Sentidos e significados atribuídos por nutricionistas para utilização de abordagens não prescritivas no cuidado nutricional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Noemi Evelin Santos
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38005
Resumo: Como tentativa de atender a questões que o modelo de cuidado hegemônico em Nutrição não tem alcançado, se observa um movimento de reconfiguração do cuidado nutricional, que se concretiza através da utilização de abordagens não prescritivas por nutricionistas. Tais abordagens se apresentam como alternativa capaz de construir um cuidado integral, promovendo mudanças concretas a longo prazo, autoaceitação, autonomia e uma relação equilibrada com o corpo e a alimentação. Embora estudos apontem a utilização dessas práticas por nutricionistas, ainda não está claro o processo que leva esses profissionais a utilizar tais abordagens de forma associada à prescrição nutricional ou mesmo em substituição a ela. Visto que a prática profissional é construída através de mediações entre o profissional e a sociedade, o presente trabalho se propôs a compreender esse processo sob a perspectiva da subjetividade, por meio da investigação dos sentidos e significados que mediam essa utilização. Visando fazer uma análise que não se limitasse apenas à descrição, partiu-se do referencial teórico-metodológico da psicologia sócio-histórica. Se estabeleceu, portanto, uma interface entre o campo da Alimentação e Nutrição e as Ciências Humanas e Sociais, para desnaturalizar o fenômeno aqui observado sem isolá-lo da realidade, apreendendo suas dimensões subjetiva e social sem dicotomizá-las. Trata-se de estudo qualitativo, de caráter descritivo, realizado com nutricionistas de ambos os sexos. A investigação ocorreu em duas etapas: na primeira foram obtidas informações sobre formação, atuação profissional e utilização de abordagens não prescritivas por nutricionistas. Na segunda etapa, os participantes foram entrevistados por meio de roteiro semiestruturado com questões relacionadas ao pensar, sentir e agir desses profissionais com relação a abordagens não prescritivas. Os resultados obtidos estão apresentados nos artigos “Compreensão de nutricionistas sobre abordagens não prescritivas no cuidado nutricional” e “Prática profissional de nutricionistas – sentidos e significados do cuidado baseado em abordagens não prescritivas”. As falas dos nutricionistas evidenciaram a utilização de abordagens não prescritivas por nutricionistas de diversas áreas de atuação, numa tentativa de realizar um contraponto com a ideia de prescrição associada à nutrição hegemônica e de construir uma prática de cuidado que seja ampliada, promotora de autonomia e empoderamento, e que tenha resultados duradouros. Nesse processo, destaca-se o papel da formação, identidade e prática profissional como mediadores, articulando a busca de nutricionistas por uma abordagem que corresponda à sua visão de cuidado ideal. Observou-se que há um avanço no sentido de recuperar o aspecto humano na prática de cuidado. No entanto, nem sempre fatores como complexidade, autonomia e diálogo se concretizam na prática desses profissionais, o que pode levar à reprodução das fragilidades que foram associadas ao cuidado prescritivo. Dessa maneira, não se pode afirmar que o uso de abordagens não prescritivas por nutricionistas é indicativo direto da construção de uma práxis transformadora.
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Visto que a prática profissional é construída através de mediações entre o profissional e a sociedade, o presente trabalho se propôs a compreender esse processo sob a perspectiva da subjetividade, por meio da investigação dos sentidos e significados que mediam essa utilização. Visando fazer uma análise que não se limitasse apenas à descrição, partiu-se do referencial teórico-metodológico da psicologia sócio-histórica. Se estabeleceu, portanto, uma interface entre o campo da Alimentação e Nutrição e as Ciências Humanas e Sociais, para desnaturalizar o fenômeno aqui observado sem isolá-lo da realidade, apreendendo suas dimensões subjetiva e social sem dicotomizá-las. Trata-se de estudo qualitativo, de caráter descritivo, realizado com nutricionistas de ambos os sexos. A investigação ocorreu em duas etapas: na primeira foram obtidas informações sobre formação, atuação profissional e utilização de abordagens não prescritivas por nutricionistas. Na segunda etapa, os participantes foram entrevistados por meio de roteiro semiestruturado com questões relacionadas ao pensar, sentir e agir desses profissionais com relação a abordagens não prescritivas. Os resultados obtidos estão apresentados nos artigos “Compreensão de nutricionistas sobre abordagens não prescritivas no cuidado nutricional” e “Prática profissional de nutricionistas – sentidos e significados do cuidado baseado em abordagens não prescritivas”. As falas dos nutricionistas evidenciaram a utilização de abordagens não prescritivas por nutricionistas de diversas áreas de atuação, numa tentativa de realizar um contraponto com a ideia de prescrição associada à nutrição hegemônica e de construir uma prática de cuidado que seja ampliada, promotora de autonomia e empoderamento, e que tenha resultados duradouros. Nesse processo, destaca-se o papel da formação, identidade e prática profissional como mediadores, articulando a busca de nutricionistas por uma abordagem que corresponda à sua visão de cuidado ideal. Observou-se que há um avanço no sentido de recuperar o aspecto humano na prática de cuidado. No entanto, nem sempre fatores como complexidade, autonomia e diálogo se concretizam na prática desses profissionais, o que pode levar à reprodução das fragilidades que foram associadas ao cuidado prescritivo. Dessa maneira, não se pode afirmar que o uso de abordagens não prescritivas por nutricionistas é indicativo direto da construção de uma práxis transformadora.In an attempt to address issues that the hegemonic model of care in Nutrition has not achieved, there is a movement towards the reconfiguration of nutritional care, which takes place through the use of non-prescriptive approaches by nutritionists. Such approaches are presented as an alternative capable of building comprehensive care, promoting concrete changes in the long term, self-acceptance, autonomy and a balanced relationship with the body and food. Although studies point to the use of these practices by nutritionists, the process that leads these professionals to use such approaches in association with nutritional prescription or even as a substitute for it is still unclear. Since professional practice is built through mediations between the professional and society, the present work proposes to understand this process from the perspective of subjectivity, through the investigation of the senses and meanings that mediate this use. Aiming to carry out an analysis that was not limited to description only, the starting point was the theoretical-methodological framework of socio-historical psychology. Therefore, an interface was established between the field of Food and Nutrition and the Human and Social Sciences, in order to denaturalize the phenomenon observed here without isolating it from reality, apprehending its subjective and social dimensions without dichotomizing them. This is a qualitative, descriptive study to be carried out with male and female nutritionists. The investigation took place in two stages: in the first, information on training, professional performance and use of non-prescriptive approaches by nutritionists was obtained. In the second stage, participants were interviewed using a semi-structured script with questions related to the thinking, feeling and acting of these professionals in relation to non-prescriptive approaches. The results obtained are presented in the articles “Understanding of nutritionists on non-prescriptive approaches in nutritional care” and “Professional practice of nutritionists – meanings of care based on non-prescriptive approaches”. The nutritionists' speeches evidenced the use of non-prescriptive approaches by nutritionists from different areas of activity, in an attempt to counterpoint the idea of prescription associated with hegemonic nutrition and to build a care practice that is expanded, promoting autonomy and empowerment, and that has long-lasting results. In this process, the role of education, identity and professional practice as mediators is highlighted, articulating the search of nutritionists for an approach that corresponds to their vision of ideal care. It was observed that there is progress towards recovering the human aspect in the practice of care. However, factors such as complexity, autonomy and dialogue do not always materialize in the practice of these professionals, which can lead to the reproduction of weaknesses that were associated with prescriptive care. Thus, it cannot be said that the use of non-prescriptive approaches by nutritionists is a direct indication of the construction of a transforming praxis.Submitted by Noemi Rocha (noccarocha@gmail.com) on 2023-10-06T18:55:18Z No. of bitstreams: 1 DissertaçãoNoemiRochaVERSÃOFINAL.pdf: 883093 bytes, checksum: aba4cb89b7911ed94793212a26b9935c (MD5)Approved for entry into archive by Edvaldo Souza (edvaldosouza@ufba.br) on 2023-10-09T13:55:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissertaçãoNoemiRochaVERSÃOFINAL.pdf: 883093 bytes, checksum: aba4cb89b7911ed94793212a26b9935c (MD5)Made available in DSpace on 2023-10-09T13:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissertaçãoNoemiRochaVERSÃOFINAL.pdf: 883093 bytes, checksum: aba4cb89b7911ed94793212a26b9935c (MD5) Previous issue date: 2023-07-06Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES)porUniversidade Federal da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde (PGNUT)UFBABrasilEscola de NutriçãoNutritionistsNon-prescriptive approachesSensesMeaningsCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAONutricionistasAbordagens não prescritivasSentidosSignificadosSentidos e significados atribuídos por nutricionistas para utilização de abordagens não prescritivas no cuidado nutricionalSenses and and meanings attributed by nutritionists to the use of non-prescriptive approaches in nutritional careMestrado Acadêmicoinfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionSantana, Mônica Leila Portela dehttps://orcid.org/0000-0002-2706-8238http://lattes.cnpq.br/4378126175024989Machado, Virgínia Camposhttps://orcid.org/0000-0003-3568-7343http://lattes.cnpq.br/7774724224747141Santana, Mônica Leila Portela dehttps://orcid.org/0000-0002-2706-8238http://lattes.cnpq.br/4378126175024989Japur, Camila Cremonezihttps://orcid.org/0000-0003-0513-1758http://lattes.cnpq.br/5911521345348050Martins, Poliana Cardosohttp://lattes.cnpq.br/6007794503893393https://orcid.org/0000-0002-2370-3564http://lattes.cnpq.br/2748145161735563Rocha, Noemi Evelin Santosreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTDissertaçãoNoemiRochaVERSÃOFINAL.pdf.txtDissertaçãoNoemiRochaVERSÃOFINAL.pdf.txtExtracted texttext/plain229007https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38005/3/Disserta%c3%a7%c3%a3oNoemiRochaVERS%c3%83OFINAL.pdf.txt77280025abb0ab662fa84685cfc358e4MD53ORIGINALDissertaçãoNoemiRochaVERSÃOFINAL.pdfDissertaçãoNoemiRochaVERSÃOFINAL.pdfDissertação. Noemi Rochaapplication/pdf883093https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38005/1/Disserta%c3%a7%c3%a3oNoemiRochaVERS%c3%83OFINAL.pdfaba4cb89b7911ed94793212a26b9935cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38005/2/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD52ri/380052023-10-14 02:03:47.051oai:repositorio.ufba.br:ri/38005TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-10-14T05:03:47Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
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