Masculinidades entre matar e morrer: o que a saúde tem a ver com isso?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Helen Barbosa dos
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Nardi,Henrique Caetano
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Physis (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312014000300931
Resumo: As causas externas são as principais responsáveis pelo adoecimento e pela morte na população masculina brasileira jovem. Especificamente em relação aos homens inseridos no contexto criminal, se não morrem em decorrência da violência urbana, lhes é destinada a violência do cárcere. A fim de compreender o diagrama de forças implicado na produção de masculinidades criminalizadas, buscamos entender que saúde é possível para essas masculinidades marcadas pela morte física ou pela morte social. O estudo inspira-se metodologicamente na perspectiva teórica de Michel Foucault, buscando analisar, no contexto biopolítico brasileiro, a saúde dos homens privados de liberdade sob a luz da Política de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), do Plano Nacional de Atenção à Saúde no Sistema Penitenciário e da atual Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional. A análise aponta para as interseccionalidades de raça e classe social na produção do adoecimento. Os dados atuais revelam que muitos homens que adoecem na prisão morrem fora dela por falta de acesso ao cuidado em saúde. Nesta senda, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde no Sistema Penitenciário recoloca a discussão dos direitos à saúde, sobretudo no que tange à integralidade e à intersetorialidade.
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