Resíduo de Estévia (Stevia Rebaudiana Bertoni) e cálices de Hibisco (Hibiscus Sabdariffa) na alimentação de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Ana Eliza Barco da, 1993-
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)
Texto Completo: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/5586
Resumo: Orientador: Prof.ª Dr.ª Alice Eiko Murakami
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spelling Resíduo de Estévia (Stevia Rebaudiana Bertoni) e cálices de Hibisco (Hibiscus Sabdariffa) na alimentação de frangos de corteFrango de corte - Aditivos - Alimentos alternativosNutriente metabolizávelOxidação635.50852Ciências AgráriasZootecniaOrientador: Prof.ª Dr.ª Alice Eiko MurakamiDissertação (mestrado em Zootecnia) - Universidade Estadual de Maringá, 2019Resumo: Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de determinar a metabolizabilidade, a composição química, os valores energéticos e os coeficientes de metabolizabilidade de nutrientes do resíduo de estévia em frangos de corte e de avaliar os efeitos da sua inclusão na dieta sobre o desempenho, o rendimento de carcaça e as atividades antioxidantes e anti-inflamatórias. Um terceiro experimento foi realizado com o objetivo de avaliar a utilização de cálices de hibisco como aditivo na alimentação de frangos de corte na fase de 28 aos 42 dias de idade e seus efeitos sobre o desempenho, o rendimento de carcaça e a qualidade da carne. Resíduo de estévia - Experimento ? - Foram utilizados 140 frangos de corte, machos, com 21 dias, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, sete repetições e quatro aves por unidade experimental. Para determinar o valor energético e a composição do alimento, foi utilizado o método de coleta total de excretas. Os tratamentos consistiram em quatro rações com níveis de 5%, 10%, 15% e 20% de resíduo de estévia em substituição à ração referência. A energia e os coeficientes de metabolizabilidade do alimento alternativo foram determinados por meio de ajuste de equações, obtendo assim a EMA e EMAn estimadas em 1268,60 e 1237,91 kcal/kg, respectivamente. O alimento apresentou 14,86% de PB, 3,8% de MM e 3,3% de EE expressos na matéria seca. Experimento ?? - Foram utilizados 700 pintos de corte machos de 1 dia da linhagem comercial Cobb, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos (níveis de inclusão de resíduo de estévia - 0,0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0%), com sete repetições e 20 aves por unidade experimental. A inclusão de estévia nas rações diminuiu linearmente (p<0,05) o ganho de peso, e proporcionou um aumento linear da conversão alimentar (p<0,05), sem influenciar o consumo de ração (p>0,05). Os órgãos gastrointestinais não apresentaram efeito com o aumento da inclusão do resíduo. Não houve efeito no rendimento de carcaça (p>0,05), porém, observou-se a redução (p<0,05) do rendimento de peito e o aumento da porcentagem de gordura abdominal (p<0,05) com o aumento dos níveis. Os níveis séricos de colesterol apresentaram uma resposta linear decrescente (p<0,05) com a inclusão da estévia. Os aspectos de qualidade de carne (cor, pH e capacidade de retenção de água) não foram influenciados (p>0,05). Para avaliação da oxidação lipídica da carne, foi observada interação (p<0,05) entre os níveis de resíduo de estévia (0,0%, 2,5%, 5,0%, 7,5% e 10,0%) e tempo de armazenamento (0, 3, 6, 9 e 12 dias), onde dentro do dia 0, a maior concentração de malonaldeído (MDA) encontrada foi para as dietas sem inclusão de estévia. E para os dias 9 e 12, o tratamento que apresentou maior oxidação foi de 5,0% de inclusão. Para os níveis de inclusão de resíduo de estévia, foi observado que a concentração de malonaldeído aumentou a partir do dia 3, para o tratamento contendo 2,5% de inclusão, e a partir do dia 9 para os tratamentos contendo de 5,0% a 10,0% de resíduo de estévia. Para o peso relativo dos órgãos linfoides, houve um aumento linear (p<0,05) do peso do timo e da bolsa cloacal, e uma redução linear (p<0,05) para o peso do baço. A reação inflamatória à fito hemaglutinina apresentou interação entre os níveis de estévia (0,0%, 2,5%, 5,0%, 7,5% e 10,0%) e o tempo (6, 12, 24, 48 e 72 horas). Após 24 horas, o tratamento com 10,0% de estévia se apresentou maior reação. Com 2,5% de inclusão, às 12 horas a reação apresentou-se maior e para 5,0%, a maior reação foi observada após 48 horas. Com 10,0% de inclusão, a maior reação foi encontrada após 48 horas. O resíduo de estévia apresentou 1268,60 e 1237,91 kcal/kg de EMA e EMAn, respectivamente. Não interferiu no ganho de peso e conversão alimentar até 2,5% de inclusão nas rações de frangos de corte no período de 1 a 42 dias de idade, e influenciou positivamente a qualidade de carne e as atividades antioxidante e anti-inflamatória. Experimento ?I?: Cálices de hibisco - Foram utilizados 450 frangos de corte, de 28 dias de idade, da linhagem comercial Cobb, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (0,0; 0,15; 0,30; 0,45 e 0,60% de inclusão de hibisco) e seis repetições de 15 aves por unidade experimental. O ganho de peso piorou (p<0,05) com o aumento da inclusão de hibisco, no entanto, não foram observadas diferenças (p>0,05) para o consumo de ração e conversão alimentar. O hibisco não apresentou efeito (p>0,05) sobre o peso relativo dos órgãos gastrointestinais, com exceção do peso relativo do intestino delgado (p<0,05). Para o rendimento de carcaça, cortes e porcentagem de gordura abdominal, a inclusão de hibisco não apresentou efeito (p>0,05). Para a qualidade de carne, foi observada uma queda linear do pH de coxa e sobrecoxa e de peito (p<0,05) conforme os níveis de hibisco. Houve uma redução linear da luminosidade (P<0,05), um aumento da perda de peso por cocção (P<0,05) e uma resposta quadrática para força de cisalhamento da carne do peito, na qual o ponto mínimo encontrado foi com 0,26% de hibisco. A adição de hibisco na dieta de frangos não promoveu melhorias no desempenho das aves e rendimento de carcaça dos 28 aos 42 dias de idadeAbstract: Two experiments were carried out to determine the metabolizability, the chemical composition, the energy values and the nutrient metabolizability coefficients the stevia residue in broilers and to evaluate the effects of their inclusion in the diet on performance, carcass yield and antioxidant and anti-inflammatory activities. A third experiment was carried out with the objective of evaluating the use of hibiscus calyxes as a natural additive in the feeding of broiler chickens from 28 to 42 days of age and its effects on performance, carcass yield and meat quality. Stevia residue - Experiment ? - A total of 140 males, 21 days old, were distributed in a completely randomized experimental design with five treatments, seven replicates and four birds per experimental unit. To determine the energy value and the composition of the food, the total excreta collection method was used. The treatments consisted of four diets with levels of 5%, 10%, 15% and 20% of stevia residue instead of the reference diet. The energy and metabolizable coefficients of the food were determined by equation adjustment, thus obtaining the EMA and EMAn estimated at 1268.60 and 1237.91 kcal / kg, respectively. The food presented 14.86% of CP, 3.8% of MM and 3.3% of EE expressed in the dry matter. Experimental ?? - A total of 700 male 1-day-old male broilers from the commercial Cobb line were used, distributed in a completely randomized design with five treatments (stevia residue - 0.0, 2.5, 5.0, 7, 5 and 10.0%), with seven replicates and 20 birds per experimental unit. . The inclusion of stevia in the diet decreased (p<0.05) the weight gain linearly, and provided a linear increase (p<0.05) in feed conversion, without influencing feed intake (p>0.05). The gastrointestinal organs had no effect with increasing inclusion of the residue. There was no effect on carcass yield (p>0.05), but there was a reduction (p<0.05) in breast yield and an increase in abdominal fat percentage (p<0.05) with increased levels . Serum cholesterol levels presented a linear decreasing response (p<0.05) with the inclusion of stevia. The meat quality aspects (color, pH and water retention capacity) were not influenced (p>0.05). To evaluate the lipid oxidation of the meat, interaction (p<0.05) was observed between stevia (0.0%, 2.5%, 5.0%, 7.5% and 10.0% ) and storage time (0, 3, 6, 9 and 12 days). At day 0, the highest concentration of malonaldehyde (MDA) found was for the diets without stevia inclusion. And for days 9 and 12, the treatment that presented greater oxidation was of 5.0% of inclusion. For the inclusion levels of stevia residue, it was observed that the concentration of malonaldehyde increased from day 3, for the treatment containing 2.5% inclusion, and from day 9 for treatments containing 5.0% to 10.0% stevia residue. For the relative weight of the lymphoid organs, there was a linear increase (p<0.05) in thymus weight and cloacal pouch, and linear reduction (p <0.05) for spleen weight. The inflammatory reaction to phytohemagglutinin showed interaction between stevia levels (0.0%, 2.5%, 5.0%, 7.5% and 10.0%) and time (6, 12, 24, 48 and 72 hours). After 24 hours, the treatment with 10.0% of stevia presented greater reaction. At 2.5% inclusion, at 12 hours the reaction was higher and at 5.0%, the highest reaction was observed after 48 hours. With 10.0% inclusion, the highest reaction was found after 48 hours. The stevia residue showed 1268.60 and 1237.91 kcal / kg of AME and AMEn, respectively. It did not interfere in the weight gain and feed conversion up to 2.5% inclusion in broiler rations from 1 to 42 days of age, and positively influenced meat quality and antioxidant and anti-inflammatory activities. Experiment ?I?: Hibiscus calyxes - 450 broilers, 28 days old, from Cobb commercial line, were distributed in a completely randomized experimental design with five treatments (0.0, 0.15, 0.30, 0.45 and 0.60% hibiscus inclusion) and six replicates of 15 birds per experimental unit. Weight gain worsened (p<0.05) with the increase of the hibiscus inclusion, however, no differences (p>0.05) were observed for feed intake and feed conversion. Hibiscus had no effect (p>0.05) on the relative weight of the gastrointestinal organs, except for the relative weight of the small intestine (p<0.05). For the carcass yield, cuts and percentage of abdominal fat, the inclusion of hibiscus had no effect (p>0.05). As for meat quality, a linear decrease of thigh and overthigh and breast pH (p<0.05) was observed according to the levels of hibiscus. There was a linear reduction of the luminosity (p<0.05), an increase of the weight loss by cooking (p<0.05) and a quadratic response for shear force of the meat of the chest, in which the minimum point was 0, 26% hibiscus. The addition of hibiscus into the broiler diet did not promote improvements in poultry performance and carcass yield from 28 to 42 days of ageMurakami, Alice Eiko, 1954-Eyng, CinthiaSakamoto, Márcia IzumiUniversidade Estadual de MaringáCentro de Ciências AgráriasPrograma de Pós-Graduação em ZootecniaSilva, Ana Eliza Barco da, 1993-2019-10-08T20:02:51Z2019-10-08T20:02:51Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisxiii, 61 f. : il.application/pdfSILVA, Ana Eliza Barco da. Resíduo de Estévia (Stevia Rebaudiana Bertoni) e cálices de Hibisco (Hibiscus Sabdariffa) na alimentação de frangos de corte. 2019. xiii, 61 f. Dissertação (mestrado em Zootecnia) - Universidade Estadual de Maringá, 2019, Maringá, PR.http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/5586info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)instname:Universidade Estadual de Maringá (UEM)instacron:UEM2019-10-08T20:12:40Zoai:localhost:1/5586Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uem.br:8080/oai/requestopendoar:2019-10-08T20:12:40Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM) - Universidade Estadual de Maringá (UEM)false
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