SUBALTERNIDADE E ABJEÇÃO DE PERSONAGENS TRAVESTIS NA LITERATURA BRASILEIRA
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fólio - Revista de Letras |
Texto Completo: | https://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/3242 |
Resumo: | O presente trabalho discute a condição de subalternidade e de abjeção na construção de personagens centrais travestis na literatura brasileira do século XX. Para tanto, tomamos por base a noção de sujeito subalterno de Spivak (2010) e de sujeito abjeto de Butler (2010), relacionando seu espaço de “fala” na literatura a partir da maneira como personagens circulam nas narrativas. Faremos menção a alguns contos e romances brasileiros do século XX, para discutir a condição de subalternidade e abjeção dessas protagonistas, que dividimos em três eixos de representações recorrentes nas obras estudadas: violências sofridas, exílio da família e de cidades de nascimento, situação socioeconômica. O objetivo é chegar a um argumento crítico sobre a recorrente situação de subalternidade das protagonistas travestis na literatura brasileira, corroborando uma possível relação de mimetização ou de realismo nessa faceta da literatura homoerótica com o que se verifica no âmago de sociedades patriarcais e heteronormativas. |
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SUBALTERNIDADE E ABJEÇÃO DE PERSONAGENS TRAVESTIS NA LITERATURA BRASILEIRAO presente trabalho discute a condição de subalternidade e de abjeção na construção de personagens centrais travestis na literatura brasileira do século XX. Para tanto, tomamos por base a noção de sujeito subalterno de Spivak (2010) e de sujeito abjeto de Butler (2010), relacionando seu espaço de “fala” na literatura a partir da maneira como personagens circulam nas narrativas. Faremos menção a alguns contos e romances brasileiros do século XX, para discutir a condição de subalternidade e abjeção dessas protagonistas, que dividimos em três eixos de representações recorrentes nas obras estudadas: violências sofridas, exílio da família e de cidades de nascimento, situação socioeconômica. O objetivo é chegar a um argumento crítico sobre a recorrente situação de subalternidade das protagonistas travestis na literatura brasileira, corroborando uma possível relação de mimetização ou de realismo nessa faceta da literatura homoerótica com o que se verifica no âmago de sociedades patriarcais e heteronormativas.Edições UESB2018-03-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/324210.22481/folio.v9i1.3242fólio - Revista de Letras; v. 9 n. 1 (2017): SUJEITOS LGBTT NA LITERATURA E NAS ARTES2176-4182reponame:Fólio - Revista de Letrasinstname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)instacron:UESBporhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/3242/2708Copyright (c) 2018 fólio - Revista de Letrashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFernandes, Carlos Eduardo Albuquerque2021-03-22T18:07:28Zoai:periodicos.periodicos2.uesb.br:article/3242Revistahttps://periodicos2.uesb.br/index.php/folioPUBhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/oai||marciouesb@gmail.com|| revistafolio@gmail.com2176-41821808-3099opendoar:2024-05-17T13:37:30.040333Fólio - Revista de Letras - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)false |
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