Influência de compostos aleloquímicos de Lavoisiera imbricata (Thumb) DC. (Melastomataceae Juss.)
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Data de Publicação: | 2017 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9090 |
Resumo: | Ensaios fitotóxicos são realizados para testar o efeito que uma espécie pode provocar em outras espécies no meio ambiente. As moléculas responsáveis por esse efeito são os aleloquímicos, essas biomoléculas são capazes de provocar efeitos positivos e negativos, sendo os negativos mais conhecidos como a capacidade de inibir a germinação, o crescimento e o desenvolvimento de plântula. A Lavoisiera imbricata (Thumb) DC é uma espécie nativa do Cerrado que vem ocupando grandes áreas e comprometendo a biodiversidade local, sendo assim um indicativo de apresentar biomoléculas com um possível potencial fitotóxico. Com isso, esse trabalho avaliou a influência fitotóxica de compostos aleloquímicos de Lavoisiera imbricata sobre os parâmetros germinativos, o crescimento e desenvolvimento das espécies alvos Lactuva sativa, Solanum lycopersicum, Trembleya parviflora e Lavoisiera imbricata. Para isso, foram coletadas folhas verdes e senescentes de Lavoisiera imbricata, procedendo para cada tipo de folha da seguinte maneira: trituração das folhas, preparação de extrato aquoso, liofilização do extrato aquoso, montagem de bioensaio de germinação, e também de desenvolvimento, com extrato aquoso preparado a partir do material vegetal liofilizado nas concentrações de 2000, 1000, 500, 250, 125 e 0 ppms. Foi possível perceber um efeito fitotóxico do extrato aquoso das folhas de Lavoisiera imbricata sobre as espécies alvo Lactuva sativa e Solanum lycopersicum, à medida que a concentração aumentava, o efeito fitotóxico era maior. Não foi possível verificar esse efeito nas espécies Trembleya parviflora e Lavoisiera imbricata devido ao fato de as sementes estarem inviáveis para os bioensaios realizados. Foram identificados alcaloides, cumarinas e ácidos orgânicos em ambos os tipos de folhas de Lavoisiera imbricata. Assim, conclui-se que Lavoisiera imbricata possui compostos capazes de produzir efeito fitotóxico sobre as espécies Lactuva sativa e Solanum lycopersicum. |
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Eugênio, Chesterton Ulysses OrlandoMachado, Cristiane Alves2017-07-12T11:55:27Z2017-07-112017-07-12T11:55:27Z2017-06-06MACHADO, Cristiane Alves. Influência de compostos aleloquímicos de Lavoisiera imbricata (Thumb) DC. (Melastomataceae Juss.). 2017. 39 f. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2017.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9090Ensaios fitotóxicos são realizados para testar o efeito que uma espécie pode provocar em outras espécies no meio ambiente. As moléculas responsáveis por esse efeito são os aleloquímicos, essas biomoléculas são capazes de provocar efeitos positivos e negativos, sendo os negativos mais conhecidos como a capacidade de inibir a germinação, o crescimento e o desenvolvimento de plântula. A Lavoisiera imbricata (Thumb) DC é uma espécie nativa do Cerrado que vem ocupando grandes áreas e comprometendo a biodiversidade local, sendo assim um indicativo de apresentar biomoléculas com um possível potencial fitotóxico. Com isso, esse trabalho avaliou a influência fitotóxica de compostos aleloquímicos de Lavoisiera imbricata sobre os parâmetros germinativos, o crescimento e desenvolvimento das espécies alvos Lactuva sativa, Solanum lycopersicum, Trembleya parviflora e Lavoisiera imbricata. Para isso, foram coletadas folhas verdes e senescentes de Lavoisiera imbricata, procedendo para cada tipo de folha da seguinte maneira: trituração das folhas, preparação de extrato aquoso, liofilização do extrato aquoso, montagem de bioensaio de germinação, e também de desenvolvimento, com extrato aquoso preparado a partir do material vegetal liofilizado nas concentrações de 2000, 1000, 500, 250, 125 e 0 ppms. Foi possível perceber um efeito fitotóxico do extrato aquoso das folhas de Lavoisiera imbricata sobre as espécies alvo Lactuva sativa e Solanum lycopersicum, à medida que a concentração aumentava, o efeito fitotóxico era maior. Não foi possível verificar esse efeito nas espécies Trembleya parviflora e Lavoisiera imbricata devido ao fato de as sementes estarem inviáveis para os bioensaios realizados. Foram identificados alcaloides, cumarinas e ácidos orgânicos em ambos os tipos de folhas de Lavoisiera imbricata. Assim, conclui-se que Lavoisiera imbricata possui compostos capazes de produzir efeito fitotóxico sobre as espécies Lactuva sativa e Solanum lycopersicum.Phytotoxic tests are performed to test the effect that a species can cause on other species in the environment. The molecules responsible for this effect are the allelochemicals, such biomolecules are capable of provoking positive and negative effects, the negative ones are better known as the ability to inhibit germination, growth and development of seed and seedling. The Lavoisiera imbricata is a native species of Cerrado (a Brazilian biome) that has been occupying large areas compromising the local biodiversity, thus being indicative of a possible phytotoxic potential to be tested. This work evaluated the phytotoxic influence of Lavoisiera imbricata on germination, growth and development of Lactuva sativa, Solanum lycopersicum, Trembleya parvifloraand Lavoisiera imbricata. For this, green and senescent leaves were collected, proceeding for each leaf type as follows: leaf grinding, preparation of aqueous extract, lyophilization of the aqueous extract, germination bioassay assembly, and also development, with aqueous extract prepared from lyophilized plant material at concentrations of 2000, 1000, 500, 250, 125 and 0 ppms. It was possible to observe in this study a phytotoxic effect of the leaves on the target species Lactuva sativa and Solanum lycopersicum, as long as the concentration increased, the phytotoxic effect was higher. It was not possible to verify this effect in the species Trembleya parviflora and Lavoisiera imbricata because the seeds were not viable for the bioassays performed. Alkaloids, coumarins and organic acids were identified in both types of leaves of Lavoisieraimbricata. Thus, it is concluded that Lavoisiera imbricata has compounds capable of producing phytotoxic effect on the target species studied.Submitted by Ana Claudia Rodrigues Ferreira (anaclaudiaf@ucb.br) on 2017-07-11T14:48:00Z No. of bitstreams: 1 CristianeAlvesMachado.pdf: 1160852 bytes, checksum: c02a3ae243b98a54494277f67addf94b (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-07-12T11:55:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CristianeAlvesMachado.pdf: 1160852 bytes, checksum: c02a3ae243b98a54494277f67addf94b (MD5)Made available in DSpace on 2017-07-12T11:55:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CristianeAlvesMachado.pdf: 1160852 bytes, checksum: c02a3ae243b98a54494277f67addf94b (MD5) Previous issue date: 2017-06-06porUniversidade Católica de BrasíliaCiências Biológicas (Graduação)UCBBrasilEscola de Exatas, Arquitetura e Meio AmbienteCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASMelastomataceaeAleloquímicosFitotoxicidadeFitoquímicaInfluência de compostos aleloquímicos de Lavoisiera imbricata (Thumb) DC. (Melastomataceae Juss.)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBORIGINALCristianeAlvesMachado.pdfCristianeAlvesMachado.pdfMonografiaapplication/pdf1160852https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9090/1/CristianeAlvesMachado.pdfc02a3ae243b98a54494277f67addf94bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9090/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTCristianeAlvesMachado.pdf.txtCristianeAlvesMachado.pdf.txtExtracted texttext/plain82062https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9090/3/CristianeAlvesMachado.pdf.txtff5e5468ed521cdebbad6e578717e543MD53123456789/90902017-07-14 01:04:28.038TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/ |
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Ensaios fitotóxicos são realizados para testar o efeito que uma espécie pode provocar em outras espécies no meio ambiente. As moléculas responsáveis por esse efeito são os aleloquímicos, essas biomoléculas são capazes de provocar efeitos positivos e negativos, sendo os negativos mais conhecidos como a capacidade de inibir a germinação, o crescimento e o desenvolvimento de plântula. A Lavoisiera imbricata (Thumb) DC é uma espécie nativa do Cerrado que vem ocupando grandes áreas e comprometendo a biodiversidade local, sendo assim um indicativo de apresentar biomoléculas com um possível potencial fitotóxico. Com isso, esse trabalho avaliou a influência fitotóxica de compostos aleloquímicos de Lavoisiera imbricata sobre os parâmetros germinativos, o crescimento e desenvolvimento das espécies alvos Lactuva sativa, Solanum lycopersicum, Trembleya parviflora e Lavoisiera imbricata. Para isso, foram coletadas folhas verdes e senescentes de Lavoisiera imbricata, procedendo para cada tipo de folha da seguinte maneira: trituração das folhas, preparação de extrato aquoso, liofilização do extrato aquoso, montagem de bioensaio de germinação, e também de desenvolvimento, com extrato aquoso preparado a partir do material vegetal liofilizado nas concentrações de 2000, 1000, 500, 250, 125 e 0 ppms. Foi possível perceber um efeito fitotóxico do extrato aquoso das folhas de Lavoisiera imbricata sobre as espécies alvo Lactuva sativa e Solanum lycopersicum, à medida que a concentração aumentava, o efeito fitotóxico era maior. Não foi possível verificar esse efeito nas espécies Trembleya parviflora e Lavoisiera imbricata devido ao fato de as sementes estarem inviáveis para os bioensaios realizados. Foram identificados alcaloides, cumarinas e ácidos orgânicos em ambos os tipos de folhas de Lavoisiera imbricata. Assim, conclui-se que Lavoisiera imbricata possui compostos capazes de produzir efeito fitotóxico sobre as espécies Lactuva sativa e Solanum lycopersicum. |
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