Direito para quem? Estratégias de enfrentamento da população negra perante violência policial
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/13815 |
Resumo: | Analisar as estratégias de enfrentamento da população negra frente a violência policial se faz necessário quando olhamos mais atentamente o contexto histórico e social em que vivemos. Igualmente relevante é compreender a formação da cidadania negra no Brasil, sua trajetória e, principalmente, a violação de direitos referida ao negro e suas consequências sociais, que reverberam até os dias atuais. Além de se debruçar sobre a violência policial que não só é legitimada pelo Estado, como também pautada em um sistema institucionalmente racista, que reconhece o negro como um “sujeito pré-disposto a cometer um crime” pautado na construção da suspeição por parte da polícia. E, por fim, conceituar as estratégias de enfrentamento são fundamentais para classificar e analisar as estratégias que as pessoas negras utilizam frente a esta situação estressora. Para isso foram analisados 10 relatos extraídos da rede social Facebook através da hashtag “MeuPrimeiroAbusopolicial” e a partir dos relatos foram identificadas e analisadas três principais categorias de estratégias de enfrentamento. A primeira diz respeito ao enfrentamento no momento da abordagem policial, isto é, o sujeito faz uso de estratégias focadas em ações que podem ser passivas, ativas ou na proteção ao outro. A segunda categoria se refere às estratégias de enfrentamento adotadas após a abordagem policial, ou seja, ações e comportamentos que o indivíduo desenvolve após ter sofrido a violência policial. A terceira, por fim, diz respeito às estratégias cognitivas de enfrentamento. Elas abordam as mudanças de atitudes e cognições do sujeito a partir da violência sofrida. Essa análise permite ilustrar como, mesmo após mais de um século que a escravidão foi abolida no Brasil, a população negra ainda tem seus direitos e sua cidadania negligenciados por parte do Estado. |
id |
UCB-2_f2b482df7c472124b6fc4f6ce5c564e2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:200.214.135.189:123456789/13815 |
network_acronym_str |
UCB-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UCB |
spelling |
Freitas, Eduarda RezendeAlmeida, Sabrina Pereira de2021-09-30T19:57:42Z2021-09-282021-09-30T19:57:42Z2021ALMEIDA, Sabrina Pereira de. Direito para quem? Estratégias de enfrentamento da população negra perante violência policial. 2021. 51 f. Monografia (Graduação em Psicologia) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2021.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/13815Analisar as estratégias de enfrentamento da população negra frente a violência policial se faz necessário quando olhamos mais atentamente o contexto histórico e social em que vivemos. Igualmente relevante é compreender a formação da cidadania negra no Brasil, sua trajetória e, principalmente, a violação de direitos referida ao negro e suas consequências sociais, que reverberam até os dias atuais. Além de se debruçar sobre a violência policial que não só é legitimada pelo Estado, como também pautada em um sistema institucionalmente racista, que reconhece o negro como um “sujeito pré-disposto a cometer um crime” pautado na construção da suspeição por parte da polícia. E, por fim, conceituar as estratégias de enfrentamento são fundamentais para classificar e analisar as estratégias que as pessoas negras utilizam frente a esta situação estressora. Para isso foram analisados 10 relatos extraídos da rede social Facebook através da hashtag “MeuPrimeiroAbusopolicial” e a partir dos relatos foram identificadas e analisadas três principais categorias de estratégias de enfrentamento. A primeira diz respeito ao enfrentamento no momento da abordagem policial, isto é, o sujeito faz uso de estratégias focadas em ações que podem ser passivas, ativas ou na proteção ao outro. A segunda categoria se refere às estratégias de enfrentamento adotadas após a abordagem policial, ou seja, ações e comportamentos que o indivíduo desenvolve após ter sofrido a violência policial. A terceira, por fim, diz respeito às estratégias cognitivas de enfrentamento. Elas abordam as mudanças de atitudes e cognições do sujeito a partir da violência sofrida. Essa análise permite ilustrar como, mesmo após mais de um século que a escravidão foi abolida no Brasil, a população negra ainda tem seus direitos e sua cidadania negligenciados por parte do Estado.Analizar las estrategias de enfrentamiento de la población negra frente a la violencia policial se hace preciso cuando miramos más atentamente el contexto histórico y social en el que vivimos. Por la misma importancia, compriender la formacíon de la cidadania negra en el Brasil, su trajetoria e principalmiente la violación de derechos dichos a el negro e sus consecuencias sociales en que reverberan hasta los dias de hoy. Además, la violencia policial no és solamiente legitimada por el Estado, tambien basada en un sistema institucionalmiente racista, que reconoce al lo negro como um “sujeto pre dispuesto a cometer un delito” enbasado en la construcción de una suspeción por parte de la policía. En fin, conceituar las estrategias de enfrentamiento son fundamentales para ordenar e analizar las estrategias que las personas negras utilizan a la frente situaciones estresantes. Para esto fueron analizados 10 relatos extraídos de la red social Facebook por medio del hashtag MeuPrimeiroAbusoolicial” y por consecuencia tuvimos tres principales categorías de estrategias de enfrentamiento. La primera se refiere al afrontamiento en el momento del abordaje policial, el sujeto tiene entonces estrategias enfocadas en acciones que pueden ser pasivas, activas o protectoras del otro. El segundo se refiere a las estrategias de afrontamiento realizadas después de un enfoque policial, el individuo realiza acciones y comportamientos después de haber sufrido violencia policial, incluso cambiando y cambiando el comportamiento. La tercera, por último, se refiere a las estrategias cognitivas de afrontamiento es la última categoría encontrada en los informes, estas abordan las situaciones y reflexiones que el sujeto retrata después de reflexionar sobre el enfoque policial sufrido, esta estrategia se refiere a las actitudes del sujeto y sus reflexiones de la violencia sufrida. Esta analysis puede elucidar cono, mismo después de más de uno século en que la esclavitud fuera abolida en el Brasil, la población negra sigue sofriendo con sus direchos e cidadania descuidados por parte del Estado.Submitted by Rejaine Pereira (rejaine@ucb.br) on 2021-09-28T19:53:30Z No. of bitstreams: 1 Sabrina Pereira de AlmeidaTCCGraduação2021.pdf: 527550 bytes, checksum: 0bb03f89c6eddc2888b1a0c954967d56 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2021-09-30T19:57:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Sabrina Pereira de AlmeidaTCCGraduação2021.pdf: 527550 bytes, checksum: 0bb03f89c6eddc2888b1a0c954967d56 (MD5)Made available in DSpace on 2021-09-30T19:57:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sabrina Pereira de AlmeidaTCCGraduação2021.pdf: 527550 bytes, checksum: 0bb03f89c6eddc2888b1a0c954967d56 (MD5) Previous issue date: 2021porUniversidade Católica de BrasíliaPsicologia (Graduação)UCBBrasilEscola de Saúde e MedicinaCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAEstratégias de enfrentamentoPopulação negraViolência policialDireito para quem? Estratégias de enfrentamento da população negra perante violência policialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBTEXTSabrinaPereiradeAlmeidaTCCGraduacao2021.pdf.txtSabrinaPereiradeAlmeidaTCCGraduacao2021.pdf.txtExtracted texttext/plain100094https://200.214.135.189:9443/jspui/bitstream/123456789/13815/3/SabrinaPereiradeAlmeidaTCCGraduacao2021.pdf.txt3f58f1dab2811130b6768161b33d0d90MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81869https://200.214.135.189:9443/jspui/bitstream/123456789/13815/2/license.txt4d5160124c10e76e035be9c2700508e4MD52ORIGINALSabrinaPereiradeAlmeidaTCCGraduacao2021.pdfSabrinaPereiradeAlmeidaTCCGraduacao2021.pdfMonografiaapplication/pdf527550https://200.214.135.189:9443/jspui/bitstream/123456789/13815/1/SabrinaPereiradeAlmeidaTCCGraduacao2021.pdf0bb03f89c6eddc2888b1a0c954967d56MD51123456789/138152021-10-01 01:09:54.732TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhbnRlIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/ |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Direito para quem? Estratégias de enfrentamento da população negra perante violência policial |
title |
Direito para quem? Estratégias de enfrentamento da população negra perante violência policial |
spellingShingle |
Direito para quem? Estratégias de enfrentamento da população negra perante violência policial Almeida, Sabrina Pereira de CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA Estratégias de enfrentamento População negra Violência policial |
title_short |
Direito para quem? Estratégias de enfrentamento da população negra perante violência policial |
title_full |
Direito para quem? Estratégias de enfrentamento da população negra perante violência policial |
title_fullStr |
Direito para quem? Estratégias de enfrentamento da população negra perante violência policial |
title_full_unstemmed |
Direito para quem? Estratégias de enfrentamento da população negra perante violência policial |
title_sort |
Direito para quem? Estratégias de enfrentamento da população negra perante violência policial |
author |
Almeida, Sabrina Pereira de |
author_facet |
Almeida, Sabrina Pereira de |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Freitas, Eduarda Rezende |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Almeida, Sabrina Pereira de |
contributor_str_mv |
Freitas, Eduarda Rezende |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA Estratégias de enfrentamento População negra Violência policial |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Estratégias de enfrentamento População negra Violência policial |
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv |
Analisar as estratégias de enfrentamento da população negra frente a violência policial se faz necessário quando olhamos mais atentamente o contexto histórico e social em que vivemos. Igualmente relevante é compreender a formação da cidadania negra no Brasil, sua trajetória e, principalmente, a violação de direitos referida ao negro e suas consequências sociais, que reverberam até os dias atuais. Além de se debruçar sobre a violência policial que não só é legitimada pelo Estado, como também pautada em um sistema institucionalmente racista, que reconhece o negro como um “sujeito pré-disposto a cometer um crime” pautado na construção da suspeição por parte da polícia. E, por fim, conceituar as estratégias de enfrentamento são fundamentais para classificar e analisar as estratégias que as pessoas negras utilizam frente a esta situação estressora. Para isso foram analisados 10 relatos extraídos da rede social Facebook através da hashtag “MeuPrimeiroAbusopolicial” e a partir dos relatos foram identificadas e analisadas três principais categorias de estratégias de enfrentamento. A primeira diz respeito ao enfrentamento no momento da abordagem policial, isto é, o sujeito faz uso de estratégias focadas em ações que podem ser passivas, ativas ou na proteção ao outro. A segunda categoria se refere às estratégias de enfrentamento adotadas após a abordagem policial, ou seja, ações e comportamentos que o indivíduo desenvolve após ter sofrido a violência policial. A terceira, por fim, diz respeito às estratégias cognitivas de enfrentamento. Elas abordam as mudanças de atitudes e cognições do sujeito a partir da violência sofrida. Essa análise permite ilustrar como, mesmo após mais de um século que a escravidão foi abolida no Brasil, a população negra ainda tem seus direitos e sua cidadania negligenciados por parte do Estado. Analizar las estrategias de enfrentamiento de la población negra frente a la violencia policial se hace preciso cuando miramos más atentamente el contexto histórico y social en el que vivimos. Por la misma importancia, compriender la formacíon de la cidadania negra en el Brasil, su trajetoria e principalmiente la violación de derechos dichos a el negro e sus consecuencias sociales en que reverberan hasta los dias de hoy. Además, la violencia policial no és solamiente legitimada por el Estado, tambien basada en un sistema institucionalmiente racista, que reconoce al lo negro como um “sujeto pre dispuesto a cometer un delito” enbasado en la construcción de una suspeción por parte de la policía. En fin, conceituar las estrategias de enfrentamiento son fundamentales para ordenar e analizar las estrategias que las personas negras utilizan a la frente situaciones estresantes. Para esto fueron analizados 10 relatos extraídos de la red social Facebook por medio del hashtag MeuPrimeiroAbusoolicial” y por consecuencia tuvimos tres principales categorías de estrategias de enfrentamiento. La primera se refiere al afrontamiento en el momento del abordaje policial, el sujeto tiene entonces estrategias enfocadas en acciones que pueden ser pasivas, activas o protectoras del otro. El segundo se refiere a las estrategias de afrontamiento realizadas después de un enfoque policial, el individuo realiza acciones y comportamientos después de haber sufrido violencia policial, incluso cambiando y cambiando el comportamiento. La tercera, por último, se refiere a las estrategias cognitivas de afrontamiento es la última categoría encontrada en los informes, estas abordan las situaciones y reflexiones que el sujeto retrata después de reflexionar sobre el enfoque policial sufrido, esta estrategia se refiere a las actitudes del sujeto y sus reflexiones de la violencia sufrida. Esta analysis puede elucidar cono, mismo después de más de uno século en que la esclavitud fuera abolida en el Brasil, la población negra sigue sofriendo con sus direchos e cidadania descuidados por parte del Estado. |
description |
Analisar as estratégias de enfrentamento da população negra frente a violência policial se faz necessário quando olhamos mais atentamente o contexto histórico e social em que vivemos. Igualmente relevante é compreender a formação da cidadania negra no Brasil, sua trajetória e, principalmente, a violação de direitos referida ao negro e suas consequências sociais, que reverberam até os dias atuais. Além de se debruçar sobre a violência policial que não só é legitimada pelo Estado, como também pautada em um sistema institucionalmente racista, que reconhece o negro como um “sujeito pré-disposto a cometer um crime” pautado na construção da suspeição por parte da polícia. E, por fim, conceituar as estratégias de enfrentamento são fundamentais para classificar e analisar as estratégias que as pessoas negras utilizam frente a esta situação estressora. Para isso foram analisados 10 relatos extraídos da rede social Facebook através da hashtag “MeuPrimeiroAbusopolicial” e a partir dos relatos foram identificadas e analisadas três principais categorias de estratégias de enfrentamento. A primeira diz respeito ao enfrentamento no momento da abordagem policial, isto é, o sujeito faz uso de estratégias focadas em ações que podem ser passivas, ativas ou na proteção ao outro. A segunda categoria se refere às estratégias de enfrentamento adotadas após a abordagem policial, ou seja, ações e comportamentos que o indivíduo desenvolve após ter sofrido a violência policial. A terceira, por fim, diz respeito às estratégias cognitivas de enfrentamento. Elas abordam as mudanças de atitudes e cognições do sujeito a partir da violência sofrida. Essa análise permite ilustrar como, mesmo após mais de um século que a escravidão foi abolida no Brasil, a população negra ainda tem seus direitos e sua cidadania negligenciados por parte do Estado. |
publishDate |
2021 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-09-30T19:57:42Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-09-28 2021-09-30T19:57:42Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
ALMEIDA, Sabrina Pereira de. Direito para quem? Estratégias de enfrentamento da população negra perante violência policial. 2021. 51 f. Monografia (Graduação em Psicologia) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2021. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/13815 |
identifier_str_mv |
ALMEIDA, Sabrina Pereira de. Direito para quem? Estratégias de enfrentamento da população negra perante violência policial. 2021. 51 f. Monografia (Graduação em Psicologia) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2021. |
url |
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/13815 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Brasília |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Psicologia (Graduação) |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UCB |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Escola de Saúde e Medicina |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Brasília |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UCB instname:Universidade Católica de Brasília (UCB) instacron:UCB |
instname_str |
Universidade Católica de Brasília (UCB) |
instacron_str |
UCB |
institution |
UCB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UCB |
collection |
Repositório Institucional da UCB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://200.214.135.189:9443/jspui/bitstream/123456789/13815/3/SabrinaPereiradeAlmeidaTCCGraduacao2021.pdf.txt https://200.214.135.189:9443/jspui/bitstream/123456789/13815/2/license.txt https://200.214.135.189:9443/jspui/bitstream/123456789/13815/1/SabrinaPereiradeAlmeidaTCCGraduacao2021.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
3f58f1dab2811130b6768161b33d0d90 4d5160124c10e76e035be9c2700508e4 0bb03f89c6eddc2888b1a0c954967d56 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1724829927665041408 |