Coping ocupacional e bem-estar no trabalho em profissionais de UTI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana, Lhaís Alves de Souza Pereira
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38718
Resumo: Contextos de trabalho marcados pela presença de demandas variadas, como as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), requerem investigações sobre o modo como os profissionais enfrentam (coping) essas demandas e os impactos desse enfrentamento sobre o seu bem-estar. Nesse sentido, essa tese teve como objetivo identificar as relações entre as estratégias de coping utilizadas pelos profissionais de unidades de terapia intensiva (UTIs) e os indicadores de bem-estar no trabalho (BET), considerando as características do trabalho (demandas e recursos) bem como as características pessoais dos profissionais (traços de personalidade). Para alcançar esse objetivo, foram desenvolvidos três estudos. O estudo 1, realizado através de uma revisão de escopo de literatura, apontou para a importância de considerar não somente as demandas (estressores), mas também os recursos disponíveis no contexto de trabalho para um melhor entendimento da relação entre coping e bem-estar nesse contexto. O estudo 2, a partir de uma abordagem qualitativa de análise dos dados, obtidos através de entrevistas semiestruturadas realizadas com 35 profissionais de UTI, identificou demandas inerentes ao trabalho (e.g., gravidade do quadro do paciente) e recursos vinculados ao suporte - social, instrumental, informacional e/ou organizacional (e.g., suporte informacional) como características relevantes neste contexto; pôde-se identificar também uma maior frequência no uso do coping controle e, de forma predominante, a vivência de BET (afetos positivos) entre os profissionais. O estudo 3, realizado através de um levantamento quantitativo (n = 157), identificou que, de forma geral, o coping focado no problema contribui para o bem-estar no trabalho, exceto entre profissionais com nível alto no traço neuroticismo; este tipo de coping interage com os traços conscienciosidade (de forma positiva) e neuroticismo (de forma negativa) em suas relações com o BET; foi observado também que o coping focado na emoção e o coping evitativo prejudicam o bem-estar; ademais, as análises de correlação apontaram para a importância da oferta dos recursos autonomia e suporte social bem como da baixa exposição às demandas sobrecarga de papeis e pressão da responsabilidade para uma maior vivência de BET entre profissionais de UTI. Em conjunto, esses estudos possibilitaram avançar no entendimento teórico do bem-estar no contexto de trabalho ao apresentar as relações estabelecidas com o coping, com as características do trabalho e com as características pessoais em profissionais de UTI, que são expostos a diversos estressores. Esse entendimento pode fundamentar intervenções que contribuam com o bem-estar dos trabalhadores e refletir na melhoria do atendimento aos pacientes. Limitações e sugestões para estudos futuros são apresentadas, de forma específica, nos estudos 1, 2 e 3.
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O estudo 1, realizado através de uma revisão de escopo de literatura, apontou para a importância de considerar não somente as demandas (estressores), mas também os recursos disponíveis no contexto de trabalho para um melhor entendimento da relação entre coping e bem-estar nesse contexto. O estudo 2, a partir de uma abordagem qualitativa de análise dos dados, obtidos através de entrevistas semiestruturadas realizadas com 35 profissionais de UTI, identificou demandas inerentes ao trabalho (e.g., gravidade do quadro do paciente) e recursos vinculados ao suporte - social, instrumental, informacional e/ou organizacional (e.g., suporte informacional) como características relevantes neste contexto; pôde-se identificar também uma maior frequência no uso do coping controle e, de forma predominante, a vivência de BET (afetos positivos) entre os profissionais. O estudo 3, realizado através de um levantamento quantitativo (n = 157), identificou que, de forma geral, o coping focado no problema contribui para o bem-estar no trabalho, exceto entre profissionais com nível alto no traço neuroticismo; este tipo de coping interage com os traços conscienciosidade (de forma positiva) e neuroticismo (de forma negativa) em suas relações com o BET; foi observado também que o coping focado na emoção e o coping evitativo prejudicam o bem-estar; ademais, as análises de correlação apontaram para a importância da oferta dos recursos autonomia e suporte social bem como da baixa exposição às demandas sobrecarga de papeis e pressão da responsabilidade para uma maior vivência de BET entre profissionais de UTI. Em conjunto, esses estudos possibilitaram avançar no entendimento teórico do bem-estar no contexto de trabalho ao apresentar as relações estabelecidas com o coping, com as características do trabalho e com as características pessoais em profissionais de UTI, que são expostos a diversos estressores. Esse entendimento pode fundamentar intervenções que contribuam com o bem-estar dos trabalhadores e refletir na melhoria do atendimento aos pacientes. Limitações e sugestões para estudos futuros são apresentadas, de forma específica, nos estudos 1, 2 e 3.Work contexts marked by the presence of varied demands, such as Intensive Care Units (ICUs), require investigations into how professionals face these demands and the impacts of this coping on their well-being. In this sense, this thesis aimed to identify the relationships between the coping strategies used by professionals in intensive care units (ICUs) and the indicators of well-being at work (WBW) considering the characteristics of the work (demands and resources) as well as the personal characteristics of professionals (personality traits). To achieve this objective, three studies were developed. Study 1, carried out through a literature scope review, pointed to the importance of considering not only the demands (stressors), but also the resources available in the work context for a better understanding of the relationship between coping and well-being in this context. Study 2, based on a qualitative approach to analyzing data, obtained through semi-structured interviews carried out with 35 ICU professionals, identified demands inherent to the work (for example, severity of the patient's condition) and resources linked to social support - instrumental, informational and/or organizational (e.g., informational support) as relevant characteristics in this context; it had could also identify a greater frequency in the use of control coping and, predominantly, an experience of WBW (positive affects) among professionals. Study 3, carried out through a quantitative survey (n = 157), found that, in general, problem-focused coping contributes to well-being at work, except among professionals with a high level of the neuroticism trait; this type of coping interacted with the traits conscientiousness (in a positive way) and neuroticism (in a negative way) in their relations with BET; it was also observed that emotion-focused coping and avoidant coping harm well-being; demonstration analyzes pointed to the importance of offering autonomy and social support resources as well as low exposure to the demands of role overload and pressure of responsibility for a greater experience of WBW among ICU professionals; however, these characteristics did not interact with coping in its relations with WBW. Together, these studies made it possible to advance the theoretical understanding of well-being in the work context by presenting the alternative relationships with coping, work characteristics and personal characteristics in ICU professionals, who are exposed to various stressors. This understanding can support interventions that contribute to the well-being of workers and reflect on improving patient care. Limitations and suggestions for future studies are specifically presented in studies 1, 2 and 3.Submitted by Lhais Alves (lhaispsi@gmail.com) on 2023-12-07T14:17:42Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Repositório UFBA_Lhaís Alves_Tese.pdf: 1207356 bytes, checksum: 35a9be801d984b65f3d54dfa2657ac15 (MD5)Approved for entry into archive by Alexsandra Silva (alessa@ufba.br) on 2023-12-18T15:13:35Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Repositório UFBA_Lhaís Alves_Tese.pdf: 1207356 bytes, checksum: 35a9be801d984b65f3d54dfa2657ac15 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Made available in DSpace on 2023-12-18T15:13:35Z (GMT). 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Coping ocupacional e bem-estar no trabalho em profissionais de UTI. 2023. Tese (doutorado) - Universidade Federal da Bahia, Instituto de Psicologia, Salvador, 2023.reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTRepositório UFBA_Lhaís Alves_Tese.pdf.txtRepositório UFBA_Lhaís Alves_Tese.pdf.txtExtracted texttext/plain200925https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38718/4/Reposito%cc%81rio%20UFBA_Lhai%cc%81s%20Alves_Tese.pdf.txt9626c0969e4bd16299610c0ebd06895cMD54ORIGINALRepositório UFBA_Lhaís Alves_Tese.pdfRepositório UFBA_Lhaís Alves_Tese.pdfapplication/pdf1207356https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38718/1/Reposito%cc%81rio%20UFBA_Lhai%cc%81s%20Alves_Tese.pdf35a9be801d984b65f3d54dfa2657ac15MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38718/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38718/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53ri/387182023-12-23 22:06:18.457oai:repositorio.ufba.br:ri/38718TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-12-24T01:06:18Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
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