Tensor: o que passa na escrileitura?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: De Araujo, Róger Albernaz
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Santos, Tamires Guedes dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Conjectura: filosofia e educação
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/8927
Resumo: O presente artigo tangencia o conceito de tensor esgueirando-se pelos platôs linguísticos de Mil platôs, agenciando o que Deleuze e Guattari potencializam em o que passou?, e que buscamos atualizar em o que passa? Nesse sentido, buscamos a articulação entre o que ambos os conceitos movimentam: isso, que acontece na relação entre dois ou mais estratos. Percebemos que o tensor transversa a obra de Deleuze e Guattari e, mesmo que não exerça um relevo, está lá, estrategicamente em funcionamento. Destarte, desejamos articular com esses conceitos de partida, uma possibilidade para poder inventariar os deslocamentos imanentes de escrileitura, como forma de aproximar procedimentos didático-tradutórios, que possam vir a ser envolvidos em uma pesquisa, que deseja experimentarse em momentos de invenção. Para tanto, problematizamos uma tríade conceitual – tensor, o que passa?, e escrileitura, de modo a possibilitar perspectivas de composição e de funcionamentode uma máquina abstrata escrileitora de invenções. Com o Método Maquinatório de Pesquisa, afirmamos a busca por dar vez e voz a um processo de maquinações, que possam vir tensionar uma crítica sintomatológica, duplamente articulada a uma clínica maquinatória; um Plano de Organização tensionado por um Plano de Invenção; e, no intermezzo desses encontros, algo passa, algo pode passar; e, assim, persistem os rastros de uma escrileitura, envolta e revolta em um contínuo recursivo: escrever-ler-escrever. Nesse percurso, jogamos os dados em um tabuleiro desejante; procuramos abrir um caminho para a passagem de procedimentos escrileitores de invenção, e ensaiamos uma aposta: poder tensionar a transitividade atual-potencial do fazer linguístico, literário e escritureiro.Palavras-chave: Educação. Filosofia da diferença. Método Maquinatório de Pesquisa. Escrileitura. Tensor.    
id UCS-3_698279e8fcd0f39abf098b6ac3dabb06
oai_identifier_str oai:vkali30.ucs.br:article/8927
network_acronym_str UCS-3
network_name_str Conjectura: filosofia e educação
spelling Tensor: o que passa na escrileitura?Tensor: what’s going on in the script?Educação; Filosofia da DiferençaO presente artigo tangencia o conceito de tensor esgueirando-se pelos platôs linguísticos de Mil platôs, agenciando o que Deleuze e Guattari potencializam em o que passou?, e que buscamos atualizar em o que passa? Nesse sentido, buscamos a articulação entre o que ambos os conceitos movimentam: isso, que acontece na relação entre dois ou mais estratos. Percebemos que o tensor transversa a obra de Deleuze e Guattari e, mesmo que não exerça um relevo, está lá, estrategicamente em funcionamento. Destarte, desejamos articular com esses conceitos de partida, uma possibilidade para poder inventariar os deslocamentos imanentes de escrileitura, como forma de aproximar procedimentos didático-tradutórios, que possam vir a ser envolvidos em uma pesquisa, que deseja experimentarse em momentos de invenção. Para tanto, problematizamos uma tríade conceitual – tensor, o que passa?, e escrileitura, de modo a possibilitar perspectivas de composição e de funcionamentode uma máquina abstrata escrileitora de invenções. Com o Método Maquinatório de Pesquisa, afirmamos a busca por dar vez e voz a um processo de maquinações, que possam vir tensionar uma crítica sintomatológica, duplamente articulada a uma clínica maquinatória; um Plano de Organização tensionado por um Plano de Invenção; e, no intermezzo desses encontros, algo passa, algo pode passar; e, assim, persistem os rastros de uma escrileitura, envolta e revolta em um contínuo recursivo: escrever-ler-escrever. Nesse percurso, jogamos os dados em um tabuleiro desejante; procuramos abrir um caminho para a passagem de procedimentos escrileitores de invenção, e ensaiamos uma aposta: poder tensionar a transitividade atual-potencial do fazer linguístico, literário e escritureiro.Palavras-chave: Educação. Filosofia da diferença. Método Maquinatório de Pesquisa. Escrileitura. Tensor.    This article touches on the concept of tensor sneaking through the linguistic plateaus of Thousand Plateaus, managing what Deleuze and Guattari potentiate in what happened?, and what do we seek to update in what happens? In this sense, we seek the articulation between what both concepts move: this, which happens in the relationship between two or more strata. We perceive that the tensor crosses the work of Deleuze and Guattari and, even if it does not exert a relief, it is there, strategically at work. Thus, we want to articulate with these starting concepts, a possibility to be able to inventory the immanent displacements of writing, as a way to bring together didactic-translatory procedures, which may be involved in a research, which wants to experiment in moments of invention. Therefore, we problematize a conceptual triad – tensor, what passes?, and writing, in order to enable perspectives of composition and functioning of an abstract machine that writes inventions. With the Machinery Research Method, we affirm the search for giving time and voice to a process of machinations, which may come to tension a symptomatological critique, doubly articulated with a machine-like clinic; an Organization Plan tensioned by an Invention Plan; and, in the intermezzo of these encounters, something passes, something can pass; and, thus, the traces of a writing still persist, enveloped and revolted in a recursive continuum: write-read-write. Along the way, we play the dice on a desiring board; we seek to open a path for the passage of writing procedures of invention, and we try a bet: to be able to tension the current-potential transitivity of linguistic, literary and scribal making.Keywords: Education. Philosophy of difference. Research Machinery Method. Writing. Tensor. Universidade de Caxias do SulDe Araujo, Róger AlbernazSantos, Tamires Guedes dos2021-10-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/892710.18226/21784612.v26.e021029Conjectura: filosofia e educação; v. 26 (2021); e021029CONJECTURA: filosofia e educação; v. 26 (2021); e0210292178-46120103-1457reponame:Conjectura: filosofia e educaçãoinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/8927/pdf_1http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/8927/pdfDireitos autorais 2021 CONJECTURA: filosofia e educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-21T18:59:29ZRevista
dc.title.none.fl_str_mv Tensor: o que passa na escrileitura?
Tensor: what’s going on in the script?
title Tensor: o que passa na escrileitura?
spellingShingle Tensor: o que passa na escrileitura?
De Araujo, Róger Albernaz
Educação; Filosofia da Diferença
title_short Tensor: o que passa na escrileitura?
title_full Tensor: o que passa na escrileitura?
title_fullStr Tensor: o que passa na escrileitura?
title_full_unstemmed Tensor: o que passa na escrileitura?
title_sort Tensor: o que passa na escrileitura?
author De Araujo, Róger Albernaz
author_facet De Araujo, Róger Albernaz
Santos, Tamires Guedes dos
author_role author
author2 Santos, Tamires Guedes dos
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv

dc.contributor.author.fl_str_mv De Araujo, Róger Albernaz
Santos, Tamires Guedes dos
dc.subject.none.fl_str_mv
dc.subject.por.fl_str_mv Educação; Filosofia da Diferença
topic Educação; Filosofia da Diferença
dc.description.none.fl_txt_mv O presente artigo tangencia o conceito de tensor esgueirando-se pelos platôs linguísticos de Mil platôs, agenciando o que Deleuze e Guattari potencializam em o que passou?, e que buscamos atualizar em o que passa? Nesse sentido, buscamos a articulação entre o que ambos os conceitos movimentam: isso, que acontece na relação entre dois ou mais estratos. Percebemos que o tensor transversa a obra de Deleuze e Guattari e, mesmo que não exerça um relevo, está lá, estrategicamente em funcionamento. Destarte, desejamos articular com esses conceitos de partida, uma possibilidade para poder inventariar os deslocamentos imanentes de escrileitura, como forma de aproximar procedimentos didático-tradutórios, que possam vir a ser envolvidos em uma pesquisa, que deseja experimentarse em momentos de invenção. Para tanto, problematizamos uma tríade conceitual – tensor, o que passa?, e escrileitura, de modo a possibilitar perspectivas de composição e de funcionamentode uma máquina abstrata escrileitora de invenções. Com o Método Maquinatório de Pesquisa, afirmamos a busca por dar vez e voz a um processo de maquinações, que possam vir tensionar uma crítica sintomatológica, duplamente articulada a uma clínica maquinatória; um Plano de Organização tensionado por um Plano de Invenção; e, no intermezzo desses encontros, algo passa, algo pode passar; e, assim, persistem os rastros de uma escrileitura, envolta e revolta em um contínuo recursivo: escrever-ler-escrever. Nesse percurso, jogamos os dados em um tabuleiro desejante; procuramos abrir um caminho para a passagem de procedimentos escrileitores de invenção, e ensaiamos uma aposta: poder tensionar a transitividade atual-potencial do fazer linguístico, literário e escritureiro.Palavras-chave: Educação. Filosofia da diferença. Método Maquinatório de Pesquisa. Escrileitura. Tensor.    
This article touches on the concept of tensor sneaking through the linguistic plateaus of Thousand Plateaus, managing what Deleuze and Guattari potentiate in what happened?, and what do we seek to update in what happens? In this sense, we seek the articulation between what both concepts move: this, which happens in the relationship between two or more strata. We perceive that the tensor crosses the work of Deleuze and Guattari and, even if it does not exert a relief, it is there, strategically at work. Thus, we want to articulate with these starting concepts, a possibility to be able to inventory the immanent displacements of writing, as a way to bring together didactic-translatory procedures, which may be involved in a research, which wants to experiment in moments of invention. Therefore, we problematize a conceptual triad – tensor, what passes?, and writing, in order to enable perspectives of composition and functioning of an abstract machine that writes inventions. With the Machinery Research Method, we affirm the search for giving time and voice to a process of machinations, which may come to tension a symptomatological critique, doubly articulated with a machine-like clinic; an Organization Plan tensioned by an Invention Plan; and, in the intermezzo of these encounters, something passes, something can pass; and, thus, the traces of a writing still persist, enveloped and revolted in a recursive continuum: write-read-write. Along the way, we play the dice on a desiring board; we seek to open a path for the passage of writing procedures of invention, and we try a bet: to be able to tension the current-potential transitivity of linguistic, literary and scribal making.Keywords: Education. Philosophy of difference. Research Machinery Method. Writing. Tensor. 
description O presente artigo tangencia o conceito de tensor esgueirando-se pelos platôs linguísticos de Mil platôs, agenciando o que Deleuze e Guattari potencializam em o que passou?, e que buscamos atualizar em o que passa? Nesse sentido, buscamos a articulação entre o que ambos os conceitos movimentam: isso, que acontece na relação entre dois ou mais estratos. Percebemos que o tensor transversa a obra de Deleuze e Guattari e, mesmo que não exerça um relevo, está lá, estrategicamente em funcionamento. Destarte, desejamos articular com esses conceitos de partida, uma possibilidade para poder inventariar os deslocamentos imanentes de escrileitura, como forma de aproximar procedimentos didático-tradutórios, que possam vir a ser envolvidos em uma pesquisa, que deseja experimentarse em momentos de invenção. Para tanto, problematizamos uma tríade conceitual – tensor, o que passa?, e escrileitura, de modo a possibilitar perspectivas de composição e de funcionamentode uma máquina abstrata escrileitora de invenções. Com o Método Maquinatório de Pesquisa, afirmamos a busca por dar vez e voz a um processo de maquinações, que possam vir tensionar uma crítica sintomatológica, duplamente articulada a uma clínica maquinatória; um Plano de Organização tensionado por um Plano de Invenção; e, no intermezzo desses encontros, algo passa, algo pode passar; e, assim, persistem os rastros de uma escrileitura, envolta e revolta em um contínuo recursivo: escrever-ler-escrever. Nesse percurso, jogamos os dados em um tabuleiro desejante; procuramos abrir um caminho para a passagem de procedimentos escrileitores de invenção, e ensaiamos uma aposta: poder tensionar a transitividade atual-potencial do fazer linguístico, literário e escritureiro.Palavras-chave: Educação. Filosofia da diferença. Método Maquinatório de Pesquisa. Escrileitura. Tensor.    
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-10-19
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/8927
10.18226/21784612.v26.e021029
url http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/8927
identifier_str_mv 10.18226/21784612.v26.e021029
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/8927/pdf_1
http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/8927/pdf
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2021 CONJECTURA: filosofia e educação
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2021 CONJECTURA: filosofia e educação
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de Caxias do Sul
publisher.none.fl_str_mv Universidade de Caxias do Sul
dc.source.none.fl_str_mv Conjectura: filosofia e educação; v. 26 (2021); e021029
CONJECTURA: filosofia e educação; v. 26 (2021); e021029
2178-4612
0103-1457
reponame:Conjectura: filosofia e educação
instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron:UCS
instname_str Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron_str UCS
institution UCS
reponame_str Conjectura: filosofia e educação
collection Conjectura: filosofia e educação
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1724829951930138624