Associação entre proteína C reativa e cofatores da síndrome metabólica em uma amostra de afrodescendentes do estado da Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Luama Araújo dos
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Lima, Claubert Radamés Oliveira Coutinho de, Lemaire, Denise Carneiro, Rios, Domingos Lázaro Souza, Araújo, Edilene Maria Queiroz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23248
Resumo: Introdução: a Síndrome Metabólica é um transtorno complexo de alta prevalência mundial. Acredita-se que sua gênese baseia-se na resistência à insulina, a qual tende a favorecer a instalação de processos inflamatórios crônicos, e elevar o risco cardiovascular. Este quadro estimula a secreção de citocinas proinflamatórias que podem estimular a produção de Proteína C Reativa (PCR) no fígado. A PCR constitui um importante marcador inflamatório e é um forte preditor de risco cardiovascular. Metodologia: a coleta de dados foi realizada no Centro de Estudos e Atendimento Dietoterápico (CEAD) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) entre os meses de abril de 2013 e novembro de 2014. Foram analisados 198 indivíduos Afro-brasileiros de ambos os sexos, portadores de síndrome metabólica (definidos segundo IDF), com idade igual ou superior a 20 anos. Foram aferidas medidas antropométricas (circunferências da cintura e abdominal, peso e altura) e realizadas dosagens bioquímicas séricas (perfil glicêmico, perfil lipídico, e PCR) e aferição da pressão arterial e bioimpedância. Resultados: os níveis séricos de PCR foram significativamente associados às medidas da circunferência abdominal (CA) (p < 0,001) e da cintura (CC) (p < 0,001), bem como à resistência à insulina (RI) (p < 0,001) e aos níveis de pressão arterial diastólica (PAD) (p = 0,016). Houve associação positiva e significante entre os níveis de PCR com o Índice de Massa Corpórea (IMC) (p < 0,001) e o percentual de gordura corporal avaliado por bioimpedância (p < 0,001). Conclusão: este estudo confirma, em indivíduos Afro-brasileiros portadores de SM, a associação significante entre os níveis séricos de PCR e CC, CA, RI, PAD, IMC e percentual de gordura corporal.
id UFBA-2_258635befec57a3fb237cb18df66fe0e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/23248
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling Santos, Luama Araújo dosLima, Claubert Radamés Oliveira Coutinho deLemaire, Denise CarneiroRios, Domingos Lázaro SouzaAraújo, Edilene Maria Queiroz2017-06-20T15:35:19Z2017-06-20T15:35:19Z2015-09Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 14, n. 3, p. 298-302, set./dez. 2015.2236-5222http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23248v.14, n.3Introdução: a Síndrome Metabólica é um transtorno complexo de alta prevalência mundial. Acredita-se que sua gênese baseia-se na resistência à insulina, a qual tende a favorecer a instalação de processos inflamatórios crônicos, e elevar o risco cardiovascular. Este quadro estimula a secreção de citocinas proinflamatórias que podem estimular a produção de Proteína C Reativa (PCR) no fígado. A PCR constitui um importante marcador inflamatório e é um forte preditor de risco cardiovascular. Metodologia: a coleta de dados foi realizada no Centro de Estudos e Atendimento Dietoterápico (CEAD) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) entre os meses de abril de 2013 e novembro de 2014. Foram analisados 198 indivíduos Afro-brasileiros de ambos os sexos, portadores de síndrome metabólica (definidos segundo IDF), com idade igual ou superior a 20 anos. Foram aferidas medidas antropométricas (circunferências da cintura e abdominal, peso e altura) e realizadas dosagens bioquímicas séricas (perfil glicêmico, perfil lipídico, e PCR) e aferição da pressão arterial e bioimpedância. Resultados: os níveis séricos de PCR foram significativamente associados às medidas da circunferência abdominal (CA) (p < 0,001) e da cintura (CC) (p < 0,001), bem como à resistência à insulina (RI) (p < 0,001) e aos níveis de pressão arterial diastólica (PAD) (p = 0,016). Houve associação positiva e significante entre os níveis de PCR com o Índice de Massa Corpórea (IMC) (p < 0,001) e o percentual de gordura corporal avaliado por bioimpedância (p < 0,001). Conclusão: este estudo confirma, em indivíduos Afro-brasileiros portadores de SM, a associação significante entre os níveis séricos de PCR e CC, CA, RI, PAD, IMC e percentual de gordura corporal.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-20T15:35:19Z No. of bitstreams: 1 6_v.14_3.pdf: 697968 bytes, checksum: 035b3ee6e882d81d5d09dbf699e2d1be (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-20T15:35:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6_v.14_3.pdf: 697968 bytes, checksum: 035b3ee6e882d81d5d09dbf699e2d1be (MD5) Previous issue date: 2015-09SalvadorInstituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da BahiaBrasilhttp://www.portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/14986/10879reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAProteína C – ReativaSíndrome MetabólicaAfro-brasileirosAssociação entre proteína C reativa e cofatores da síndrome metabólica em uma amostra de afrodescendentes do estado da BahiaRevista de Ciências Médicas e Biológicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessporORIGINAL6_v.14_3.pdf6_v.14_3.pdfapplication/pdf697968https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23248/1/6_v.14_3.pdf035b3ee6e882d81d5d09dbf699e2d1beMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23248/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXT6_v.14_3.pdf.txt6_v.14_3.pdf.txtExtracted texttext/plain30774https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23248/3/6_v.14_3.pdf.txtdcdac31843af80bf408c5ccb859d7cc3MD53ri/232482022-03-10 14:06:03.871oai:repositorio.ufba.br:ri/23248VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-03-10T17:06:03Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Associação entre proteína C reativa e cofatores da síndrome metabólica em uma amostra de afrodescendentes do estado da Bahia
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Revista de Ciências Médicas e Biológicas
title Associação entre proteína C reativa e cofatores da síndrome metabólica em uma amostra de afrodescendentes do estado da Bahia
spellingShingle Associação entre proteína C reativa e cofatores da síndrome metabólica em uma amostra de afrodescendentes do estado da Bahia
Santos, Luama Araújo dos
Proteína C – Reativa
Síndrome Metabólica
Afro-brasileiros
title_short Associação entre proteína C reativa e cofatores da síndrome metabólica em uma amostra de afrodescendentes do estado da Bahia
title_full Associação entre proteína C reativa e cofatores da síndrome metabólica em uma amostra de afrodescendentes do estado da Bahia
title_fullStr Associação entre proteína C reativa e cofatores da síndrome metabólica em uma amostra de afrodescendentes do estado da Bahia
title_full_unstemmed Associação entre proteína C reativa e cofatores da síndrome metabólica em uma amostra de afrodescendentes do estado da Bahia
title_sort Associação entre proteína C reativa e cofatores da síndrome metabólica em uma amostra de afrodescendentes do estado da Bahia
author Santos, Luama Araújo dos
author_facet Santos, Luama Araújo dos
Lima, Claubert Radamés Oliveira Coutinho de
Lemaire, Denise Carneiro
Rios, Domingos Lázaro Souza
Araújo, Edilene Maria Queiroz
author_role author
author2 Lima, Claubert Radamés Oliveira Coutinho de
Lemaire, Denise Carneiro
Rios, Domingos Lázaro Souza
Araújo, Edilene Maria Queiroz
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Luama Araújo dos
Lima, Claubert Radamés Oliveira Coutinho de
Lemaire, Denise Carneiro
Rios, Domingos Lázaro Souza
Araújo, Edilene Maria Queiroz
dc.subject.por.fl_str_mv Proteína C – Reativa
Síndrome Metabólica
Afro-brasileiros
topic Proteína C – Reativa
Síndrome Metabólica
Afro-brasileiros
description Introdução: a Síndrome Metabólica é um transtorno complexo de alta prevalência mundial. Acredita-se que sua gênese baseia-se na resistência à insulina, a qual tende a favorecer a instalação de processos inflamatórios crônicos, e elevar o risco cardiovascular. Este quadro estimula a secreção de citocinas proinflamatórias que podem estimular a produção de Proteína C Reativa (PCR) no fígado. A PCR constitui um importante marcador inflamatório e é um forte preditor de risco cardiovascular. Metodologia: a coleta de dados foi realizada no Centro de Estudos e Atendimento Dietoterápico (CEAD) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) entre os meses de abril de 2013 e novembro de 2014. Foram analisados 198 indivíduos Afro-brasileiros de ambos os sexos, portadores de síndrome metabólica (definidos segundo IDF), com idade igual ou superior a 20 anos. Foram aferidas medidas antropométricas (circunferências da cintura e abdominal, peso e altura) e realizadas dosagens bioquímicas séricas (perfil glicêmico, perfil lipídico, e PCR) e aferição da pressão arterial e bioimpedância. Resultados: os níveis séricos de PCR foram significativamente associados às medidas da circunferência abdominal (CA) (p < 0,001) e da cintura (CC) (p < 0,001), bem como à resistência à insulina (RI) (p < 0,001) e aos níveis de pressão arterial diastólica (PAD) (p = 0,016). Houve associação positiva e significante entre os níveis de PCR com o Índice de Massa Corpórea (IMC) (p < 0,001) e o percentual de gordura corporal avaliado por bioimpedância (p < 0,001). Conclusão: este estudo confirma, em indivíduos Afro-brasileiros portadores de SM, a associação significante entre os níveis séricos de PCR e CC, CA, RI, PAD, IMC e percentual de gordura corporal.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-09
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-06-20T15:35:19Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-06-20T15:35:19Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 14, n. 3, p. 298-302, set./dez. 2015.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23248
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 2236-5222
dc.identifier.number.pt_BR.fl_str_mv v.14, n.3
identifier_str_mv Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 14, n. 3, p. 298-302, set./dez. 2015.
2236-5222
v.14, n.3
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23248
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da Bahia
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da Bahia
dc.source.pt_BR.fl_str_mv http://www.portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/14986/10879
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23248/1/6_v.14_3.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23248/2/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23248/3/6_v.14_3.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 035b3ee6e882d81d5d09dbf699e2d1be
ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0
dcdac31843af80bf408c5ccb859d7cc3
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808459520042598400