Manifestações oftalmológicas em pacientes com infecção pelo vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 (HTLV – 1) Bahia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nozela, Wendy Serra Oliveira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17537
Resumo: MANIFESTAÇÕES OFTALMOLÓGICAS EM PACIENTES COM INFECÇÃO PELO VÍRUS LINFOTRÓPICO DE CÉLULAS T HUMANAS TIPO 1 (HTLV-1) NA FAIXA ETÁRIA INFANTO-JUVENIL, BAHIA, BRASIL. Introdução: a infecção pelo HTLV-1 é endêmica no Brasil, sendo a cidade de Salvador, Bahia a que apresenta a maior prevalência no Brasil. Entre as principais doenças associadas ao vírus, incluem-se a leucemia/linfoma de células T, a dermatite infecciosa associada ao HTLV-1(DIH) e a paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV-1 (HAM/TSP), as quais podem acometer portadores do vírus na faixa etária infanto-juvenil. A infecção pelo HTLV-1 pode também acarretar alterações oftalmológicas, sendo as mais frequentes a síndrome do olho seco, a uveíte associada ao HTLV-1 e a ceratite intersticial. Objetivo: descrever as manifestações oftalmológicas em portadores desta infecção, com ou sem doença, na faixa etária infanto-juvenil. Metodologia: trata-se de um estudo de série de casos concorrente. Os indivíduos foram selecionados no ambulatório multidisciplinar de manifestações infanto-juvenis do HTLV-1, do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgar Santos. A amostra foi de conveniência. Foram incluídos os pacientes que compareceram ao ambulatório entre abril e dezembro de 2013 e que se enquadravam nos critérios de inclusão. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética da Maternidade Climério de Oliveira e os indivíduos participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: estudaram-se 20 pacientes cuja idade média foi de 14,9 anos, sendo 80% do sexo feminino. Onze pacientes tinham DIH, quatro HAM/TSP e cinco eram portadores assintomáticos. Os sintomas oftalmológicos mais frequentes foram lacrimejamento excessivo (11/20) e hiperemia conjuntival (10/20). Três pacientes foram diagnosticados com síndrome do olho seco e três com disfunção da glândula de Meibomio. Outras alterações observadas no dia do exame foram blefarite em três pacientes, opacidade corneana em dois e ceratite em um e ceratoconjuntivite flictenular em outro. Discussão: pacientes com DIH e HAM/TSP tem carga proviral maior do que a de portadores assintomáticos e os estudos relatam maior prevalência de manifestações oftalmológicas nos pacientes com carga proviral mais elevada. No nosso estudo 20 crianças foram examinadas e das nove com doença oftalmológica apenas uma era assintomática. A maior limitação do estudo foi o pequeno número de pacientes avaliados. A infecção pelo HTLV-1 ainda é negligenciada no Brasil, dificultando o reconhecimento precoce dos portadores. Conclusão: outros estudos serão necessários para estabelecer o perfil das manifestações oftalmolígicas associadas ao HTLV-1 na faixa infanto-juvenil. Recomenda-se o acompanhamento precoce desses pacientes.
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