Onde a reforma ainda não chegou: ecos da assistência às urgências psiquiátricas
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Physis (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312015000401293 |
Resumo: | No âmbito da Reforma Psiquiátrica brasileira, a assistência às crises psíquicas representa um desafio para as políticas de saúde, em especial para os serviços de urgências. Este artigo tem como objetivo discutir o atendimento prestado às crises psiquiátricas pelos profissionais de saúde do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A pesquisa é resultante de uma dissertação de mestrado em Enfermagem, realizada em Natal, e que utilizou a entrevista semiestruturada e a observação direta como instrumentos de coleta de informações. Os dados obtidos foram submetidos à técnica da análise temática, aplicada em estudos qualitativos. Com esse referencial, surgiram quatro categorias de análise: a polícia militar e as ocorrências psiquiátricas; características do atendimento prestado pelo Samu em urgências psiquiátricas; necessidade de capacitação profissional; responsabilidade do Samu com as urgências psiquiátricas. A discussão aponta que elementos associados à prática manicomial, como o uso da força coercitiva, exercida sobretudo pelo auxílio de policiais militares, ainda sustentam o ideário e a assistência prestada pelos profissionais entrevistados. Todavia, a assistência prestada nesses casos precisa manter os laços sociais, ambientais e afetivos dos sujeitos, evitando medidas violentas, de cunho repressor ou excludente. Portanto, a pesquisa suscitou reflexão sobre questões relevantes para o processo de concretização da Reforma Psiquiátrica brasileira no espaço do atendimento pré-hospitalar de urgência. |
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