Modos de cooperação e produção do grupo de teatro finos trapos: um estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Thiago Carvalho de Sousa
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20659
Resumo: O presente estudo investiga procedimentos de produção teatral utilizados por Teatro de Grupo no Brasil, em particular, pelo O Grupo de Teatro Finos Trapos (BA). Trata-se de um estudo de caso ancorado em práticas de processo linear e interativo, construído com base em um plano de trabalho que obedece às seguintes etapas: projeto, preparação, coleta, análise e compartilhamento. A pesquisa levantou dados documentais e iconográficos sobre os sete espetáculos de repertório do Grupo de Teatro Finos Trapos. Foram analisados diários de bordo, registros de ensaios, planos pedagógicos e de produção, relatórios finais, fotografias e materiais audiovisuais, entre outros. Essas análises fizeram parte dos procedimentos para a compreensão do modo de produção do grupo e também de cooperação entre os seus integrantes. O modelo de produção aqui estudado se baseia no modelo dos coletivos da década de 1970, que servem como inspiração para grupos que surgiram pós – Lei Sarney. Foi com base em experiências de delimitação estratégica que o Grupo de Teatro Finos Trapos pôde, de fato, entender os caminhos da subvenção e também da manutenção, por meio do recolhimento de imposto fiscal por intermédio de empresa privada. As condições de viabilidade de um grupo cooperado têm um substrato de reprodução de determinada relação de produção, marcada pela condição de não mercadoria da força do trabalho e da apropriação do resultado do trabalho pelos integrantes, conforme regras por eles definidas. Essa forma social de produção suscita e requer mecanismos democráticos de controle e gestão. Disso resulta um grande desafio enfrentado pelos grupos, e aqui o Grupo de Teatro Finos Trapos, serve de reflexão para o Teatro de Grupo na Bahia, na perspectiva da gestão e produção teatral. E, entende-se que o coletivo, em termos práticos, deve pensar em políticas e estratégias de formação que promova, simultaneamente, a viabilidade econômica e a gestão democrática do núcleo.
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Essas análises fizeram parte dos procedimentos para a compreensão do modo de produção do grupo e também de cooperação entre os seus integrantes. O modelo de produção aqui estudado se baseia no modelo dos coletivos da década de 1970, que servem como inspiração para grupos que surgiram pós – Lei Sarney. Foi com base em experiências de delimitação estratégica que o Grupo de Teatro Finos Trapos pôde, de fato, entender os caminhos da subvenção e também da manutenção, por meio do recolhimento de imposto fiscal por intermédio de empresa privada. As condições de viabilidade de um grupo cooperado têm um substrato de reprodução de determinada relação de produção, marcada pela condição de não mercadoria da força do trabalho e da apropriação do resultado do trabalho pelos integrantes, conforme regras por eles definidas. Essa forma social de produção suscita e requer mecanismos democráticos de controle e gestão. Disso resulta um grande desafio enfrentado pelos grupos, e aqui o Grupo de Teatro Finos Trapos, serve de reflexão para o Teatro de Grupo na Bahia, na perspectiva da gestão e produção teatral. E, entende-se que o coletivo, em termos práticos, deve pensar em políticas e estratégias de formação que promova, simultaneamente, a viabilidade econômica e a gestão democrática do núcleo.Submitted by Thiago Carvalho (thiagopftc@hotmail.com) on 2016-09-20T01:13:35Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Final.pdf: 2467591 bytes, checksum: 2c2b3bb2e0a5372d4d6f55bb6fc50487 (MD5)Approved for entry into archive by Ednaide Gondim Magalhães (ednaide@ufba.br) on 2016-09-20T10:44:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Final.pdf: 2467591 bytes, checksum: 2c2b3bb2e0a5372d4d6f55bb6fc50487 (MD5)Made available in DSpace on 2016-09-20T10:44:39Z (GMT). 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