Exercícios ventilatórios sem carga na insuficiência cardíaca/Marina Lobe Durieux Pera

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pera, Marina Lobe Durieux
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC
Texto Completo: http://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000050/00005042.pdf
Resumo: Orientador: Tales de Carvalho
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spelling Exercícios ventilatórios sem carga na insuficiência cardíaca/Marina Lobe Durieux Pera616.129 20Insuficiência cardíacaExercícios respiratórios Uso terapêuticoQualidade de vidaOrientador: Tales de CarvalhoDissertação (mestrado)-Universidade do Estado de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, 2018Bibliografia: f. 54-60Disponível em formato AcrobatA Insuficie^ncia Cardi´aca (IC) e´ um dos maiores problemas mundiais de saúde pública, com altas taxas de morbidade e mortalidade. Os exerci´cios fi´sicos convencionais em Programas de Reabilitação são considerados tratamento obrigatório, sendo o treinamento ventilatório com carga, uma alternativa comprovadamente eficaz. Entretanto, ambos exigem a presença de profissionais especializados e o uso de equipamentos, demandando disponibilidade dos pacientes e custos ao sistema de saúde. Considere-se ainda que tais recursos não existem na grande maioria das cidades brasileiras. Neste contexto, os exercícios ventilatórios sem carga, uma intervenção simples e de baixo custo, poderiam ser uma boa opção, inclusive em programas domiciliares. Entretanto, existe uma lacuna na literatura sobre os seus resultados em pacientes com IC. Objetivos ? Em pacientes com IC, avaliar a segurança, adesão e benefícios clínicos de um programa domiciliar de exercícios ventilatórios sem carga. Método - Estudo de série de casos, em que foram selecionados seis pacientes com IC submetidos durante 12 semanas a um protocolo de exercícios ventilatórios baseados em técnicas de fisioterapia respiratória, realizados diariamente em domicílio. Foram avaliadas: a segurança do me´todo pelo registro de eventuais intercorre^ncias; a adesão pela participação em sessões previstas; a aptidão fi´sica por meio do teste ergoespirome´trico e Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6); e a qualidade de vida (QV) pelo questionário Minnesota Living with Heart Failure, classificada em quintis: muito ruim, ruim, moderada, boa e muito boa. Resultados: 1. Não houve registro de intercorrências; 2. Houve participação de 94% em média nas sessões previstas; 3. Todos os pacientes apresentaram melhora no TC6 (média 12%); 4. Com exceção de um paciente, que necessitou de intervenção (angioplastia), todos os outros obtiveram melhora no VO2máx (média 7,7%); 5. Na avaliação da QV três pacientes mantiveram-se no mesmo quintil, dois passaram de ruim para boa e um paciente passou de ruim para moderada. Vale ainda ressaltar que os pacientes com pior capacidade funcional obtiveram melhores resultados. Conclusões - O programa de exercícios ventilatórios em domicílio mostrou-se seguro e eficaz, com excelente adesão e, a princípio, deveria ser indicado principalmente para pacientes com classes funcionais mais altas e com outras limitações para a prática de exercícios convencionais.Exigências do sistema: Adobe Acrobat Reader. Modo de acesso: internetCarvalho, Tales de orientadorUniversidade do Estado de Santa Catarina.Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPera, Marina Lobe Durieux2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000050/00005042.pdfporpor engDisponível em arquivo PDF, versão on-linereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESCinstname:Universidade do Estado de Santa Catarinainstacron:UDESCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-20T19:37:21Zmail@mail.com -
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A Insuficie^ncia Cardi´aca (IC) e´ um dos maiores problemas mundiais de saúde pública, com altas taxas de morbidade e mortalidade. Os exerci´cios fi´sicos convencionais em Programas de Reabilitação são considerados tratamento obrigatório, sendo o treinamento ventilatório com carga, uma alternativa comprovadamente eficaz. Entretanto, ambos exigem a presença de profissionais especializados e o uso de equipamentos, demandando disponibilidade dos pacientes e custos ao sistema de saúde. Considere-se ainda que tais recursos não existem na grande maioria das cidades brasileiras. Neste contexto, os exercícios ventilatórios sem carga, uma intervenção simples e de baixo custo, poderiam ser uma boa opção, inclusive em programas domiciliares. Entretanto, existe uma lacuna na literatura sobre os seus resultados em pacientes com IC. Objetivos ? Em pacientes com IC, avaliar a segurança, adesão e benefícios clínicos de um programa domiciliar de exercícios ventilatórios sem carga. Método - Estudo de série de casos, em que foram selecionados seis pacientes com IC submetidos durante 12 semanas a um protocolo de exercícios ventilatórios baseados em técnicas de fisioterapia respiratória, realizados diariamente em domicílio. Foram avaliadas: a segurança do me´todo pelo registro de eventuais intercorre^ncias; a adesão pela participação em sessões previstas; a aptidão fi´sica por meio do teste ergoespirome´trico e Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6); e a qualidade de vida (QV) pelo questionário Minnesota Living with Heart Failure, classificada em quintis: muito ruim, ruim, moderada, boa e muito boa. Resultados: 1. Não houve registro de intercorrências; 2. Houve participação de 94% em média nas sessões previstas; 3. Todos os pacientes apresentaram melhora no TC6 (média 12%); 4. Com exceção de um paciente, que necessitou de intervenção (angioplastia), todos os outros obtiveram melhora no VO2máx (média 7,7%); 5. Na avaliação da QV três pacientes mantiveram-se no mesmo quintil, dois passaram de ruim para boa e um paciente passou de ruim para moderada. Vale ainda ressaltar que os pacientes com pior capacidade funcional obtiveram melhores resultados. Conclusões - O programa de exercícios ventilatórios em domicílio mostrou-se seguro e eficaz, com excelente adesão e, a princípio, deveria ser indicado principalmente para pacientes com classes funcionais mais altas e com outras limitações para a prática de exercícios convencionais.
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