Às margens da nação: subalternidade e biopolítica no documentário brasileiro contemporâneo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos Júnior, Francisco Alves do
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/9039
Resumo: 107 f.
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spelling Santos Júnior, Francisco Alves doSantos Júnior, Francisco Alves doLima, Rachel Esteves2013-03-21T15:23:33Z2013-03-21T15:23:33Z2013-03-21http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/9039107 f.Esse trabalho tem como objetivo analisar a representação dos moradores de favelas e periferias no documentário brasileiro contemporâneo. Para tal, escolhemos como corpus de análise os filmes realizados entre os anos de 1999 e 2009 e que foram exibidos nos cinemas, levando-se em consideração que o documentário é um jogo que apresenta as disputas por visibilidade e as tentativas de lutas pelo acesso à esfera pública e à democracia. Os documentários Babilônia 2000 (2000), de Eduardo Coutinho, O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas (2000), de Paulo Caldas e Marcelo Luna, A pessoa é para o que nasce (2003), de Roberto Berliner, Fala Tu (2004), de Guilherme Coelho, Sou feia mas tô na moda (2005), de Denise Garcia, e Estamira (2005), de Marcos Prado, são exemplares nesse sentido. Neles, os personagens filmados produzem ranhuras, gagueiras e subjetivações, resistindo assim à vigliância, à exclusão social e biopolítica e ao controle a que são submetidos cotidianamente. Os sujeitos em posições de subalternidade e moradores das zonas de fraturas sociais fabulam e recriam suas vidas e suas experiências culturais, uma vez que as práticas políticas e os processos de subjetivação criam devires e desejos de cidadania e visibilidade. O que há de comum nesses documentários escolhidos para análise é o fato de os sujeitos representados usarem a precariedade de suas existências como força política, criando frestas na hegemonia e novos campos de agenciamento de consumo e produção cultural, biopolítica, e, por que não, econômica.Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-03-15T15:06:29Z No. of bitstreams: 1 Francisco Alves dos Santos Junior.pdf: 572567 bytes, checksum: 7ee80ee2f49090171fbaa4c0ef728adc (MD5)Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-03-21T15:23:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Francisco Alves dos Santos Junior.pdf: 572567 bytes, checksum: 7ee80ee2f49090171fbaa4c0ef728adc (MD5)Made available in DSpace on 2013-03-21T15:23:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Francisco Alves dos Santos Junior.pdf: 572567 bytes, checksum: 7ee80ee2f49090171fbaa4c0ef728adc (MD5)Universidade Federal da Bahia. Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos. Salvador-Ba, 2011.Exclusão socialBiopolíticaDocumentário (Cinema)BrasilÀs margens da nação: subalternidade e biopolítica no documentário brasileiro contemporâneoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALFrancisco Alves dos Santos Junior.pdfFrancisco Alves dos Santos Junior.pdfapplication/pdf572567https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/9039/1/Francisco%20Alves%20dos%20Santos%20Junior.pdf7ee80ee2f49090171fbaa4c0ef728adcMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1762https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/9039/2/license.txt1b89a9a0548218172d7c829f87a0eab9MD52TEXTFrancisco Alves dos Santos Junior.pdf.txtFrancisco Alves dos Santos Junior.pdf.txtExtracted texttext/plain288382https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/9039/3/Francisco%20Alves%20dos%20Santos%20Junior.pdf.txtfd2b991a7b61499622ab273cb3ac2bc0MD53ri/90392022-07-05 14:03:47.448oai:repositorio.ufba.br:ri/9039VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIHJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBCgogICAgUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNz77+9byBkZSBkb2N1bWVudG9zLCBvIGF1dG9yIG91IHNldQpyZXByZXNlbnRhbnRlIGxlZ2FsLCBhbyBhY2VpdGFyIGVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7vv71hLCBjb25jZWRlIGFvClJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkYSBCYWhpYSBvIGRpcmVpdG8KZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCAKZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIAphdXRvci9jb3B5cmlnaHQsIG1hcyBlbnRlbmRlIG8gZG9jdW1lbnRvIGNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4gCgogICAgUGFyYSBvcyBkb2N1bWVudG9zIHB1YmxpY2Fkb3MgY29tIHJlcGFzc2UgZGUgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzdHJpYnVp77+977+9bywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEgZW50ZW5kZSBxdWU6IAoKICAgIE1hbnRlbmRvIG9zICBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyAKZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8gcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIAppbnRlZ3JhbCwgbWFzIGxpYmVyYSBhcyBpbmZvcm1h77+977+9ZXMgc29icmUgbyBkb2N1bWVudG8gKE1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcykuCgogRGVzdGEgZm9ybWEsIGF0ZW5kZW5kbyBhb3MgYW5zZWlvcyBkZXNzYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgCmVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gYXMgcmVzdHJp77+977+9ZXMgaW1wb3N0YXMgcGVsb3MgCmVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4gCgogICAgUGFyYSBhcyBwdWJsaWNh77+977+9ZXMgZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgCkFjZXNzbyBBYmVydG8sIG9zIGRlcO+/vXNpdG9zIGNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gCm9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudO+/vW0gbyBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byBhbyBtZXRhZGFkb3MgCmUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIApjb25zZW50aW1lbnRvIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgCmVzdGFyZW0gZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KCiAgICBFbSBhbWJvcyBvIGNhc28sIGVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7vv71hLCBwb2RlIHNlciBhY2VpdG8gcGVsbyAKYXV0b3IsIGRldGVudG9yZXMgZGUgZGlyZWl0b3MgZS9vdSB0ZXJjZWlyb3MgYW1wYXJhZG9zIHBlbGEgCnVuaXZlcnNpZGFkZS4gRGV2aWRvIGFvcyBkaWZlcmVudGVzIHByb2Nlc3NvcyBwZWxvIHF1YWwgYSBzdWJtaXNz77+9byAKcG9kZSBvY29ycmVyLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8gcGVybWl0ZSBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGEgbGljZW7vv71hIHBvciAKdGVyY2Vpcm9zLCBzb21lbnRlIG5vcyBjYXNvcyBkZSBkb2N1bWVudG9zIHByb2R1emlkb3MgcG9yIGludGVncmFudGVzIApkYSBVRkJBIGUgc3VibWV0aWRvcyBwb3IgcGVzc29hcyBhbXBhcmFkYXMgcG9yIGVzdGEgaW5zdGl0dWnvv73vv71vLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:03:47Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
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