AVALIAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DE BRADYRHIZOBIUM SPP EM SEMENTES DE SOJA TRATADAS COM FUNGICIDAS, PROTETOR CELULAR E INOCULANTE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marks, Betina Berquó
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Bangel, Elaine Villamil, Tedesco, Vanessa, da Silva, Sabrina Letícia Couto, Ferreira, Silviane Barra, Vargas, Rafael, Silva, Gilmário Marques
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Internacional de Ciência
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/ric/article/view/7063
Resumo: A aplicação de técnicas agrícolas modernas tem papel importante na manutenção do patamar de segundo maior produtor e exportador de soja alcançado pelo Brasil. Entre essas técnicas destacam-se a inoculação com bradirrizóbios e o tratamento de sementes com fungicidas. Estudos já realizados demonstraram incompatibilidade entre as bactérias inoculadas com as demais práticas de tratamento de sementes. Em função disso, algumas indústrias elaboraram aditivos celulares, que favorecem a sobrevivência de microorganismos inoculados nas sementes, mesmo em presença de fungicidas. Esse estudo teve como objetivo avaliar o efeito de um aditivo celular na sobrevivência de bradirrizóbios em sementes de soja inoculadas e tratadas com diferentes fungicidas. O ensaio foi conduzido em 2008 no Laboratório de Microbiológica Agrícola (MIA) da FEPAGRO. Sementes de soja foram tratadas com quatro fungicidas comerciais (Protreat, Vitavax-Thiram, Derosal Plus e Maxim XL), e inoculadas, com ou sem aditivo celular, constituindo dez tratamentos. A sobrevivência das bactérias foi avaliada em quatro períodos pós-inoculação (4, 24, 48 e 72 horas). Os dados foram analisados estatisticamente através da comparação entre as médias dos tratamentos pela técnica de Análise de Variância (ANOVA) e teste de comparações múltiplas de médias (Teste de Tukey). Para, ambas as análises, foi estabelecido o nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que o número de células de bradirrizóbio foi menor nos tratamentos que não receberam aditivo. O aditivo celular não demonstrou efeito na manutenção da sobrevivência dos microrganismos quando utilizado com os fungicidas Vitavax-Thiram e Derosal Plus, que se apresentaram como os mais prejudiciais aos bradirrizóbios. Os tratamentos que receberam os fungicidas Protreat e Maxim XL foram os que melhor responderam à utilização do aditivo celular. Mais estudos são necessários para um maior esclarecimento acerca da eficácia do produto.  DOI 10.12957/ric.2013.7063
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