MAMANA FANISSE, DE JOSÉ CRAVEIRINHA: ONDE A ESCRITA CARREGA DOR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Avani Souza
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno Seminal Digital
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/59393
Resumo: Resumo: José Craveirinha foi um poeta e escritor dos mais engajados em Moçambique contra a colonização portuguesa. Foi também um dos primeiros poetas moçambicanos a assumir os valores da Negritude e da Moçambicanidade. Sua poética é inspirada no cotidiano de seu país, que ele toma como metonímia da África: identidade africana, memórias familiares e também a fome, o abandono, a miséria, o racismo, a falta de oportunidades, a doença e a morte. A infância é um tema importante na prosa do escritor, em que ele mostra a miséria e abandono a que as crianças estavam relegadas durante o colonialismo português. Para mostrar esse aspecto da obra de Craveirinha, analisaremos o conto “Mamana Fanisse”, do livro Hamina e outros contos, apontando diálogos intratextuais na obra que reforçam o tema. Com base na noção de identidade e resistência cultural concebidos por Stuart Hall (2006) focalizaremos os elementos identitários utilizados na obra pelo escritor que reforçam essas noções, como a música por exemplo.  
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