LÍNGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA PARA SURDOS: PROCEDIMENTOS DA COERÊNCIA NA REESCRITA DO TEXTO
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caderno Seminal Digital |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/34151 |
Resumo: | A sociedade se defronta continuamente com inúmeras situações nas quais a escrita da língua está presente e tem relevância. Para o sujeito surdo, o texto escrito constitui uma ferramenta de comunicação entre ele e os ouvintes. Na busca de alternativas para o ensino da Língua Portuguesa para surdos, muitas questões têm exigido atenção de pesquisadores e algumas interferências podem ser evitadas se trabalhadas preventivamente. Pensando nisso, professores da Universidade Federal de Sergipe - UFS desenvolveram o curso de extensão: Ensino de Língua Portuguesa para surdos. Esse curso foi uma proposta efetiva de ensino do português como segunda língua para surdos, considerando a LIBRAS como primeira língua dessa comunidade. Com base nisso e tomando como objeto de estudo a escrita da Língua Portuguesa, analisa-se, neste artigo, seis textos produzidos por três alunos surdos com nível médio concluído. Foi avaliado se a intervenção pedagógica possibilitou, na reescrita dos textos, um melhor desenvolvimento dos procedimentos de coerência de acordo com Costa Val (2006). Para sua fundamentação, o presente estudo apoia-se nos pressupostos teóricos da Linguística a partir das abordagens de Antunes (2005); Brochado (2003); Costa Val (2006); Faria (2001); Fávero e Koch (2008); Koch (2009); Marcuschi (2008) e Salles (2004). De maneira geral, verificou-se que após o curso de extensão, a reescrita das produções conseguiu contemplar com mais propriedade os critérios de coerência elencados por Costa Val (2006) e permitiu aos textos uma melhor compreensão de sentido. |
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