POTES QUE GUARDAM VIDAS, VIDAS QUE VIRAM HISTÓRIAS: A POTECA COMO AÇÃO INTERATIVA NAS NARRATIVAS DE CRIANÇAS E ADULTOS DO ASSENTAMENTO ROSE, NA REGIÃO SISALEIRA DE SANTALUZ, BA.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Leila Damiana Almeida dos Santos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30440
Resumo: Infâncias, culturas, identidades, memórias, adversidades, pluralidades. Ampliar o foco, abrir o olhar, aguçar os ouvidos, ajustar o compasso, carregar nas cores, assim afinei meus passos para caminhar com um grupo de crianças de um assentamento de reforma agrária, o Assentamento Rose, na cidade de Santaluz, BA. Se a infância não pode ser pensada enclausurada na dimensão cronológica, mais ainda a infância campesina pode ser concebida de forma reduzida. Falo de crianças que crescem envoltas na incerteza da posse da terra, que se educam na luta, que aprendem desde cedo que a organização coletiva é a arma da vitória e ao mesmo tempo um meio de resistência. Vivi essa infância plural com objetivo de analisar, através das narrativas orais de crianças e adultos de um assentamento de reforma agrária, os processos constitutivos da Cultura, das Culturas de Infância e das identidades de um grupo de crianças camponesas. A forma de caminhar foi conduzida por três categorias: Crianças assentadas e as relações com as Culturas da Infância e Identidades; Educação, cultura e participação democrática na constituição identitária das crianças assentadas; Produção social da vida: tecendo a infância campesina. Para organizar os passos a opção foi por uma investigação de natureza qualitativa. O estudo de caso foi a estratégia investigativa escolhida para conduzir as análises. Já a etnografia visual foi método que organizou e conduziu a investigação, abrindo possibilidades de uso variado de técnicas para construção dos dados. Elegi ainda uma ação interativa, denominada Poteca, que se tornou desencadeadora das narrativas orais das crianças, bem como da participação dos adultos. Não se trata apenas de uma estratégia metodológica, mas uma ação desencadeadora de vários diálogos no decorrer da investigação. Consiste numa biblioteca de base oral formada por potes de barro, onde os participantes se lançam numa entrega que se inicia com a ornamentação dos potes e segue com a interação dos narradores com os objetos significativos que escolheram para desencadear as narrativas. A amplitude que a base teórico-metodológica ofereceu permitiu o uso de outras técnicas como entrevistas, grupo focal e um momento de trocas que ao registra-las denominei de diário dialógico de aprendizagens. A multiplicidade de vozes que permitiu a compreensão das culturas infantis e dos processos identitários das crianças se expandiu possibilitando que as vozes de educadores, das lideranças e dos griôs também ecoassem em todo desenvolvimento do estudo. Uma trama conceitual foi elaborada para permitir a sustentação tanto teórica quanto metodológica da investigação. Dentre as teias dessa trama, foram mobilizados estudos acerca da constituição das memórias e identidades individual e coletiva; formulações no campo dos estudos culturais, sobretudo, construtos teóricos sobre cultura e hibridismo; e ainda estudos de um campo da Sociologia chamado Culturas da Infância. Com essas teias conduzi a ação epistemológico-investigativa passando pelas perspectivas sociológica, histórica, antropológica e sócio-política do ser criança; Conclamei os princípios da dialética para manter uma coesão entre construtos teóricos e metodológicos, e ainda justificar a opção por uma narrativa que integrou as diversas vozes e diversos sentidos que envolve a infância campesina no Assentamento Rose. Assim, simultaneamente apresentei, analisei e registrei fatos, pessoas e conhecimentos. Com esse movimento teórico-conceitual foi possível ampliar o olhar para a constituição identitária das crianças nos planos social, educativo, cultural e sócio-político. O contexto de luta, o preconceito e a criminalização cotidiana dessas crianças faz surgir uma dinâmica de produção e autoprodução através da qual essas crianças não só vivem a infância, mas também se afirmam como um coletivo culturalmente organizado e produtivo. Essas percepções sobrevieram com as histórias geradas nas interações proporcionadas pela Poteca. São as experiência que se transformam em narrativas orais, e agora seguem registradas, sistematizadas e analisadas.
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Vivi essa infância plural com objetivo de analisar, através das narrativas orais de crianças e adultos de um assentamento de reforma agrária, os processos constitutivos da Cultura, das Culturas de Infância e das identidades de um grupo de crianças camponesas. A forma de caminhar foi conduzida por três categorias: Crianças assentadas e as relações com as Culturas da Infância e Identidades; Educação, cultura e participação democrática na constituição identitária das crianças assentadas; Produção social da vida: tecendo a infância campesina. Para organizar os passos a opção foi por uma investigação de natureza qualitativa. O estudo de caso foi a estratégia investigativa escolhida para conduzir as análises. Já a etnografia visual foi método que organizou e conduziu a investigação, abrindo possibilidades de uso variado de técnicas para construção dos dados. Elegi ainda uma ação interativa, denominada Poteca, que se tornou desencadeadora das narrativas orais das crianças, bem como da participação dos adultos. Não se trata apenas de uma estratégia metodológica, mas uma ação desencadeadora de vários diálogos no decorrer da investigação. Consiste numa biblioteca de base oral formada por potes de barro, onde os participantes se lançam numa entrega que se inicia com a ornamentação dos potes e segue com a interação dos narradores com os objetos significativos que escolheram para desencadear as narrativas. A amplitude que a base teórico-metodológica ofereceu permitiu o uso de outras técnicas como entrevistas, grupo focal e um momento de trocas que ao registra-las denominei de diário dialógico de aprendizagens. A multiplicidade de vozes que permitiu a compreensão das culturas infantis e dos processos identitários das crianças se expandiu possibilitando que as vozes de educadores, das lideranças e dos griôs também ecoassem em todo desenvolvimento do estudo. Uma trama conceitual foi elaborada para permitir a sustentação tanto teórica quanto metodológica da investigação. Dentre as teias dessa trama, foram mobilizados estudos acerca da constituição das memórias e identidades individual e coletiva; formulações no campo dos estudos culturais, sobretudo, construtos teóricos sobre cultura e hibridismo; e ainda estudos de um campo da Sociologia chamado Culturas da Infância. Com essas teias conduzi a ação epistemológico-investigativa passando pelas perspectivas sociológica, histórica, antropológica e sócio-política do ser criança; Conclamei os princípios da dialética para manter uma coesão entre construtos teóricos e metodológicos, e ainda justificar a opção por uma narrativa que integrou as diversas vozes e diversos sentidos que envolve a infância campesina no Assentamento Rose. Assim, simultaneamente apresentei, analisei e registrei fatos, pessoas e conhecimentos. Com esse movimento teórico-conceitual foi possível ampliar o olhar para a constituição identitária das crianças nos planos social, educativo, cultural e sócio-político. O contexto de luta, o preconceito e a criminalização cotidiana dessas crianças faz surgir uma dinâmica de produção e autoprodução através da qual essas crianças não só vivem a infância, mas também se afirmam como um coletivo culturalmente organizado e produtivo. Essas percepções sobrevieram com as histórias geradas nas interações proporcionadas pela Poteca. São as experiência que se transformam em narrativas orais, e agora seguem registradas, sistematizadas e analisadas.Childhoods, cultures, identities, memories, adversities, pluralities. To widen my focus, to open my eyes, to sharpen my ears, to adjust the compass, to load the colours, so I adjusted my steps to walk with a group of children from an agrarian reform settlement, the Settlement Rose, in the city of Santaluz, BA. If childhood cannot be thought to be cloistered in the chronological dimension, it is more likely that the rural childhood can be conceived in a reduced way. I speak of children growing up surrounded by the uncertainty of land ownership, who are educated in the struggle, who learn from an early age that collective organization is the weapon for victory and at the same time a means of resistance. I lived this plural childhood with the purpose of analysing, through the oral narratives of children and adults from an agrarian reform settlement, the constitutive processes of Culture, Childhood Cultures and the identities of a group of children who live in rural areas. The way of walking was guided by three categories: settled children and the relationships with Childhood Cultures and Identities; Education, culture and democratic participation in the identity constitution of settled children; Social production of life: weaving the childhood of children who live in rural areas. To organize the steps, the option was for an investigation of a qualitative nature. The case study was the investigative strategy chosen to guide the analysis. Visual ethnography was the method that organized and led the investigation, opening possibilities for a varied use of techniques for data construction. I also chose an interactive action, called Poteca, which became the trigger for children's oral narratives, as well as adult participation. It is not only a methodological strategy, but a triggering action of several dialogues in the course of the investigation. It consists of an oral-based library made up of earthenware pots, where the participants throw themselves in a delivery that begins with the ornamentation of the pots and follows with the interaction of the narrators with the significant objects that they chose to trigger the narratives. The amplitude that the theoretical-methodological base offered allowed the use of other techniques such as interviews, focus group and a moment of exchanges that, when I register them, I called them dialogic diary of learning. The multiplicity of voices that allowed the understanding of children's cultures and the identitarian processes of children expanded, allowing the voices of educators, leaderships and griots to resonate throughout the development of the study. A conceptual framework was developed to allow both theoretical and methodological support of the research. Among the webs of this plot, studies on the constitution of individual and collective memories and identities; formulations in the field of cultural studies, above all, theoretical constructs on culture and hybridism; and studies of a field of Sociology called Cultures of Childhood were mobilized. With those webs I led the epistemological-investigative action, passing through the sociological, historical, anthropological and socio-political perspectives of being a child; I called the principles of dialectics to maintain a cohesion between theoretical and methodological constructs, and to justify the choice for a narrative that integrated the diverse voices and senses that surround the peasant childhood in Settlement Rose. Therefore, I simultaneously presented, analysed and recorded facts, people and knowledge. With this theoretical-conceptual movement, it was possible to broaden the view for the identitary constitution of the children in the social, educational, cultural and socio-political plans. The context of struggle, the prejudice and the daily criminalization of those children gives rise to a dynamic of production and self-production through which those children not only live their childhood, but also affirm themselves as a culturally organized and productive collective. Those perceptions came with the stories generated in the interactions provided by the Poteca. These are the experiences that become oral narratives, and are now recorded, systematized and analyzed.Submitted by Leila Damiana (leiladami@gmail.com) on 2019-08-22T16:23:25Z No. of bitstreams: 1 Potes Que Guardam Vidas, Vidas Que Viram Histórias_Leila Damiana_Tese_CD-Rom.pdf: 6642539 bytes, checksum: b1d7a6c9b0ee2b345e754bd68b8f76ef (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2019-08-22T16:53:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Potes Que Guardam Vidas, Vidas Que Viram Histórias_Leila Damiana_Tese_CD-Rom.pdf: 6642539 bytes, checksum: b1d7a6c9b0ee2b345e754bd68b8f76ef (MD5)Made available in DSpace on 2019-08-22T16:53:53Z (GMT). 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Sociologia da InfânciaPoteca.Culturas da infância.Cultura.Identidade Social.Memória.Narrativas OraisAssentamento.POTES QUE GUARDAM VIDAS, VIDAS QUE VIRAM HISTÓRIAS: A POTECA COMO AÇÃO INTERATIVA NAS NARRATIVAS DE CRIANÇAS E ADULTOS DO ASSENTAMENTO ROSE, NA REGIÃO SISALEIRA DE SANTALUZ, BA.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisINSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIASPROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADEUFBAbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALPotes Que Guardam Vidas, Vidas Que Viram Histórias_Leila Damiana_Tese_CD-Rom.pdfPotes Que Guardam Vidas, Vidas Que Viram Histórias_Leila Damiana_Tese_CD-Rom.pdfapplication/pdf6642539https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30440/1/Potes%20Que%20Guardam%20Vidas%2c%20Vidas%20Que%20Viram%20Hist%c3%b3rias_Leila%20Damiana_Tese_CD-Rom.pdfb1d7a6c9b0ee2b345e754bd68b8f76efMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1446https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30440/2/license.txt5f7bb3804bf801a63b7b6d27201ec415MD52TEXTPotes Que Guardam Vidas, Vidas Que Viram Histórias_Leila Damiana_Tese_CD-Rom.pdf.txtPotes Que Guardam Vidas, Vidas Que Viram Histórias_Leila Damiana_Tese_CD-Rom.pdf.txtExtracted texttext/plain693315https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30440/3/Potes%20Que%20Guardam%20Vidas%2c%20Vidas%20Que%20Viram%20Hist%c3%b3rias_Leila%20Damiana_Tese_CD-Rom.pdf.txt81b8bfeffc01ae74d1fe6d8d62b148b8MD53ri/304402022-02-20 21:55:53.648oai:repositorio.ufba.br:ri/30440VGVybW8gZGUgTGljZW7Dp2EsIG7Do28gZXhjbHVzaXZvLCBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGQkEuCgogUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw4PCo28gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vuw4PCp2EsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMODwrNyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkYSBCYWhpYSBvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBjw4PCs3BpYSBlbSBzZXUgcmVwb3NpdMODwrNyaW8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSwgcHJpbWVpcmEsIGRlIHByZXNlcnZhw4PCp8ODwqNvLiAKCkVzc2VzIHRlcm1vcywgbsODwqNvIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTDg8KpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvci9jb3B5cmlnaHQsIG1hcyBlbnRlbmRlIG8gZG9jdW1lbnRvIGNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnDg8Knw4PCo28sIGVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7Dg8KnYSBlbnRlbmRlIHF1ZToKCiBNYW50ZW5kbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhw4PCp8ODwrVlcywgbyByZXBvc2l0w4PCs3JpbyBwb2RlIHJlc3RyaW5naXIgbyBhY2Vzc28gYW8gdGV4dG8gaW50ZWdyYWwsIG1hcyBsaWJlcmEgYXMgaW5mb3JtYcODwqfDg8K1ZXMgc29icmUgbyBkb2N1bWVudG8gKE1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcykuCgogRGVzdGEgZm9ybWEsIGF0ZW5kZW5kbyBhb3MgYW5zZWlvcyBkZXNzYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgZW0gbWFudGVyIHN1YSBwcm9kdcODwqfDg8KjbyBjaWVudMODwq1maWNhIGNvbSBhcyByZXN0cmnDg8Knw4PCtWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnDg8KzZGljb3MuCgogUGFyYSBhcyBwdWJsaWNhw4PCp8ODwrVlcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbMODwq10aWNhIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8sIG9zIGRlcMODwrNzaXRvcyBjb21wdWxzw4PCs3Jpb3MgbmVzc2UgcmVwb3NpdMODwrNyaW8gbWFudMODwqltIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudMODwqltIGFjZXNzbyBpcnJlc3RyaXRvIGFvcyBtZXRhZGFkb3MgZSB0ZXh0byBjb21wbGV0by4gQXNzaW0sIGEgYWNlaXRhw4PCp8ODwqNvIGRlc3NlIHRlcm1vIG7Dg8KjbyBuZWNlc3NpdGEgZGUgY29uc2VudGltZW50byBwb3IgcGFydGUgZGUgYXV0b3Jlcy9kZXRlbnRvcmVzIGRvcyBkaXJlaXRvcywgcG9yIGVzdGFyZW0gZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KRepositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-02-21T00:55:53Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
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Souza, Leila Damiana Almeida dos Santos
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