Análise da mecânica pulmonar em modelo experimental de sepse

• Autor(a) principal: Carvalho, Rodrigo Storck
• Data de Publicação: 2005
• Outros Autores: Pinho, André Gustavo Magalhães de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12785
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Sepse; Disfunção pulmonar; Função respiratória

Introdução: A sepse é importante causa da síndrome do desconforto respiratório agudo extrapulmonar. Anualmente os óbitos causados por sepse passam dos 200.000 nos EUA. Edema pulmonar tem sido apontado como disfunção primária no desenvolvimento da síndrome do desconforto respiratório agudo. Objetivo: Verificar se há alteração na mecânica pulmonar de camundongos com sepse. Método: Foram utilizados 34 camundongos Balb/c divididos em dois grupos: sobrevida (n=15) e mecânica respiratória (n=19). O grupo sobrevida foi dividido em três subgrupos: CTRL (n=5), SL-CLP (n=5) e L-CLP (n=5). O grupo mecânica respiratória foi dividido em três subgrupos: CTRL (n=5), SL-CLP (n=7) e L-CLP (n=7). A sepse foi induzida pelo método cecal ligation and puncture, usando um estímulo sub letal (SL-CLP) e outro letal (L-CLP). A mecânica pulmonar foi medida oito horas após a intervenção, sendo obtida utilizando o método da oclusão ao final de inspiração. Dentro do grupo mecânica pulmonar foram estudadas as seguintes variáveis: ΔPtot, ΔP1, ΔP2, Edyn e Est. Os dados foram analisados por meio do teste estatístico ANOVA One-Way. Resultados: Os dados do grupo sobrevida determinaram a eficácia do modelo utilizado (CLP). Não houve diferença estatística entre os subgrupos da mecânica pulmonar quando analisada a Edyn e a Est, bem como também não houve diferença estatística entre os subgrupos da mecânica pulmonar quando analisada a ΔPtot, ΔP1 e a ΔP2. Conclusão: Concluímos que não há lesão estrutural no pulmão, bem como não há alteração nos componentes viscoso e viscoelástico do pulmão quando essas variáveis foram estudadas com oito horas após a intervenção.