Análise da composição química de almoços comercializados em shoppings centers X saúde do trabalhador

• Autor(a) principal: Sales, Crislane dos Santos
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Pereira, Izamara Cristina Pinheiro
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11256
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO; Nutrição; Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT; Doenças Crônicas Não Transmissíveis - DCNT

Nas últimas décadas o modus vivendi urbano têm impactado na redução de tempo para cuidados com a alimentação com consequente aumento no consumo de refeições prontas, o que favorece a ampliação do número de estabelecimentos do setor de alimentação, em especial os restaurantes e redes de fast food que cresceram, diversificaram e aumentaram suas opções de cardápio. No Brasil é fato que os trabalhadores figuram como os maiores consumidores de refeições fora dos domicílios, uma vez que muitos empregadores optam pela oferta de vales alimentação ou tickets refeição que permitem a compra de alimentos em supermercados, restaurantes comerciais, e outros tipos de empresas comerciantes de gêneros alimentícios. Neste sentido, o presente estudo qualitativo e quantitativo descritivo, teve o propósito de identificar a composição química de refeições, tipo “combo/almoço” comercializadas por franquias de fast foods presentes em shoppings centers do Distrito Federal (DF), tomando por parâmetros os valores referências do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Para tanto foram analisados 4 restaurantes totalizando 12 preparações do tipo “combo/prato feito”. Os resultados apresentam inadequações de gorduras, com valores acima do desejável, em 83,33% (n = 10) dos pratos. Já com relação aos carboidratos 91,66% (n=11) se encontraram abaixo do recomendando pelo Programa. O sódio estava em excesso em 25% (n=3) dos cardápios analisados. Conclui-se que se faz necessária a reformulação dos cardápios desses estabelecimentos para a garantia da oferta de alternativas saudáveis aos comensais, como prevenção de agravos à saúde, em especial às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). O Prato Legal, previsto pelo PAT, pode ser uma ferramenta importante para a construção de cardápios de refeições do tipo combo com consequente oferta de uma alimentação equilibrada.