Comportamento antipredador do peixe territorial Stegastes fuscus (CUVIER, 1830) (pisces: pomancentridae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Quadros, André Luiz Serra
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27711
Resumo: A influência indireta que os predadores exercem sobre a presa está dentro de uma área estudada que se denomina ecologia do medo. Essa influência gera mudanças comportamentais, por conta do medo da predação, nas espécies de presas. O risco de predação pode ser variável, uma vez que, existem fatores que influenciam no comportamento antipredador dos animais, principalmente na fuga. As espécies territorialistas, onde os indivíduos têm que lidar com trade-offs complexos, foram pouco estudadas dentro desse contexto. Utilizamos a Distância Inicial de Fuga (DIF, distância a qual um predador chega próximo à presa antes dela fugir) para indicar o nível de medo do indivíduo. Investigamos se a DIF do peixe-donzela, Stegastes fuscus, seria influenciada pelo tamanho do território, complexidade estrutural do ambiente, fase de vida e número de interações agonísticas. Avaliamos também a influência da complexidade sobre o número de interações agonísticas e o tamanho do território do indivíduo. E comparamos o tamanho do território e o número de interações agonísticas entre jovens e adultos. A complexidade influenciou negativamente a DIF, e foi a única variável que obteve resultado significativo. Foram observadas diferenças significativas nos valores médios do tamanho do território e no número de interações agonísticas quando foram comparados entre jovens e adultos. Nosso estudo, além de corroborar com a hipótese da influência da complexidade sobre a DIF, sugere que para a espécie estudada, a complexidade do território do indivíduo é mais importante do que o tamanho do território. Vale salientar a importância de compreender quais variáveis influenciam no comportamento antipredador, uma vez que, esse comportamento pode não influenciar apenas na relação predador-presa, mas também pode gerar efeitos em cascata, influenciando toda a estrutura das comunidades e até mesmo dos ecossistemas.
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Investigamos se a DIF do peixe-donzela, Stegastes fuscus, seria influenciada pelo tamanho do território, complexidade estrutural do ambiente, fase de vida e número de interações agonísticas. Avaliamos também a influência da complexidade sobre o número de interações agonísticas e o tamanho do território do indivíduo. E comparamos o tamanho do território e o número de interações agonísticas entre jovens e adultos. A complexidade influenciou negativamente a DIF, e foi a única variável que obteve resultado significativo. Foram observadas diferenças significativas nos valores médios do tamanho do território e no número de interações agonísticas quando foram comparados entre jovens e adultos. Nosso estudo, além de corroborar com a hipótese da influência da complexidade sobre a DIF, sugere que para a espécie estudada, a complexidade do território do indivíduo é mais importante do que o tamanho do território. Vale salientar a importância de compreender quais variáveis influenciam no comportamento antipredador, uma vez que, esse comportamento pode não influenciar apenas na relação predador-presa, mas também pode gerar efeitos em cascata, influenciando toda a estrutura das comunidades e até mesmo dos ecossistemas.The indirect influence that predators exert on the prey is within a study area called the ecology of fear. This influence make behavioral changes, due to the fear of predation, in prey species. The risk of predation may be variable, since there are factors that influence the predatory behavior of the animals, especially in the escape. Territorialist species, where individuals have to deal with complex trade-offs, have been little studied within this context. We used the Flight Initiation Distance (FID, distance at which a predator gets close to the prey before it escapes) to indicate the individual's level of fear. We investigated whether the FID of the damselfish, Stegastes fuscus, would be influenced by the size of the territory, structural complexity of the environment, life stage and number of agonistic interactions. We also evaluate the influence of complexity on the number of agonistic interactions and the size of the territory of the individual. And we compared the size of the territory and the number of agonistic interactions between young and adults. Complexity negatively influenced FID, and was the only variable that obtained a significant result. Significant differences were observed in the mean values of the size of the territory and in the number of agonistic interactions when compared between young and adults. Our study, besides corroborating with the hypothesis of the influence of complexity on the FID, suggests that for the species studied, the complexity of the territory of the individual is more important than the size of the territory. It is worth to note the importance of understanding which variables influence predator behavior, since this behavior may not only influence the predator-prey relationship, but may also generate cascade effects, influencing the entire structure of communities and even ecosystems.Submitted by Pablo Santos (pablosantos@ufba.br) on 2018-10-09T12:55:50Z No. of bitstreams: 1 Monografia_André_Quadros.pdf: 1481277 bytes, checksum: e8672aa7b576c8317a4b3dc2ab144364 (MD5)Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-10-16T13:32:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Monografia_André_Quadros.pdf: 1481277 bytes, checksum: e8672aa7b576c8317a4b3dc2ab144364 (MD5)Made available in DSpace on 2018-10-16T13:32:18Z (GMT). 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