Gestão estética em organizações artísticas: a sensibilidade da gestão a partir da abordagem autoetnográfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Bianca Cruz de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35605
Resumo: Esta pesquisa qualitativa visa compreender, problematizar e categorizar a gestão de organizações artísticas a partir da lente da estética, destacando suas potencialidades e seus desafios. Os campos da gestão de organizações artísticas e estética organizacional foram utilizados como embasamento teórico. A fim de atingir o principal objetivo deste estudo, foi utilizada a autoetnografia, metodologia de pesquisa que se utiliza das experiencias do pesquisador como lente. A pesquisadora acumulou 20 anos de experiência como gestora de organizações artísticas, atuando nos mais diversos setores da cadeia produtiva das artes. Foram escolhidas seis experiências vividas no Brasil e duas experiências vividas na Austrália durante operíodo de doutorado sanduiche. Faz parte do processo de pesquisa autoetnográfica oestranhamento: momento em que o pesquisador confronta suas experiencias com outros paresa fim de complementar, retificar ou ratificar informações e percepções. Para o estranhamentoforam pesquisadas dez organizações artísticas no Brasil através de entrevistas com seusgestores, observação e documentos. A tese é estruturada por artigos. O primeiro artigo é teóricoe inaugura no Brasil, uma visão integrada, ampla e consolidada da produção acadêmica sobrea gestão de organizações artísticas. O segundo artigo versa sobre o método autoetnográfico. Oterceiro artigo é teórico-empirico e resultou na expansão da lógica atual de pensamento noconsumo, focado apenas no gerenciamento de produtos, destacando o consumo estético comoum caminho poderoso para gestão e sustentabilidade de organizações artísticas. O quarto artigoé teórico-empirico e fornece uma interpretação holística da produção acadêmica sobre gestãode organizações artísticas e apresenta uma base para reconceituar a gestão de organizaçõesartísticas a partir de uma perspectiva estética. O quinto artigo é um caso para ensino e suscitaaprendizagem sobre desafios e singularidades de uma organização artística a partir daperspectiva de sua gestão. Os resultados obtidos revelaram singularidades, potencialidades edesafios de organizações artísticas, que ainda não haviam teorizados sob a perspectiva daestética. Como resultado, esta pesquisa traz importantes contribuições para os campos dagestão de organizações artísticas e estética organizacional, para o método autoetnográfico epara as práticas de gestores, professores, pesquisadores, elaboradores de políticas públicas edesenvolvimento social.
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Como resultado, esta pesquisa traz importantes contribuições para os campos dagestão de organizações artísticas e estética organizacional, para o método autoetnográfico epara as práticas de gestores, professores, pesquisadores, elaboradores de políticas públicas edesenvolvimento social.This qualitative research aims to understand, problematize, and categorize the management of arts-driven organizations through the lens of aesthetics, highlighting their potential and challenges. The fields of arts-driven organizations management and organizational aesthetics were used as a theoretical basis. To achieve the main objective of this study, autoethnography was used a research methodology that uses the researcher's experiences as a lens. The researcher has accumulated 20 years of experience as arts-driven organizations manager and she had worked in the most diverse sectors of the productive chain of the arts. Six experiences lived in Brazil and two experiences lived in Australia during the exchange doctorate period were chosen. Strangeness is part of the process of self-ethnographic research: this is when the researcher confronts his experiences with other peers to complement, rectify or ratify information and perceptions. For the strangeness, ten artistic organizations in Brazil were researched through interviews with their managers, observation, and documents. The thesis is structured by articles. The first article is theoretical and inaugurates in Brazil an integrated, broad, and consolidated view of academic production of arts-driven organizations management. The second article is about the autoethnographic method. The third article is theoretical-empirical and resulted in the expansion of the current logic of thinking in consumption, focused only on product management, highlighting aesthetic consumption as a powerful path for the management and sustainability of artistic organizations. The fourth article is theoretical-empirical and provides a holistic interpretation of academic production on the arts-driven organization management and presents a basis for reconceptualizing the arts-driven organization management from an aesthetic perspective. The fifth article is a case for teaching and raises learning on challenges and singularities of an arts-driven organization from the perspective of its management. The results obtained revealed singularities, potentialities, and challenges for the arts-driven organizations, which had not yet been theorized through the perspective of aesthetics. As a result, this research brings important contributions to the fields of arts-driven organization management and the field of organizational aesthetics, to the autoethnographic method and to the practices of managers, teachers, researchers, public policy makers and social development.Submitted by Núcleo de Pós-Graduação Administração (npgadm@ufba.br) on 2022-06-28T20:05:09Z No. of bitstreams: 1 Bianca Cruz de Araújo.pdf: 1619338 bytes, checksum: 9e6a10b20b335def05ea1c9132933db4 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Angela Dortas (dortas@ufba.br) on 2022-06-29T15:50:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Bianca Cruz de Araújo.pdf: 1619338 bytes, checksum: 9e6a10b20b335def05ea1c9132933db4 (MD5)Made available in DSpace on 2022-06-29T15:50:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bianca Cruz de Araújo.pdf: 1619338 bytes, checksum: 9e6a10b20b335def05ea1c9132933db4 (MD5) Previous issue date: 2020-12-17porUniversidade Federal da BahiaNúcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)UFBABrasilEscola de AdministraçãoManagementArts-driven organizations managementOrganizational aestheticsAesthetic consumptionAesthetic management.Ciências Sociais AplicadasGestãoGestão de organizações artísticasEstética organizacionalConsumo estéticoGestão estéticaGestão estética em organizações artísticas: a sensibilidade da gestão a partir da abordagem autoetnográficaAesthetic management in arts-driven organizations: management sensitivity through an aesthetic approachinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisDavel, Eduardo Paes Barretohttps://orcid.org/0000-0003-0610-6474http://lattes.cnpq.br/6818628123587050Davel, Eduardo Paes Barretohttps://orcid.org/0000-0003-0610-6474http://lattes.cnpq.br/6818628123587050Souza, Elisabeth Regina Loiola da Cruzhttps://orcid.org/0000-0003-3759-9048http://lattes.cnpq.br/4194168843909174Antonello, Claudia Simonehttp://lattes.cnpq.br/1477430317063576Leitão, Cláudia Sousahttp://lattes.cnpq.br/0920253554247710Wood Jr., Thomashttp://lattes.cnpq.br/5703384903737122Araújo, Bianca Cruz dereponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALBianca Cruz de Araújo.pdfBianca Cruz de Araújo.pdfapplication/pdf1619338https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35605/1/Bianca%20Cruz%20de%20Ara%c3%bajo.pdf9e6a10b20b335def05ea1c9132933db4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1731https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35605/2/license.txt322b424ca656d7e00c73f5549ccede1aMD52TEXTBianca Cruz de Araújo.pdf.txtBianca Cruz de Araújo.pdf.txtExtracted texttext/plain570152https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35605/3/Bianca%20Cruz%20de%20Ara%c3%bajo.pdf.txt49b35c152260ebd2a7cda31b0a6cc5b4MD53ri/356052022-07-02 06:21:37.023oai:repositorio.ufba.br:ri/35605TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG8gYXV0b3Igb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtbykgbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlL291IGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIA0KZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLg0KDQpPIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBlL291IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28sIHBvZGVuZG8gbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSAgcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2t1cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uDQoNCk8gYXV0b3Igb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuDQoNCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgIFJFU1VMVEUgREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BICBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIA0KT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIA0KRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4NCg0KTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLg0KRepositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-02T09:21:37Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
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