“Prevalência e configuração anatômica de canais em forma de C em segundos molares inferiores no sul do brasil: avaliação em tomografia computadorizada de feixe cônico’’
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCS |
Texto Completo: | https://repositorio.ucs.br/11338/8906 |
Resumo: | Objetivo: Avaliar a prevalência e morfologia de segundos molares inferiores (2MI) em forma de C, assim como a configuração dos canais radiculares (CCR) de 2MI, em exames de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) presentes no acervo de arquivos da Clínica de Radiologia do Curso de Odontologia da UCS. Metodologia Um total de 416 arquivos referentes às TCFC de pacientes, realizados no período de agosto/2018 a agosto/2020 foram incluídos. Desses, 196 pacientes preencheram os critérios de inclusão, totalizando 291 dentes estudados (95 bilaterais direito e esquerdo, e 101 unilaterais. Primeiramente, a CCR dos 2MI com raízes mesial (M) e distal (D) separadas foram registradas. A seguir, a prevalência e a categoria dos canais em C foram estabelecidas, de 2 em 2 mm, de apical para cervical, assim como a presença e extensão de sulcos e ranhuras nas superfícies vestibulares e linguais. Resultados Os 2MI apresentaram duas raízes separadas (M e D), em 262 casos (90,03%) e canais em C em 29 casos (9,97%). A CCR mais prevalente nas raízes M e D foi a de dois canais radiculares (Tipo IV) (37,4%) e de um canal radicular (95,5%) (Tipo I) respectivamente. Um total de 145 (55,4%) e 116 (44,3%) 2MI apresentaram um canal e dois canais radiculares, respectivamente, na raiz M. Na raiz D, 258 (98,5%) e 4 (1,5%) 2MI apresentaram um canal e dois canais radiculares, respectivamente. A configuração do canal em C, ao longo da extensão do comprimento radicular mostrou-se muito variável. A presença de sulco profundo lingual ocorreu em 62,1% dos casos, não estando ou estando associado a ranhura vestibular em 24,1% e 38% das vezes (Tipo 1 e 2), respectivamente. Já a presença de sulco vestibular profundo ocorreu em 37,9% da amostra, não estando ou estando associado a ranhura lingual em 10,3% e 27,6% das vezes (Tipo 3 e 4), respectivamente. Não houve associação entre a presença de canal em C e o sexo do paciente (P = 0,426) Conclusão A prevalência de 2MI com canais em C foi de 9,97%, sendo a configuração desse canal variável ao longo do comprimento radicular. A maioria dos molares em C apresenta um sulco lingual profundo. Quando o 2MI apresentar duas raízes separadas, a configuração anatômica mais prevalente na raiz M é de dois canais radiculares e, na D, de apenas um canal radicular (95,5%). [resumo fornecido pelo autor] |
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Tapparelo, Camila ManzoniCoelho, Talia FrancoKufner, Janaína Guzzo ZechinMattuella, Letícia GrandoPelisser, Fabiana Vieira Vier2021-10-15T12:15:28Z2021-10-15T12:15:28Z2021-05-242020-12-02https://repositorio.ucs.br/11338/8906Objetivo: Avaliar a prevalência e morfologia de segundos molares inferiores (2MI) em forma de C, assim como a configuração dos canais radiculares (CCR) de 2MI, em exames de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) presentes no acervo de arquivos da Clínica de Radiologia do Curso de Odontologia da UCS. Metodologia Um total de 416 arquivos referentes às TCFC de pacientes, realizados no período de agosto/2018 a agosto/2020 foram incluídos. Desses, 196 pacientes preencheram os critérios de inclusão, totalizando 291 dentes estudados (95 bilaterais direito e esquerdo, e 101 unilaterais. Primeiramente, a CCR dos 2MI com raízes mesial (M) e distal (D) separadas foram registradas. A seguir, a prevalência e a categoria dos canais em C foram estabelecidas, de 2 em 2 mm, de apical para cervical, assim como a presença e extensão de sulcos e ranhuras nas superfícies vestibulares e linguais. Resultados Os 2MI apresentaram duas raízes separadas (M e D), em 262 casos (90,03%) e canais em C em 29 casos (9,97%). A CCR mais prevalente nas raízes M e D foi a de dois canais radiculares (Tipo IV) (37,4%) e de um canal radicular (95,5%) (Tipo I) respectivamente. Um total de 145 (55,4%) e 116 (44,3%) 2MI apresentaram um canal e dois canais radiculares, respectivamente, na raiz M. Na raiz D, 258 (98,5%) e 4 (1,5%) 2MI apresentaram um canal e dois canais radiculares, respectivamente. A configuração do canal em C, ao longo da extensão do comprimento radicular mostrou-se muito variável. A presença de sulco profundo lingual ocorreu em 62,1% dos casos, não estando ou estando associado a ranhura vestibular em 24,1% e 38% das vezes (Tipo 1 e 2), respectivamente. Já a presença de sulco vestibular profundo ocorreu em 37,9% da amostra, não estando ou estando associado a ranhura lingual em 10,3% e 27,6% das vezes (Tipo 3 e 4), respectivamente. Não houve associação entre a presença de canal em C e o sexo do paciente (P = 0,426) Conclusão A prevalência de 2MI com canais em C foi de 9,97%, sendo a configuração desse canal variável ao longo do comprimento radicular. A maioria dos molares em C apresenta um sulco lingual profundo. Quando o 2MI apresentar duas raízes separadas, a configuração anatômica mais prevalente na raiz M é de dois canais radiculares e, na D, de apenas um canal radicular (95,5%). [resumo fornecido pelo autor]Assess the morphology and prevalence of C-Shaped mandibular second molars (MnSM), as well as the root canal configuration (RCC) of MnSM, available on Cone Beam Computed Tomography (CBCT) exams located in the Clínica de Radiologia do Curso de Odontologia da UCS archives. Methodology: A total of 416 files referring to CBCT exams of patients carried out in the period from August 2018 to August 2020 were included. From those, 196 patients filled the inclusion criteria, totalizing 291 teeth studied (95 right and left bilateral and 101 unilateral). First, the RCC of MnSM with separated mesial (M) and distal (D) roots were registered. Following that, the prevalence and type of C shaped canals was established, measured in intervals of 2mm, from apical to cervical, as well as the presence and extension of sulcus and slits in the buccal and lingual surfaces. Results: The MnSM presented two separated roots (M and D) in 262 cases, (90,03%) and C shaped canals in 29 cases (9,97%). The most prevalent RCC in mesial and distal roots was the Type 4 (two root canals) (37,4%) and Type 1 (one root canal) respectively. A total of 145 (55,4%) and 116 (44,3%) MnSM presented one root canal and two root canals, respectively, in the M root. In the D root, 258 (98,5%) and 4 (1,5%) MnSM presented one canal and two canals, respectively. The C configuration of the root canal, through the extension of the radicular length, showed up to be highly variable. The presence of a deep lingual sulcus occurred in 62,1% of the cases, being or not being associated with a buccal slit in 24,1% and 38% of the cases (Type 1 and 2) respectively. The presence of a deep buccal sulcus occurred in 37,9% of the samples, being or not being associated with a lingual slit in 10,3% and 27,6% of cases (Type 3 and 4) respectively. There was no association between the presence of a C shaped canal and the patient?s gender (P=0,426). Conclusion: The prevalence of C shaped MnSM was 9,97%, with the configuration of the canal varying over the root length. Most of the C shaped molars features a deep lingual sulcus. When the MnSM features two separate roots, the most prevalent anatomical configuration in the M root is that of two root canals, and, in the D root, a single root canal (95,5%). [resumo fornecido pelo autor]OdontologiaRadiologiaTomografia computadorizada de feixe cônicoDentes - RadiografiaDentes - Anatomia“Prevalência e configuração anatômica de canais em forma de C em segundos molares inferiores no sul do brasil: avaliação em tomografia computadorizada de feixe cônico’’info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UCSinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSinfo:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade de Caxias do SulBacharelado em OdontologiaGamba, Thiago de OliveiraCampus Universitário de Caxias do SulORIGINALTCC Camila Manzoni Tapparelo.pdfTCC Camila Manzoni Tapparelo.pdfapplication/pdf1280962https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/8906/1/TCC%20Camila%20Manzoni%20Tapparelo.pdfe552cc214cebab5c34b3fd08d0a37b7aMD51TEXTTCC Camila Manzoni Tapparelo.pdf.txtTCC Camila Manzoni Tapparelo.pdf.txtExtracted texttext/plain64565https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/8906/2/TCC%20Camila%20Manzoni%20Tapparelo.pdf.txte6048e11c1b9fd4f938ab8914bda267dMD52THUMBNAILTCC Camila Manzoni Tapparelo.pdf.jpgTCC Camila Manzoni Tapparelo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1239https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/8906/3/TCC%20Camila%20Manzoni%20Tapparelo.pdf.jpgc8137e478f3ecc1eec852ae56f3e0a2fMD5311338/89062022-10-18 18:03:11.264oai:repositorio.ucs.br:11338/8906Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.ucs.br/oai/requestopendoar:2022-10-18T18:03:11Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false |
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Objetivo: Avaliar a prevalência e morfologia de segundos molares inferiores (2MI) em forma de C, assim como a configuração dos canais radiculares (CCR) de 2MI, em exames de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) presentes no acervo de arquivos da Clínica de Radiologia do Curso de Odontologia da UCS. Metodologia Um total de 416 arquivos referentes às TCFC de pacientes, realizados no período de agosto/2018 a agosto/2020 foram incluídos. Desses, 196 pacientes preencheram os critérios de inclusão, totalizando 291 dentes estudados (95 bilaterais direito e esquerdo, e 101 unilaterais. Primeiramente, a CCR dos 2MI com raízes mesial (M) e distal (D) separadas foram registradas. A seguir, a prevalência e a categoria dos canais em C foram estabelecidas, de 2 em 2 mm, de apical para cervical, assim como a presença e extensão de sulcos e ranhuras nas superfícies vestibulares e linguais. Resultados Os 2MI apresentaram duas raízes separadas (M e D), em 262 casos (90,03%) e canais em C em 29 casos (9,97%). A CCR mais prevalente nas raízes M e D foi a de dois canais radiculares (Tipo IV) (37,4%) e de um canal radicular (95,5%) (Tipo I) respectivamente. Um total de 145 (55,4%) e 116 (44,3%) 2MI apresentaram um canal e dois canais radiculares, respectivamente, na raiz M. Na raiz D, 258 (98,5%) e 4 (1,5%) 2MI apresentaram um canal e dois canais radiculares, respectivamente. A configuração do canal em C, ao longo da extensão do comprimento radicular mostrou-se muito variável. A presença de sulco profundo lingual ocorreu em 62,1% dos casos, não estando ou estando associado a ranhura vestibular em 24,1% e 38% das vezes (Tipo 1 e 2), respectivamente. Já a presença de sulco vestibular profundo ocorreu em 37,9% da amostra, não estando ou estando associado a ranhura lingual em 10,3% e 27,6% das vezes (Tipo 3 e 4), respectivamente. Não houve associação entre a presença de canal em C e o sexo do paciente (P = 0,426) Conclusão A prevalência de 2MI com canais em C foi de 9,97%, sendo a configuração desse canal variável ao longo do comprimento radicular. A maioria dos molares em C apresenta um sulco lingual profundo. Quando o 2MI apresentar duas raízes separadas, a configuração anatômica mais prevalente na raiz M é de dois canais radiculares e, na D, de apenas um canal radicular (95,5%). [resumo fornecido pelo autor] |
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