses, indicando perfil de resistência. Quanto a análise dos receituários, 2% foram prescritos metronidazol como antibiótico profilático, o que não é indicado. Ao total 86% das prescrições não estavam de acordo com a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, quanto ao tempo de tratamento profilático. O tempo de profilaxia deverá ser de no máximo 24 horas para diminuir risco de resistência e prevenir efeitos adversos. Conclusão: A maioria dos receituários não estão adequados ao recomendado, o que gera grande preocupação com a saúde dos usuários e o desenvolvimento de resistência antimicrobiana. Os dados sugerem uma maior necessidade de educação em saúde aos profissionais prescritores.Objective: Analyze the antimicrobial prescriptions as prophylaxis in surgical dental procedures. Methodology: The research was conducted in two community pharmacies in the city of Brasília, Federal District, with the participation of 149 volunteer patients. The data collection was conducted in two parts, the first one being a questionnaire applied to the patient on the clinical indication of the prescribed medicine, and the second part the transcription of the prescription for analysis. Discussion / Results: Of the collected data, 46% said that they had an exchange of antimicrobial on some occasion because of the inefficiency in the treatment, of which 28.7% used antimicrobial less than six months, indicating resistance profile. Regarding the analysis of prescriptions, 2% were prescribed metronidazole as a prophylactic antibiotic, which is not indicated. 86% of the prescriptions were not in accordance with the recommendation of the National Health Surveillance Agency, about the prophylactic treatment time. The prophylaxis time should be a maximum of 24 hours to reduce the risk of resistance and preventing adverse effects. Conclusion: The majority of prescriptions are not adequate to the recommended, which causes great concern to the health of users and the development of antimicrobial resistance. The data suggest a greater need for health education to prescribers.Submitted by Maria José Martins (mmartins@ucb.br) on 2019-10-21T16:57:14Z No. of bitstreams: 1 FernandaAndradedaSilvaTCCGraduacao2016.pdf: 1026216 bytes, checksum: 6bc0d287ddadaafe796fc710508d6810 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2019-10-25T17:17:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FernandaAndradedaSilvaTCCGraduacao2016.pdf: 1026216 bytes, checksum: 6bc0d287ddadaafe796fc710508d6810 (MD5)Made available in DSpace on 2019-10-25T17:17:21Z (GMT). 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Objective: Analyze the antimicrobial prescriptions as prophylaxis in surgical dental procedures. Methodology: The research was conducted in two community pharmacies in the city of Brasília, Federal District, with the participation of 149 volunteer patients. The data collection was conducted in two parts, the first one being a questionnaire applied to the patient on the clinical indication of the prescribed medicine, and the second part the transcription of the prescription for analysis. Discussion / Results: Of the collected data, 46% said that they had an exchange of antimicrobial on some occasion because of the inefficiency in the treatment, of which 28.7% used antimicrobial less than six months, indicating resistance profile. Regarding the analysis of prescriptions, 2% were prescribed metronidazole as a prophylactic antibiotic, which is not indicated. 86% of the prescriptions were not in accordance with the recommendation of the National Health Surveillance Agency, about the prophylactic treatment time. The prophylaxis time should be a maximum of 24 hours to reduce the risk of resistance and preventing adverse effects. Conclusion: The majority of prescriptions are not adequate to the recommended, which causes great concern to the health of users and the development of antimicrobial resistance. The data suggest a greater need for health education to prescribers.
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