Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos no setor de neurologia adulto da clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Católica de Brasília

• Autor(a) principal: Meireles, Nayane Lemos de Assis
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12595
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL; Perfil epidemiológico; Distúrbios neurológicos; Fisioterapia; Clínica-escola

As doenças neurológicas têm uma grande incidência anual no Brasil e no mundo, atingindo 1 bilhão de pessoas. Dentre os pacientes que sobrevivem, a maioria evolui com sequelas neurológicas, desenvolvendo fatores que levam à incapacidades funcionais. A fisioterapia tem o objetivo de tratar esses distúrbios, porém, a situação da saúde pública do Brasil nem sempre permite que todo cidadão tenha acesso aos cuidados básicos e a reabilitação. Com isso, as clínicas-escolas surgem como uma boa alternativa, onde essa população consegue uma assistência de qualidade por meio de atendimento especializado. Sendo assim, o objetivo do estudo foi verificar os dados epidemiológicos, as principais características e alterações cinético-funcionais causadas por lesões neurológicas dos pacientes atendidos no setor de neurologia adulto da Clínica Escola de Fisioterapia. Foi realizada uma análise descritiva, quantitativa e retrospectiva dos prontuários dos pacientes que foram atendidos no período de fevereiro de 2017 a julho de 2018, na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Católica de Brasília do setor de neurologia adulto. As variáveis coletadas foram: faixa etária, diagnóstico clinico, diagnóstico fisioterapêutico, atividades laborais, sexo, patologias associadas e queixa principal. De acordo com a análise, destacaram-se pacientes do sexo feminino (51,14%), idosos (29,55%) e aposentados (39,77%), apresentando como maior prevalência o diagnóstico clínico de Acidente Vascular Encefálico (30,68%), tendo a Hipertensão Arterial Sistêmica (20,45%) a principal patologia associada. Como diagnóstico fisioterapêutico houve prevalência da hemiparesia (32,95%), e a queixa principal foram as disfunções motoras (50%). Pode-se concluir que o uso de dados epidemiológicos é importante para atuar na prevenção das principais causas etiológicas das patologias encontradas e para caracterizar os indivíduos que procuram o atendimento fisioterapêutico.