Avaliação dos possíveis efeitos antiviral e imunomodulador de Pleurotus ostreatus em modelo in vitro de infecção de hepatócitos humanos (HUH-7) infectados pelo vírus dengue

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Aldiane Passos de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
Texto Completo: https://ri.uea.edu.br/handle/riuea/4320
Resumo: Nas últimas décadas a dengue tem se tornado um dos principais problemas de saúde pública. Dados da Organização Mundial da Saúde estimam que anualmente os casos atingem entre 50 a 100 milhões de indivíduos em todo o globo. Os vetores da doença são mosquitos do gênero Aedes, tendo como principal vetor a espécie Aedes aegypti. Quando ocorre a infecção, algumas células como as dendríticas, macrófagos, linfócitos B e linfócitos T estão envolvidas no processo da resposta imune do hospedeiro para combater o vírus, em seguida haverá a ativação imunológica, pois tem-se a produção de várias citocinas, tais como MIF e IL-8. Essas citocinas são encontradas em altos níveis geram o quadro grave da doença. Devido não haver até o momento nenhuma droga antiviral e/ou imonomoduladora contra a dengue surge a necessidade de se descobrir um produto natural que interfira na infecção ou na resposta inflamatória dos sintomas clássicos da doença. E para encontrar respostas a esse problema, alguns estudos são direcionados aos fungos, buscando conhecimento de suas ações terapêuticas. Sendo assim, o fungo escolhido na pesquisa foi o Pleurotus ostreatus que de acordo com a literatura, ele apresenta atividade biológica comprovada. Para isso, uma linhagem celular de hepatócitos humanos (Huh-7) foi infectada com DENV-2 e tratadas com diferentes concentrações (1 μg/ml, 10 μg/ml, 50 μg/ml e 75 μg/ml) de exopolissacarídeos de P. ostreatus (APO) para verificação da viabilidade celular, a qual foi realizada pelo ensaio colorimétrico de MTT, que demostrou que nenhuma das concentrações de APO analisadas foi considerada citotóxica sobre a linhagem Huh-7. Para verificação das possíveis atividades antivirais foi utilizado o Kit de ELISA Platelia Dengue NS1 Ag para dosar o antígeno NS1 e na atividade imunomoduladora realizou-se a quantificação da citocina IL-8, ambas atividades foram verificadas nos sobrenadantes das Huh-7 infectados. Nos testes realizados, nenhuma concentração de APO apresentou atividade antiviral ou imunomoduladora.
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Quando ocorre a infecção, algumas células como as dendríticas, macrófagos, linfócitos B e linfócitos T estão envolvidas no processo da resposta imune do hospedeiro para combater o vírus, em seguida haverá a ativação imunológica, pois tem-se a produção de várias citocinas, tais como MIF e IL-8. Essas citocinas são encontradas em altos níveis geram o quadro grave da doença. Devido não haver até o momento nenhuma droga antiviral e/ou imonomoduladora contra a dengue surge a necessidade de se descobrir um produto natural que interfira na infecção ou na resposta inflamatória dos sintomas clássicos da doença. E para encontrar respostas a esse problema, alguns estudos são direcionados aos fungos, buscando conhecimento de suas ações terapêuticas. Sendo assim, o fungo escolhido na pesquisa foi o Pleurotus ostreatus que de acordo com a literatura, ele apresenta atividade biológica comprovada. Para isso, uma linhagem celular de hepatócitos humanos (Huh-7) foi infectada com DENV-2 e tratadas com diferentes concentrações (1 μg/ml, 10 μg/ml, 50 μg/ml e 75 μg/ml) de exopolissacarídeos de P. ostreatus (APO) para verificação da viabilidade celular, a qual foi realizada pelo ensaio colorimétrico de MTT, que demostrou que nenhuma das concentrações de APO analisadas foi considerada citotóxica sobre a linhagem Huh-7. Para verificação das possíveis atividades antivirais foi utilizado o Kit de ELISA Platelia Dengue NS1 Ag para dosar o antígeno NS1 e na atividade imunomoduladora realizou-se a quantificação da citocina IL-8, ambas atividades foram verificadas nos sobrenadantes das Huh-7 infectados. Nos testes realizados, nenhuma concentração de APO apresentou atividade antiviral ou imunomoduladora.In recent decades, dengue has become one of the main public health problems. Data from the World Health Organization estimate that every year cases reach between 50 and 100 million individuals across the globe. The vectors of the disease are mosquitoes of the genus Aedes, having as main vector the species Aedes aegypti. When infection occurs, some cells such as dendritic cells, macrophages, B lymphocytes and T lymphocytes are involved in the immune response process of the host to fight the virus, then there will be the immunological activation, since the production of several cytokines such as such as MIF and IL-8. These cytokines are found at high levels generating the serious picture of the disease. Due to the absence of any antiviral and / or immunomodulatory drugs against dengue, there is a need to discover a natural product that interferes with the infection or the inflammatory response of the classic symptoms of the disease. And to find answers to this problem, some studies are directed to fungi, seeking knowledge of their therapeutic actions. Therefore, the fungus chosen in the research was Pleurotus ostreatus, which, according to the literature, has a proven biological activity. For this, a human hepatocyte cell line (Huh-7) was infected with DENV-2 and treated with different concentrations (1 μg / ml, 10 μg / ml, 50 μg / ml and 75 μg / ml) of exopolysaccharides of P ostreatus (APO) to verify cell viability, which was performed by the MTT colorimetric assay, which showed that none of the analyzed APO concentrations was considered cytotoxic on the Huh-7 lineage. In order to verify the possible antiviral activities, the NS1 Ag Dilution Plaque Kit was used to quantify the NS1 antigen and in the immunomodulatory activity the cytokine IL-8 was quantified, both activities were verified in the supernatants of the infected Huh-7. In the tests performed, no APO concentration showed antiviral or immunomodulatory activity.Universidade do Estado do Amazonas2019-02-19T16:00:47Z2024-09-08T11:26:20Z2019-02-19T16:00:47Z2017-12-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfOLIVEIRA, Aldiane Passos de. Avaliação dos possíveis efeitos antiviral e imunomodulador de Pleurotus ostreatus em modelo in vitro de infecção de hepatócitos humanos (HUH-7) infectados pelo vírus dengue. Manaus: Universidade do Estadodo Amazonas, 2017.https://ri.uea.edu.br/handle/riuea/4320porAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessOliveira, Aldiane Passos dereponame:Repositório Institucional da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)instname:Universidade do Estado do Amazonas (UEA)instacron:UEA2024-09-26T16:13:45Zoai:ri.uea.edu.br:riuea/4320Repositório InstitucionalPUBhttps://ri.uea.edu.br/server/oai/requestbibliotecacentral@uea.edu.bropendoar:2024-09-26T16:13:45Repositório Institucional da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) - Universidade do Estado do Amazonas (UEA)false
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