FUNÇÃO DO INEFÁVEL E DO INSÓLITO NA NARRATIVA: “O OVO E A GALINHA” E ÁGUA VIVA DE CLARICE LISPECTOR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LOSSO, Eduardo Guerreiro Brito
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno Seminal Digital
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10378
Resumo: Lucia Helena introduz uma proposta de historicização da literatura daprimeira metade do século XX baseada numa diferença de tratamento danarrativa. Há no alto modernismo brasileiro um privilégio do paradigmaexperimental, contra o entendimento fácil do leitor e a cartilha do realismo, dadécada de 20. Na década de 30 aparece o romance social, aprimorando orealismo anterior com o retrato mais consciente dos elementos ambientais,econômicos e históricos do Brasil, repudiando o experimentalismo. O protestocontra as injustiças sociais se torna “esteticamente pouco inventivo” (LAFETÁ,2000: 34-35). Na década de 40, quando aparecem Guimarães Rosa e ClariceLispector, há um experimentalismo que não recusa a forma narrativa, mas usaapara a subverter com uma correlação mais ampla do regional, nacional eexistencial (HELENA, 1992: 1164).
id UERJ-7_3c203965f0ab703484592987f7519181
oai_identifier_str oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/10378
network_acronym_str UERJ-7
network_name_str Caderno Seminal Digital
repository_id_str
spelling FUNÇÃO DO INEFÁVEL E DO INSÓLITO NA NARRATIVA: “O OVO E A GALINHA” E ÁGUA VIVA DE CLARICE LISPECTORLucia Helena introduz uma proposta de historicização da literatura daprimeira metade do século XX baseada numa diferença de tratamento danarrativa. Há no alto modernismo brasileiro um privilégio do paradigmaexperimental, contra o entendimento fácil do leitor e a cartilha do realismo, dadécada de 20. Na década de 30 aparece o romance social, aprimorando orealismo anterior com o retrato mais consciente dos elementos ambientais,econômicos e históricos do Brasil, repudiando o experimentalismo. O protestocontra as injustiças sociais se torna “esteticamente pouco inventivo” (LAFETÁ,2000: 34-35). Na década de 40, quando aparecem Guimarães Rosa e ClariceLispector, há um experimentalismo que não recusa a forma narrativa, mas usaapara a subverter com uma correlação mais ampla do regional, nacional eexistencial (HELENA, 1992: 1164).Universidade do Estado do Rio de Janeiro2014-04-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/1037810.12957/cadsem.2011.10378Caderno Seminal; v. 15 n. 15 (2011): CADERNO SEMINAL DIGITAL (JAN/JUL - 2011)1806-91421414-4298reponame:Caderno Seminal Digitalinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10378/8179LOSSO, Eduardo Guerreiro Britoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-04-07T20:53:03Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/10378Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminalPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminal/oaidarciliasimoes@gmail.com||flavgarc@gmail.com||flavgarc@gmail.com||darciliasimoes@gmail.com|| flavgarc@gmail.com|| flavgarc@gmail.com1806-91421806-9142opendoar:2014-04-07T20:53:03Caderno Seminal Digital - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
dc.title.none.fl_str_mv FUNÇÃO DO INEFÁVEL E DO INSÓLITO NA NARRATIVA: “O OVO E A GALINHA” E ÁGUA VIVA DE CLARICE LISPECTOR
title FUNÇÃO DO INEFÁVEL E DO INSÓLITO NA NARRATIVA: “O OVO E A GALINHA” E ÁGUA VIVA DE CLARICE LISPECTOR
spellingShingle FUNÇÃO DO INEFÁVEL E DO INSÓLITO NA NARRATIVA: “O OVO E A GALINHA” E ÁGUA VIVA DE CLARICE LISPECTOR
LOSSO, Eduardo Guerreiro Brito
title_short FUNÇÃO DO INEFÁVEL E DO INSÓLITO NA NARRATIVA: “O OVO E A GALINHA” E ÁGUA VIVA DE CLARICE LISPECTOR
title_full FUNÇÃO DO INEFÁVEL E DO INSÓLITO NA NARRATIVA: “O OVO E A GALINHA” E ÁGUA VIVA DE CLARICE LISPECTOR
title_fullStr FUNÇÃO DO INEFÁVEL E DO INSÓLITO NA NARRATIVA: “O OVO E A GALINHA” E ÁGUA VIVA DE CLARICE LISPECTOR
title_full_unstemmed FUNÇÃO DO INEFÁVEL E DO INSÓLITO NA NARRATIVA: “O OVO E A GALINHA” E ÁGUA VIVA DE CLARICE LISPECTOR
title_sort FUNÇÃO DO INEFÁVEL E DO INSÓLITO NA NARRATIVA: “O OVO E A GALINHA” E ÁGUA VIVA DE CLARICE LISPECTOR
author LOSSO, Eduardo Guerreiro Brito
author_facet LOSSO, Eduardo Guerreiro Brito
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv LOSSO, Eduardo Guerreiro Brito
description Lucia Helena introduz uma proposta de historicização da literatura daprimeira metade do século XX baseada numa diferença de tratamento danarrativa. Há no alto modernismo brasileiro um privilégio do paradigmaexperimental, contra o entendimento fácil do leitor e a cartilha do realismo, dadécada de 20. Na década de 30 aparece o romance social, aprimorando orealismo anterior com o retrato mais consciente dos elementos ambientais,econômicos e históricos do Brasil, repudiando o experimentalismo. O protestocontra as injustiças sociais se torna “esteticamente pouco inventivo” (LAFETÁ,2000: 34-35). Na década de 40, quando aparecem Guimarães Rosa e ClariceLispector, há um experimentalismo que não recusa a forma narrativa, mas usaapara a subverter com uma correlação mais ampla do regional, nacional eexistencial (HELENA, 1992: 1164).
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-04-07
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10378
10.12957/cadsem.2011.10378
url https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10378
identifier_str_mv 10.12957/cadsem.2011.10378
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10378/8179
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Caderno Seminal; v. 15 n. 15 (2011): CADERNO SEMINAL DIGITAL (JAN/JUL - 2011)
1806-9142
1414-4298
reponame:Caderno Seminal Digital
instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
instname_str Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron_str UERJ
institution UERJ
reponame_str Caderno Seminal Digital
collection Caderno Seminal Digital
repository.name.fl_str_mv Caderno Seminal Digital - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
repository.mail.fl_str_mv darciliasimoes@gmail.com||flavgarc@gmail.com||flavgarc@gmail.com||darciliasimoes@gmail.com|| flavgarc@gmail.com|| flavgarc@gmail.com
_version_ 1799318408014069760