Formas de pensar e falar adaptação: uma contribuição teórico-metodológica para a caracterização das zonas de perfis conceituais.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Mariangela Cerqueira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32244
Resumo: A noção de formas de falar e sua relação com modos de pensar foram associadas ao perfil conceitual por Mortimer, a partir dos anos 2000. A partir de uma revisão a respeito do tratamento teórico e metodológico dado pelos pesquisadores em perfis conceituais à investigação das formas de falar, identificamos duas perspectivas no que se refere à sua identificação, caracterização e relação com a construção de modelos de perfis. A primeira delas, historicamente aquela que inaugura os estudos das formas de falar associadas aos modos de pensar, encontrada nos trabalhos de Mortimer e de Amaral, trata-se de uma abordagem das formas de falar como uma descrição do contexto discursivo-pedagógico da sala de aula quando da emergência das zonas de um perfil conceitual. A outra foi desenvolvida inicialmente por Coutinho, seguida por Nicolli e aperfeiçoada por Sepulveda, e identifica formas de falar típicas de cada uma das zonas de um perfil conceitual. Esta última resulta de um movimento teórico-metodológico de internalização das formas de falar aos modelos de perfis como um dos elementos na caracterização das zonas. A partir da análise dos diálogos teóricos e procedimentos metodológicos utilizados pelos autores para identificar e caracterizar as formas de falar propomos, neste trabalho, uma estrutura teórico-metodológica para a caracterização das zonas de perfis conceituais, especialmente no que diz respeito as formas de falar. Essa estrutura metodológica cumpre os papéis de: (1) resgatar e associar passos metodológicos utilizados pelos autores na caracterização das formas de falar ao longo da trajetória do programa de pesquisa em perfis conceituais; e (2) integrar novas proposições teóricas e metodológicas, especificamente, o uso da noção de padrões do diálogo da ciência de Lemke, e a análise top-down do gênero de discurso. Essa estrutura analítica foi aplicada, de modo integrado ao perfil conceitual de adaptação proposto por Sepulveda, à análise discursiva de episódios de ensino de evolução, produzidos ao longo de uma sequência de aulas sobre ―Modos de pensar e formas de falar adaptação‖, em uma turma do 4º semestre do curso de licenciatura em ciências biológicas em uma universidade estadual, na Bahia. Os resultados produzidos a partir dessa análise nos permitem concluir que: (1) a estrutura teórico-metodológica proposta neste trabalho, quando empregada de modo integrado a um modelo de perfil conceitual, em nosso caso, o perfil de adaptação modelado por Sepulveda, tornou possível descrever, em termos semânticos, sociais e linguísticos, os contextos discursivos nos quais há negociação e construção de significados; (2) a caracterização epistemológica das zonas do perfil conceitual de adaptação apresentou alguns limites para análise do discurso no ensino superior de evolução, por esta razão, propusemos a adição de compromissos àqueles que sustentam estas zonas, a exemplo, do compromisso com uma visão prospectiva da adaptação que pode ser compartilhado entre as zonas ajuste providencial e perspectiva transformacional; (3) o perfil conceitual de adaptação proposto por Sepulveda, após avaliação e aprimoramento, constitui-se como uma ferramenta de análise da heterogeneidade das formas de pensar esse conceito no ensino superior de evolução. Ademais, este estudo apresenta implicações para o programa de pesquisa em perfis conceituais, entre elas, a proposição de uma metodologia sistematizada para a caracterização enunciativa das formas de falar que busca conciliar as perspectivas historicamente utilizadas no programa por meio da metodologia top-down da análise bakhtiniana do enunciado proposta por Rojo e o padrão temático de Lemke.
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A primeira delas, historicamente aquela que inaugura os estudos das formas de falar associadas aos modos de pensar, encontrada nos trabalhos de Mortimer e de Amaral, trata-se de uma abordagem das formas de falar como uma descrição do contexto discursivo-pedagógico da sala de aula quando da emergência das zonas de um perfil conceitual. A outra foi desenvolvida inicialmente por Coutinho, seguida por Nicolli e aperfeiçoada por Sepulveda, e identifica formas de falar típicas de cada uma das zonas de um perfil conceitual. Esta última resulta de um movimento teórico-metodológico de internalização das formas de falar aos modelos de perfis como um dos elementos na caracterização das zonas. A partir da análise dos diálogos teóricos e procedimentos metodológicos utilizados pelos autores para identificar e caracterizar as formas de falar propomos, neste trabalho, uma estrutura teórico-metodológica para a caracterização das zonas de perfis conceituais, especialmente no que diz respeito as formas de falar. Essa estrutura metodológica cumpre os papéis de: (1) resgatar e associar passos metodológicos utilizados pelos autores na caracterização das formas de falar ao longo da trajetória do programa de pesquisa em perfis conceituais; e (2) integrar novas proposições teóricas e metodológicas, especificamente, o uso da noção de padrões do diálogo da ciência de Lemke, e a análise top-down do gênero de discurso. Essa estrutura analítica foi aplicada, de modo integrado ao perfil conceitual de adaptação proposto por Sepulveda, à análise discursiva de episódios de ensino de evolução, produzidos ao longo de uma sequência de aulas sobre ―Modos de pensar e formas de falar adaptação‖, em uma turma do 4º semestre do curso de licenciatura em ciências biológicas em uma universidade estadual, na Bahia. Os resultados produzidos a partir dessa análise nos permitem concluir que: (1) a estrutura teórico-metodológica proposta neste trabalho, quando empregada de modo integrado a um modelo de perfil conceitual, em nosso caso, o perfil de adaptação modelado por Sepulveda, tornou possível descrever, em termos semânticos, sociais e linguísticos, os contextos discursivos nos quais há negociação e construção de significados; (2) a caracterização epistemológica das zonas do perfil conceitual de adaptação apresentou alguns limites para análise do discurso no ensino superior de evolução, por esta razão, propusemos a adição de compromissos àqueles que sustentam estas zonas, a exemplo, do compromisso com uma visão prospectiva da adaptação que pode ser compartilhado entre as zonas ajuste providencial e perspectiva transformacional; (3) o perfil conceitual de adaptação proposto por Sepulveda, após avaliação e aprimoramento, constitui-se como uma ferramenta de análise da heterogeneidade das formas de pensar esse conceito no ensino superior de evolução. Ademais, este estudo apresenta implicações para o programa de pesquisa em perfis conceituais, entre elas, a proposição de uma metodologia sistematizada para a caracterização enunciativa das formas de falar que busca conciliar as perspectivas historicamente utilizadas no programa por meio da metodologia top-down da análise bakhtiniana do enunciado proposta por Rojo e o padrão temático de Lemke.ABSTRACT The notion of modes of speaking and their relation to ways of thinking were associated to the conceptual profile by Mortimer, from the 2000s. From a review about the theoretical and methodological treatment given by researchers in conceptual profiles to the investigation of the notion of ways of speaking, we identified two perspectives regarding their identification, characterization and relationship with the construction of profile models. The first of these, historically the one that inaugurates the studies of ways of speaking associated with modes of thinking found in the works of Mortimer and Amaral, is an approach to ways of speaking as a description of the discursive-pedagogical context when a zone of a conceptual profile emerges. The other was initially developed by Coutinho, followed by Nicolli and refined by Sepulveda, and identifies ways of speaking typical of each of the zones of a conceptual profile. These latter results in a theoretical-methodological movement of internalization of the ways of speaking into profile models as one of the elements in the characterization of zones. From the survey and analysis of the theoretical dialogues and methodological procedures used by the authors in their work to identify and characterize the ways of speaking, we propose, in this work, a theoretical-methodological framework for the characterization of conceptual profile zones, especially with regard to the ways of speaking. From the survey and analysis of the theoretical dialogues and methodological procedures used by the authors in their work to identify and characterize the ways of speaking, we propose, in this work, a theoretical-methodological framework for the characterization of conceptual profile zones, especially with regard to the ways of speaking. This methodological structure fulfills the following roles: (1) rescue and associate methodological steps used by the authors to characterize the ways of speaking along the research program trajectory in conceptual profiles; and (2) integrating new theoretical and methodological propositions, specifically, the use of Lemke's notion of science dialogue patterns - organizational pattern of dialogue and thematic pattern - and the top-down analysis of the discourse genre proposed by Rojo. The analytical structure proposed in this paper was applied, in an integrated way to the conceptual profile of adaptation proposed by Sepulveda, to the discursive analysis of evolutionary teaching episodes, produced during a sequence of classes on ―modes of thinking and ways of speaking adaptation‖, in a class of the 4th semester undergradued studente of biological sciences at a state university in Bahia. The results produced from this analysis allow us to conclude that: (1) the theoretical-methodological structure proposed in this work, when employed in an integrated manner with a conceptual profile, in our case, the profile of adaptation concept modeled by Sepulveda, made it possible to describe, in semantic, social, and linguistic terms, the discursive contexts in which there is negotiation and construction of meanings; (2) the characterization of the epistemological and ontological commitments of the zones of the conceptual profile of adaptation presented some limits fordiscursive analysis in evolutionary higher education, for example, the commitment to a prospective view of adaptation that can be shared between providential adjustment zones and transformational perspective; (3) the conceptual profile of adaptation proposed by Sepulveda, after evaluation and sophistication, constitutes a tool for analyzing the heterogeneity of modes of thinking about this concept in higher education of evolution. Moreover, this study has implications for the research program in conceptual profiles, among them, the proposition of a systematized methodology for the enunciative characterization of the ways of speaking that seeks to reconcile the perspectives historically used in the program through the top-down methodology of Backhtin´s analyisis of enuciantion proposed by Rojo and Lemke's thematic pattern.Submitted by Mariangela Almeida (mariangelacalmeida@gmail.com) on 2020-09-15T01:52:54Z No. of bitstreams: 1 TESE - ALMEIDA, M. C., 2019 - Formas de pensar e falar adaptação.pdf: 3127270 bytes, checksum: 14415dedf139739a22cfb7c6356faa7c (MD5)Approved for entry into archive by Ana Miria Moreira (anamiriamoreira@hotmail.com) on 2020-09-22T21:05:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE - ALMEIDA, M. C., 2019 - Formas de pensar e falar adaptação.pdf: 3127270 bytes, checksum: 14415dedf139739a22cfb7c6356faa7c (MD5)Made available in DSpace on 2020-09-22T21:05:39Z (GMT). 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