Agente Comunitário de Saúde: um novo ator no cenário da saúde do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Filgueiras,Andréa Sabino
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Silva,Ana Lúcia Abrahão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Physis (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312011000300008
Resumo: O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) foi introduzido no Brasil em 1991 como uma tática para o desenvolvimento de atividades relacionadas à prevenção de doenças e educação em saúde. Em 1994, o Ministério da Saúde propôs o Programa de Saúde da Família (PSF) como estratégia de reestruturação da atenção à saúde. Essas propostas introduzem, no cenário da saúde, um novo ator, o Agente Comunitário de Saúde (ACS), desempenhando importante papel na atenção básica, ao agir como um elo entre famílias, usuários e serviço de saúde. O estudo toma como objeto o trabalho desenvolvido pelos ACS em uma unidade do PSF do município de Volta Redonda-RJ. Tem como objetivo discutir os aspectos facilitadores e limitantes das atividades designadas aos ACS. Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva, com abordagem qualitativa. A análise de dados se deu por categorias analíticas, que emergiram a partir dos dados encontrados nas entrevistas. Após a apreciação dos dados, pôde-se constatar que os ACS do PSF de Volta Redonda ainda não recebem formação destinada à execução de suas atividades e que consideram a experiência prática como o principal motor para o desempenho delas. O trabalho em equipe é reconhecido como espaço de circulação de saberes científicos e o saber popular como mediador entre a equipe e a população. Os ACS têm como eixo de trabalho a visita domiciliar, focada principalmente na doença.
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