Acanthamoeba spp. em ambientes hospitalares e acadêmicos do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zanella, Janice de Fátima Pavan
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCS
Texto Completo: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/693
Resumo: Protozoários do gênero Acanthamoeba estão entre os organismos de vida-livre mais abundantes sendo encontrados em uma ampla gama de ambientes naturais como água, solo, poeira, vegetais, hospitais, sistemas de ventilação e esgotos. Algumas espécies de Acanthamoeba são consideradas patógenos oportunistas e têm sido associadas a infecções cutâneas, queratite, encefalite granulomatosa amebiana (EGA) e a outras afecções em menor frequência. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a presença de Acanthamoeba em áreas comunitárias de unidades acadêmicas e hospitalares, assim como determinar o risco potencial dos isolados. Amostras foram coletadas em dois hospitais e duas universidades do Rio Grande do Sul, Brasil. As amebas foram isoladas e caracterizadas utilizando métodos morfológicos, fisiológicos e genéticos. Além disso, a variação e a especificidade de proteases extracelulares foram determinadas por análise de zimogramas. A detecção e isolamento de amebas em amostras clínicas e ambientais envolve a amostragem e cultura em meio ágar não nutriente. Apesar de eficiente, este sistema requer diversas passagens visando eliminar contaminantes e não é apropriado para o isolamento de amebas individuais de amostras biodiversas. Para solucionar este problema foi desenvolvido um método alternativo que envolve amostragem, enriquecimento, indução de encistamento e micromanipulação de cistos e cultura direta em placas de ágar não nutriente. Utilizando os métodos convencional e alternativo, 429 amostras de áreas comunitárias de hospitais e universidades foram avaliadas mostrando alta prevalência de Acanthamoeba tanto em ambientes secos (13,77%) como úmidos (19,29%). A maior parte dos isolados (77,4%) foram classificados dentro do grupo II, o qual inclui a maioria das espécies patogênicas. Os isolados apresentaram tolerância à temperatura e pH, assim como resistência a desinfetantes, características que devem contribuir para a sobrevivência e proliferação de Acanthamoeba em ambientes fechados, aumentado o risco de contaminação das pessoas. Como as proteases extracelulares são consideradas um dos mais importantes fatores de patogenicidade das amebas de vida-livre, dez isolados foram avaliados quanto à atividade, padrão e especificidade de proteases. Análise com azocaseina mostrou variação significativa na atividade proteolítica volumétrica e específica dos distintos isolados, independente do “status” patogênico e não patogênico das espécies. Zimogramas em géis copolimerizados com gelatina mostraram três padrões de bandas em isolados de A. castellanii, e perfis particulares para as outras espécies. Todas as proteases secretadas por A. castellanii, A. pearcei e A. healyi foram caracterizadas como serino proteases, enquanto apenas cisteino e metaloproteases foram identificadas em A. astronyxis. Algumas proteases extracelulares apresentaram importante atividade sobre gelatina, fibrinogênio e γ-globulina, e podem estar implicadas na patogenicidade de Acanthamoeba e na resposta do hospedeiro.
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As amebas foram isoladas e caracterizadas utilizando métodos morfológicos, fisiológicos e genéticos. Além disso, a variação e a especificidade de proteases extracelulares foram determinadas por análise de zimogramas. A detecção e isolamento de amebas em amostras clínicas e ambientais envolve a amostragem e cultura em meio ágar não nutriente. Apesar de eficiente, este sistema requer diversas passagens visando eliminar contaminantes e não é apropriado para o isolamento de amebas individuais de amostras biodiversas. Para solucionar este problema foi desenvolvido um método alternativo que envolve amostragem, enriquecimento, indução de encistamento e micromanipulação de cistos e cultura direta em placas de ágar não nutriente. Utilizando os métodos convencional e alternativo, 429 amostras de áreas comunitárias de hospitais e universidades foram avaliadas mostrando alta prevalência de Acanthamoeba tanto em ambientes secos (13,77%) como úmidos (19,29%). A maior parte dos isolados (77,4%) foram classificados dentro do grupo II, o qual inclui a maioria das espécies patogênicas. Os isolados apresentaram tolerância à temperatura e pH, assim como resistência a desinfetantes, características que devem contribuir para a sobrevivência e proliferação de Acanthamoeba em ambientes fechados, aumentado o risco de contaminação das pessoas. Como as proteases extracelulares são consideradas um dos mais importantes fatores de patogenicidade das amebas de vida-livre, dez isolados foram avaliados quanto à atividade, padrão e especificidade de proteases. Análise com azocaseina mostrou variação significativa na atividade proteolítica volumétrica e específica dos distintos isolados, independente do “status” patogênico e não patogênico das espécies. Zimogramas em géis copolimerizados com gelatina mostraram três padrões de bandas em isolados de A. castellanii, e perfis particulares para as outras espécies. Todas as proteases secretadas por A. castellanii, A. pearcei e A. healyi foram caracterizadas como serino proteases, enquanto apenas cisteino e metaloproteases foram identificadas em A. astronyxis. Algumas proteases extracelulares apresentaram importante atividade sobre gelatina, fibrinogênio e γ-globulina, e podem estar implicadas na patogenicidade de Acanthamoeba e na resposta do hospedeiro.Protozoa of the genera Acanthamoeba are one of the most abundant free-living organisms. This microrganisms are found in a wide variety of natural habitats including water, soil, dust, vegetables, hospital units, ventilation areas and sewage. Some species of Acanthamoeba are considered opportunistic pathogens, and have been associated with cutaneous infections, keratitis, granulomatous amoebic encephalitis (GAE), among other less frequent diseases. The aim of this study was to evaluate the presence of Acanthamoeba in community areas of academic and hospital units, and to determine their potential risk. Samples were collected from two hospitals and two universities of Rio Grande do Sul, Brazil. Amoebas were isolated and characterized using morphological, physiological and genetic methods. Additionally, extracellular proteases variation and specificity was determined by zymogram analysis. The conventional detection and isolation of amoeba from clinical and environmental samples involves sampling and culture on non-nutrient Agar medium. Although efficient, this system requires several transfers in order to eliminate contaminants, and is not appropriate for the isolation of individual amoeba from samples with a biodiverse community. To solve this problem we developed an alternative method that involves sampling, enrichment, encystment induction, and direct cysts micromanipulation and culture on Agar plates. Using the conventional and alternative method, 429 samples from community areas of hospitals and universities were evaluated showing high prevalence of Acanthamoeba in both dry (13.77%) and humid (19.29%) environments. Most of this isolates (77.4%) were classified within group II, which includes the great majority of pathogenic species. Isolates exhibited temperature and pH tolerance, as well as resistance to disinfectants. These characteristics may contribute for the maintenance and proliferation of Acanthamoeba in the indoor environments, increasing the risk of people contamination. As extracellular proteases are considered one of the most important pathogenic factors of free-living amoeba, ten isolates were evaluated to determined proteases activity, patterns and specificity. Azocasein assays showed significant variation on the overall and specific protease activity in Acanthamoeba-conditioned media, independently of the pathogenic or nonpathogenic status of the species. The zymographic assays on gelatin co-polymerized gels showed three banding patterns for A. castellanii isolates, and specific profiles for other species. All the proteases secreted by A. castellanii, A. pearcei, and A. healyi were characterized as serine proteases, but only cisteine and metalloproteases were identified in A. astronyxis. Some extracellular proteases exhibited important activity on gelatin, fibrinogen and γ-globulin, and may be implicated in Acanthamoeba pathogenicity and host response.AcanthamoebaMicroorganismos patogênicosDoenças parasitáriasBiotecnologiaPathogenic potentialAcanthamoeba spp. em ambientes hospitalares e acadêmicos do Rio Grande do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UCSinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSinfo:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade de Caxias do SulZANELLA, J. F. P.http://lattes.cnpq.br/2470330330007790Programa de Pós-Graduação em BiotecnologiaTEXTTese Janice Zanella.pdf.txtTese Janice Zanella.pdf.txtExtracted texttext/plain264991https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/693/3/Tese%20Janice%20Zanella.pdf.txt13409eab2daf9f9fafa84c54a6791210MD53THUMBNAILTese Janice Zanella.pdf.jpgTese Janice Zanella.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1307https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/693/4/Tese%20Janice%20Zanella.pdf.jpgbda1d51928516eb487e5731ff0e8d777MD54ORIGINALTese Janice Zanella.pdfTese Janice Zanella.pdfapplication/pdf1619712https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/693/1/Tese%20Janice%20Zanella.pdf484e08f82e76e04aeafee41542e1e2acMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-8279https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/693/2/license.txtdeeb8fa550aaa0758114cbdeb0c0955dMD5211338/6932018-08-17 06:12:20.837oai:repositorio.ucs.br:11338/693IERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gCiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSwgdGFudG8gcXVhbnRvIGxoZSDDqSBwb3Nzw612ZWwgc2FiZXIsIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIHBlc3NvYSBvdSBlbnRpZGFkZS4KRepositório de Publicaçõeshttp://repositorio.ucs.br/oai/requestopendoar:2018-08-17T06:12:20Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false
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