Evolução de portadores de hepatopatia crônica pelo vírus da hepatite C, durante tratamento com interferon peguilado, ribavirina e telaprevir
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15495 |
Resumo: | O vírus da hepatite C (HCV) é causa de doença hepática em todo mundo, e 60% a 80% dos casos infectados evoluem para forma clínica crônica, como cirrose e hepatocarcinoma; todavia, essa perspectiva tem mudado com introdução da terapia antiviral, com objetivo de alcançar resposta virológica sustentada (RVS). No Brasil, para esses casos, Sistema Único de Saúde fornece interferon e ribavirina e em 2013 também passou a disponibilizar inibidores de protease (boceprevir e telaprevir), com melhora significativa nas taxas de RVS em pacientes portadores de HCV genótipo 1. Objetivos: descrever quais características dos pacientes portadores de hepatite crônica e cirrose pelo HCV tratados com telaprevir (TVR) associado ao interferon peguilado (Peg-IFN) e ribariva (RBV); e descrever tolerância ao tratamento desses pacientes até 12ª semana. Metodologia: foram avaliados 26 pacientes portadores crônicos de HCV (genótipo 1), por meio da análise no banco de dados e nos prontuários desses pacientes submetidos à terapia tripla (Peg-IFN + RBV + TVR) em dois centros médicos da cidade do Salvador (Bahia). Resultados: maioria (76,9%) era do sexo masculino e 34,6% procedentes de cidades do interior da Bahia. Dezessete pacientes (65,3%) alcançaram a 12ª semana de terapia, dois interromperam terapia por desenvolvimento de “rash” cutâneo; e principais efeitos adversos foram: prurido (42,3%), desconforto anal (38,4%) e “rash” (27%). Na 4ª semana de tratamento, 38,4% dos pacientes (n=10) apresentaram RVP. Discussão: na literatura médica, aqueles pacientes tratados com TVR apresentaram maior frequência de pancitopenia, do que naqueles usuários de Peg-IFN e RBV. A frequência de RVP foi semelhante à da literatura, bem como de retirada do TVR por “rash”. Conclusão: pacientes acompanhados toleraram bem terapia tripla, com baixa taxa de descontinuação em decorrência dos efeitos adversos pelo telaprevir. |
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Objetivos: descrever quais características dos pacientes portadores de hepatite crônica e cirrose pelo HCV tratados com telaprevir (TVR) associado ao interferon peguilado (Peg-IFN) e ribariva (RBV); e descrever tolerância ao tratamento desses pacientes até 12ª semana. Metodologia: foram avaliados 26 pacientes portadores crônicos de HCV (genótipo 1), por meio da análise no banco de dados e nos prontuários desses pacientes submetidos à terapia tripla (Peg-IFN + RBV + TVR) em dois centros médicos da cidade do Salvador (Bahia). Resultados: maioria (76,9%) era do sexo masculino e 34,6% procedentes de cidades do interior da Bahia. Dezessete pacientes (65,3%) alcançaram a 12ª semana de terapia, dois interromperam terapia por desenvolvimento de “rash” cutâneo; e principais efeitos adversos foram: prurido (42,3%), desconforto anal (38,4%) e “rash” (27%). Na 4ª semana de tratamento, 38,4% dos pacientes (n=10) apresentaram RVP. Discussão: na literatura médica, aqueles pacientes tratados com TVR apresentaram maior frequência de pancitopenia, do que naqueles usuários de Peg-IFN e RBV. A frequência de RVP foi semelhante à da literatura, bem como de retirada do TVR por “rash”. Conclusão: pacientes acompanhados toleraram bem terapia tripla, com baixa taxa de descontinuação em decorrência dos efeitos adversos pelo telaprevir.Submitted by Santos Henrique Luiz (henluiz@ufba.br) on 2014-07-24T13:53:20Z No. of bitstreams: 1 Juliani Dourado de Almeida.pdf: 644776 bytes, checksum: 1318173d74492aad9055868ce25972bc (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2014-08-06T14:54:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Juliani Dourado de Almeida.pdf: 644776 bytes, checksum: 1318173d74492aad9055868ce25972bc (MD5)Made available in DSpace on 2014-08-06T14:54:35Z (GMT). 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