Abordagem sobre os processos sucessórios do campesinato a partir das relações de gênero. Doi: 10.5212/Rlagg.v.3.i2.087097
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Latino-americana de Geografia e Gênero |
Texto Completo: | https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/3363 |
Resumo: | Uma das especificidades que caracterizam o campesinato é o papel central que o capital ecológico possui, na medida em que a relação com a natureza é a base de sua autonomia. Essa base de recursos não é estática e sofre crescente pressão, sendo a herança uma delas. O presente artigo analisa o sistema de herança da terra para a reprodução social do campesinato. O ponto de partida é a abordagem da unidade familiar camponesa, a partir dos estudos agrários de Alexander Chayanov, economista russo, passando pelas questões da sociabilidade, vistos através de aspectos antropológicos. As análises mostram como o “direito costumeiro” prevalece sobre as prescrições do Código Civil, evitando a excessiva fragmentação da terra, ao mesmo tempo em que reforça uma questão de gênero desigual em que o pai, chefe de família, exerce um esquema de autoridade. |
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