Efeitos da radiação ultravioleta na produção primária de algas perifíticas de uma lagoa oligotrófica do cerrado

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Autor(a) principal: Carvalho Júnior, André Rodrigues de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://200.214.135.189:9443/jspui/jspui/handle/123456789/13689
Resumo: A produção primária é um dos serviços ecossistêmicos mais importantes para a manutenção da biosfera. Em lagoas rasas oligotróficas como as que encontramos no bioma Cerrado, o perifíton e as macrófitas aquáticas constituem os principais produtores primários, que utilizam comprimentos de onda de 400 a 700nm conhecida como radiação fotossinteticamente ativa (PAR). No Distrito Federal, as lagoas naturais ocorrem em altitudes em torno de 1000 metros. Nessas condições, a radiação ultravioleta (UV) penetraintensamente, sendo um filtro ecológico que eventualmente pode inibir a atividade fotossintética. Sendo assim, esse trabalho teve como objetivo analisar a taxa fotossintética de algas no perifíton, e os efeitos causados pela UV, em especial a proporção de pigmentos (carotenoides,clorofila e fenólicos), e quantidade de proteínas em uma lagoa.A taxa fotossintética foi medida a partir da raspagem de material perifítico, que foi incubado em sacos transparentes com diferentes filtros que restringiam a passagem de UV, sendo eles: PAB (PAR+UVA+UVB), PA (PAR+UVA) e P (PAR).Valores iniciais e finais de oxigênio foram tomados com um eletrodo do tipo Clark. Não houve diferenças estatísticas entre os tratamentos com os filtros de UV. A maior taxa fotossintética foi durante o período de chuva 2,32±1,27µmol de O2 µg chl-a-1 h-1 cerca de 10 vezes maior do que no período de seca-chuva 0,26±0,54µmol de O2 µg chl-a -1 h-1 . A concentração de carotenoides foi de 1,04 ± 0,21µg.mL-1 no período de chuva e 0,73 ± 0,31µg.mL-1 no período de seca-chuva, a concentração de fenólicos foi de 0,36 ± 0,01mg.mL-1 no período de chuva e 0,23 ± 0,01mg.mL-1 durante o período de seca-chuva, a concentração de proteínas foi de 0,03 ± 0,00µg.mL-1 no período de chuva e durante a seca-chuva 0,02 ± 0,00µg/mL. Infere-se que fatores do período chuvoso relacionado ao carregamento de nutrientes das áreas adjacentes durante a chuva, poderiam explicar a maior condutividade elétrica e também os maiores valores das respostas fisiológicas, com exceção das clorofilas, a ficoflórula da Lagoa do Cedro devem possuir mecanismos constitutivos de proteção à radiação UV, que as protege no curto espaço de tempo
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spelling Guimarães, MelinaCarvalho Júnior, André Rodrigues de2021-09-09T13:37:13Z2021-09-062021-09-09T13:37:13Z2021-07-08CARVALHO JÚNIOR, André Rodrigues de. Efeitos da radiação ultravioleta na produção primária de algas perifíticas de uma lagoa oligotrófica do cerrado. 2021. 15 f. Artigo (Graduação em Direito) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2021.https://200.214.135.189:9443/jspui/jspui/handle/123456789/13689Submitted by Lucivânia Carmo (lucivania.carmo@ucb.br) on 2021-09-06T13:51:33Z No. of bitstreams: 1 AndréRodriguesdeCarvalhoJúniorTCC2021.pdf: 2133815 bytes, checksum: bb3548d552aa702a35a58cf5f74dc895 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2021-09-09T13:37:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AndréRodriguesdeCarvalhoJúniorTCC2021.pdf: 2133815 bytes, checksum: bb3548d552aa702a35a58cf5f74dc895 (MD5)Made available in DSpace on 2021-09-09T13:37:13Z (GMT). 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Sendo assim, esse trabalho teve como objetivo analisar a taxa fotossintética de algas no perifíton, e os efeitos causados pela UV, em especial a proporção de pigmentos (carotenoides,clorofila e fenólicos), e quantidade de proteínas em uma lagoa.A taxa fotossintética foi medida a partir da raspagem de material perifítico, que foi incubado em sacos transparentes com diferentes filtros que restringiam a passagem de UV, sendo eles: PAB (PAR+UVA+UVB), PA (PAR+UVA) e P (PAR).Valores iniciais e finais de oxigênio foram tomados com um eletrodo do tipo Clark. Não houve diferenças estatísticas entre os tratamentos com os filtros de UV. A maior taxa fotossintética foi durante o período de chuva 2,32±1,27µmol de O2 µg chl-a-1 h-1 cerca de 10 vezes maior do que no período de seca-chuva 0,26±0,54µmol de O2 µg chl-a -1 h-1 . 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Infere-se que fatores do período chuvoso relacionado ao carregamento de nutrientes das áreas adjacentes durante a chuva, poderiam explicar a maior condutividade elétrica e também os maiores valores das respostas fisiológicas, com exceção das clorofilas, a ficoflórula da Lagoa do Cedro devem possuir mecanismos constitutivos de proteção à radiação UV, que as protege no curto espaço de tempoporUniversidade Católica de BrasíliaCiências Biológicas (Graduação)UCBBrasilEscola de Exatas, Arquitetura e Meio AmbienteCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASEcofisiologiaFotossínteseFotobiologiaEfeitos da radiação ultravioleta na produção primária de algas perifíticas de uma lagoa oligotrófica do cerradoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBTEXTAndréRodriguesdeCarvalhoJúniorTCC2021.pdf.txtAndréRodriguesdeCarvalhoJúniorTCC2021.pdf.txtExtracted texttext/plain59959https://200.214.135.189:9443/jspui/bitstream/123456789/13689/3/Andr%c3%a9RodriguesdeCarvalhoJ%c3%baniorTCC2021.pdf.txt6fc51cda22bd00a523bb9dedfca4b95bMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81869https://200.214.135.189:9443/jspui/bitstream/123456789/13689/2/license.txt4d5160124c10e76e035be9c2700508e4MD52ORIGINALAndréRodriguesdeCarvalhoJúniorTCC2021.pdfAndréRodriguesdeCarvalhoJúniorTCC2021.pdfArtigoapplication/pdf2133815https://200.214.135.189:9443/jspui/bitstream/123456789/13689/1/Andr%c3%a9RodriguesdeCarvalhoJ%c3%baniorTCC2021.pdfbb3548d552aa702a35a58cf5f74dc895MD51123456789/136892021-09-13 14:35:53.213TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhbnRlIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/
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description A produção primária é um dos serviços ecossistêmicos mais importantes para a manutenção da biosfera. Em lagoas rasas oligotróficas como as que encontramos no bioma Cerrado, o perifíton e as macrófitas aquáticas constituem os principais produtores primários, que utilizam comprimentos de onda de 400 a 700nm conhecida como radiação fotossinteticamente ativa (PAR). No Distrito Federal, as lagoas naturais ocorrem em altitudes em torno de 1000 metros. Nessas condições, a radiação ultravioleta (UV) penetraintensamente, sendo um filtro ecológico que eventualmente pode inibir a atividade fotossintética. Sendo assim, esse trabalho teve como objetivo analisar a taxa fotossintética de algas no perifíton, e os efeitos causados pela UV, em especial a proporção de pigmentos (carotenoides,clorofila e fenólicos), e quantidade de proteínas em uma lagoa.A taxa fotossintética foi medida a partir da raspagem de material perifítico, que foi incubado em sacos transparentes com diferentes filtros que restringiam a passagem de UV, sendo eles: PAB (PAR+UVA+UVB), PA (PAR+UVA) e P (PAR).Valores iniciais e finais de oxigênio foram tomados com um eletrodo do tipo Clark. Não houve diferenças estatísticas entre os tratamentos com os filtros de UV. A maior taxa fotossintética foi durante o período de chuva 2,32±1,27µmol de O2 µg chl-a-1 h-1 cerca de 10 vezes maior do que no período de seca-chuva 0,26±0,54µmol de O2 µg chl-a -1 h-1 . A concentração de carotenoides foi de 1,04 ± 0,21µg.mL-1 no período de chuva e 0,73 ± 0,31µg.mL-1 no período de seca-chuva, a concentração de fenólicos foi de 0,36 ± 0,01mg.mL-1 no período de chuva e 0,23 ± 0,01mg.mL-1 durante o período de seca-chuva, a concentração de proteínas foi de 0,03 ± 0,00µg.mL-1 no período de chuva e durante a seca-chuva 0,02 ± 0,00µg/mL. Infere-se que fatores do período chuvoso relacionado ao carregamento de nutrientes das áreas adjacentes durante a chuva, poderiam explicar a maior condutividade elétrica e também os maiores valores das respostas fisiológicas, com exceção das clorofilas, a ficoflórula da Lagoa do Cedro devem possuir mecanismos constitutivos de proteção à radiação UV, que as protege no curto espaço de tempo
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