Literatura, filosofia e história na "Guerra Jugurtina" de Salústio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Paula Martins Costa
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2376
Resumo: De todos os exercícios do espírito, o mais útil é o de transmitir à posteridade os feitos dignos de memória (SALÚSTIO, 1993, p. 66). Esta frase de Salústio sintetiza o que ele compreendia ser o ato de escrita: escrever com arte, escrever para registrar a memória, escrever para exercitar o espírito. Tratando-se de Salústio e sua obra, neles confundem-se o historiador e o artista (SALENGUE, 1986, p. 87), mas não apenas estes dois: a influência grega em Roma naquela época fazia-se sentir tão intensamente que era muito comum o fato de nobres romanos serem educados com preceptores gregos, fonte na qual beberam também da filosofia. Nisto, literatura, filosofia e história convergem, porque não se compreendiam ainda separadas, na obra deste homem público que foi tão importante em sua época para a política e também para a literatura romana. Pretende-se com este projeto pesquisar os elementos que caracterizam a obra Guerra Jugurtina de Salústio como um modelo da historiografia romana, legatária da historiografia grega, na qual arte, filosofia e história atravessam um discurso comum. Esta obra serve perfeitamente para o tipo de estudo que se quer dirigir: escrita sobre uma guerra num período de guerras, internas e externas, num ponto de amadurecimento do último Império da Antiguidade. O fazer literário é, neste momento, arte, serviço à pátria, perenidade, elevação do espírito.
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