Percepção corporal x comportamentos de risco para doenças não transmissíveis

• Autor(a) principal: Reis, Luciana de Jesus dos
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8843
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO; Nutrição; Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT); Consumo alimentar; Hábitos alimentares

O presente estudo trata-se de um estudo transversal, cujo objetivo foi o de conhecer as percepções dos indivíduos acerca do próprio biótipo correlacionando com fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). A amostra foi composta por 170 sujeitos, adultos, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 45 anos. O questionário, auto-aplicável, foi composto por dados demográficos, histórico familiar para DCNT, consumo de álcool, tabagismo, prática de atividade física, frequência e composição das refeições/semana. Os resultados demonstraram que os indivíduos participantes desta pesquisa encontram-se no grupo de risco ao aparecimento de uma ou mais DCNT, devido ao forte componente genético, agravado pelos comportamentos de risco, dos quais: Uso de tabaco e álcool; hábitos alimentares inadequados e baixa adesão à prática de exercícios físicos regulares. Foi notória a insatisfação com a silhueta, em ambos os sexos; bem como o desejo do estereótipo “magro” para as mulheres e preocupação com padrões estéticos impostos pela mídia, dentre os homens. Apesar das aspirações de um “corpo perfeito”, a maioria dos indivíduos afirmou que come excessivamente. Os achados desta pesquisa mostram a necessidade da implementação de atitudes que previnam agravos à saúde e permitam a melhoria da saúde e da qualidade de vida. Reforça a necessidade de incentivo à prática de exercícios físicos regulares, alimentação saudável e abandono do vício do tabaco e de álcool. Neste sentido, o papel do nutricionista também deve ser o de orientação a padrões estéticos saudáveis e não somente influenciados pela mídia, levando o paciente a alcançar o “corpo perfeito” sem se descuidar da saúde orientando-o que o corpo pode e deve ser pensado em suas múltiplas dimensões não se restringindo a padrões modulares estéticos.