Formulado de Eugenol e seu uso, em condições de laboratório, no controle de Aedes aegypti vetor da Dengue, Chikungunya e Zika

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vale, Eunice da Silva Medeiros do
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8263318138095694
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
Texto Completo: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6682
Resumo: A busca por substitutos para os inseticidas sintéticos tem estimulado muitos trabalhos considerando a utilização de óleos, extratos ou derivados ativos provenientes de plantas. Esta procura pode ser justificada pelo potencial dos inseticidas botânicos associado à fácil degradação de seus constituintes, menor toxicidade ao homem e uma alternativa mais segura para o meio ambiente. O eugenol tem despertado interesse no controle das larvas do Aedes aegypti, uma vez que apresenta comprovada atividade larvicida. O uso direto do eugenol, no entanto, apresenta limitação quanto à solubilidade em meio aquoso. Logo, a obtenção de um sistema que favoreça sua liberação se faz necessária. Assim, o presente trabalho teve como objetivo obter um formulado contendo eugenol epóxido e testar a efetividade, em condições de laboratório, para o controle das larvas de A. aegypti. O derivado foi obtido por meio das reações de metilação e epoxidação, sendo caracterizado pela análise de RMN de 1H. Os formulados poliméricos foram obtidos pelo método de polimerização em bloco. A atividade larvicida foi avaliada a partir da determinação da concentração letal mediana (CL50). O resultado da análise de RMN de 1H possibilitou identificar o derivado como eugenol epóxido, sendo incorporados 3, 5 e 10 % no formulado polimérico. O formulado polimérico com 10% de eugenol epóxido apresentou atividade larvicida (CL50 0,827 mg/mL), causando mortalidade de 99,3% das larvas em até 24 horas, após a aplicação. Os resultados deste trabalho evidenciaram o potencial do formulado como alternativa para controlar larvas de A. aegypti. Assim sendo, os dados obtidos neste estudo indicam um novo agente para o controle das larvas de mosquitos.
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