Ambientes: achadouros de infâncias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueiredo, Raiana Cunha de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
Texto Completo: https://ri.uea.edu.br/handle/riuea/4561
Resumo: The work presents some reflections originated from the objective of analyzing the ideas of childhood in the environment of the plot of the feature film "Zootopia: This City is the Critter", through some tools of Foucault. We consider that, in the present day, the media perform the production of docile bodies much more effectively through discourses and that it has several statements, which can not be confused as a sentence, proposition or an act speaks, since its characteristic is the function of existence. Discourse is not synonymous with language or something that names objects or even a set of signs, but rather, it is a social mechanism that imposes truths on those who hear them. When it comes to Environment, our first movement in relation to this terminology is to affirm that environment goes far beyond the forest theme, so that environment can also be the social space where the plot of the Discourse takes place. Given this situation, the need arises to analyze which types of statements for childhood are being constructed in our time and for this we observe the discursive and non-discursive practices of the plot. We identified for analysis two statements of manufactured child: dreamy child and child with misconduct. The result is a discursive network that reveals the same conception of childhood idea that works for the dominant discourse of capital. This movement was made from the analysis of the discourse and the Declarations having the Environment as the stage where they act and can draw the lines and outlines of the models of childhood required in this century. If there is a current childhood? No, there is an improved way of producing this childhood through the plasticity of statements and discursive practice, that is, what is modified here is the difference of how this child looks and the values attached to it, or rather, it is resignificated , acquiring a new garment due to the social moment that presents itself, regardless of whether it is for "good" or "evil", but for the greater good of the absolute truth that Foucault condemns so much in the discourse of capital.
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When it comes to Environment, our first movement in relation to this terminology is to affirm that environment goes far beyond the forest theme, so that environment can also be the social space where the plot of the Discourse takes place. Given this situation, the need arises to analyze which types of statements for childhood are being constructed in our time and for this we observe the discursive and non-discursive practices of the plot. We identified for analysis two statements of manufactured child: dreamy child and child with misconduct. The result is a discursive network that reveals the same conception of childhood idea that works for the dominant discourse of capital. This movement was made from the analysis of the discourse and the Declarations having the Environment as the stage where they act and can draw the lines and outlines of the models of childhood required in this century. If there is a current childhood? No, there is an improved way of producing this childhood through the plasticity of statements and discursive practice, that is, what is modified here is the difference of how this child looks and the values attached to it, or rather, it is resignificated , acquiring a new garment due to the social moment that presents itself, regardless of whether it is for "good" or "evil", but for the greater good of the absolute truth that Foucault condemns so much in the discourse of capital.O trabalho apresenta algumas reflexões originadas do objetivo de analisar as ideias de infância no ambiente da trama do longa-metragem “Zootopia: Essa Cidade é o Bicho”, através de algumas ferramentas de Foucault. Consideramos que na atualidade, as mídias realizam com muito mais eficácia a produção de corpos dóceis por meio de discursos e que o mesmo tem diversos Enunciados, que não podem ser confundidos como frase, proposição ou um ato fala, uma vez que a sua característica é a função de existência. Discurso não é sinônimo de linguagem ou algo que nomeia os objetos ou ainda um conjunto de signos, e sim, é um mecanismo social que impõe verdades àqueles que os ouvem. Ao se tratar de Ambiente o nosso primeiro movimento em relação a essa terminologia é a de afirmar que ambiente vai muito além da temática de floresta, sendo assim ambiente pode também ser o espaço social onde a trama do Discurso acontece. Diante desta situação, surge a necessidade de analisar quais os tipos de Enunciados para as infâncias estão sendo construídos em nosso tempo e para isso observamos as práticas discursivas e não-discursivas da trama. Identificamos para análise dois enunciados de criança fabricados: criança sonhadora e criança com desvio de conduta. O resultado obtido é uma rede discursiva que revela a mesma concepção de ideia de infância que trabalha para o discurso dominante do capital. Esse movimento fora feito a partir da análise do discurso e dos Enunciados tendo o Ambiente como palco onde eles atuam podendo desenhar as linhas e contornos dos modelos de infância requerido neste século. Se há uma infância atual? Não, há um modo aprimorado de produzir essa infância através da plasticidade dos enunciados e da prática discursiva, ou seja, o que se modifica aqui é a diferença de como se olha essa criança e os valores aderidos a ela, ou melhor, ela é ressignificada, adquirindo uma nova roupagem devido ao momento social que se apresenta, não importando se é para o “bem” ou para o “mal” e sim para o bem maior da verdade absoluta que Foucault tanto condena no discurso do capital.Universidade do Estado do AmazonasBrasilUEAOliveira, Caroline Barroncas deCosta, Mônica de OliveiraGomes, Salatiel RochaFigueiredo, Raiana Cunha de2019-10-22T18:31:27Z2024-09-08T11:29:57Z2019-10-22T18:31:27Z2018-12-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfFIGUEIREDO, Raiana Cunha de. Ambientes: achadouros de infâncias. 2018. 65 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) - Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, 2018.https://ri.uea.edu.br/handle/riuea/4561porADAMSON, Adrew; JENSON, Vicky. Sherek: Coming Soon. Califórnia, 2001. ARIÉS, Philippe: História Social da Criança e da Família. Tradução: Dora Flaksman. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981. BOURDIEU, Pierre. A Reprodução. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. BRASIL, Câmara dos Deputados. Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, Brasília: Edições Câmara, 2014. BURKE, Peter. Problemas causados por Gutenberg: a explosão da informação nos primórdios da Europa moderna. Estudos avançados. 2002. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ea/v16n44/v16n44a10.pdf>. Acesso em 20 de setembro de 2016. CATUNDA, Célia; MISTRORIGO, Kiko. O Show da Luna. São Paulo, 2014. CEDECA, Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente. Rio de Janeiro, 2017. CLEMENTS, Ron; MUSKER, John. A pequena Sereia. EUA, 1989. CLEMENTS, Ron; MUSKER, John. Moana: Um Mar de Aventuras. Orlando, 2017. COPOLA, Francis Ford. O Poderoso Chefão. EUA, 1972. CORRÊA, Leonor. Carinha de Anjo. São Paulo, 2016. DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo, Ed. Martin Claret, 2002. FAVREAU, Jon. O Homem de ferro. EUA, 2008. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008. FOUCAULT, Michel. A ordem do Discurso. 6.ed. São Paulo: Loyola, 2000. FOUCAULT, Michel. História da loucura na idade clássica. Tradução de José Teixeira Coelho Netto. 1. ed. São Paulo: Perspectiva, 2006. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Tradução de Roberto Machado. 8ª ed. Rio de Janeiro: Graal, 1989. GOMES, Dias. ROQUE SANTEIRO. Rio de Janeiro, 1985. GRAMSCI, A. Maquiavel, A Política e o Estado Moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. 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