Complicações anatomo-patológicas e sobrevida de pacientes submetidos a transplante hepático (Estado da Bahia, Brasil)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17041 |
Resumo: | FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: O transplante hepático foi um avanço na hepatologia moderna tornando-se uma alternativa para as hepatopatias crônicas não beneficiadas pelo tratamento conservador. No entanto, podem ocorrer complicações em qualquer período do pós-transplante. A anatomia patológica consiste em um método diagnóstico fundamental para a identificação dessas complicações. OBJETIVO: Analisar a sobrevida e as complicações anatomo–patológicas ocorridas no pós- transplante de pacientes submetidos a transplante hepático no estado da Bahia, comparando os achados entre os anos de 2004 a 2007 e 2012. METODOLOGIA: Trata-se de uma série de casos retrospectiva e comparativa que avaliou 109 pacientes submetidos a transplante hepático nos anos de 2004 até 2007 (1° período) e 2012 (2° Período) no estado da Bahia. Foram utilizados dados clínicos como óbito para avaliar sobrevida e resultados de laudos anatomopatológicos para avaliar as complicações pós cirúrgicas dos dois períodos em estudo. RESULTADOS: Do total de pacientes 77% era do sexo masculino e 23% do sexo feminino. A média de idades foi 51,94 e 49,92 anos no 1° e 2° período respectivamente. As doenças de base mais frequentes foram: cirrose pelo VHC (38,2%) e cirrose alcoólica (22,1%). A sobrevida foi de 78,4% no 2° período em estudo e 50% no 1° período, refletindo um maior número de óbitos no 1° período. A causa mais comum de óbito nos dois períodos em estudo foi infecção (37,5% do total de pacientes). Os pacientes do 1° período apresentaram mais complicações determinadas pelos laudos de biópsias, as mais frequentes foram: rejeição celular aguda (66,6% x 34,4%) e alterações em zona 3 (62,5% x 37,5%). DISCUSSÃO: Esse trabalho demonstra a sobrevida e as complicações no pós-transplante hepático na Bahia. Servirá como base para avaliar os avanços na realização do procedimento desde o inicio até os dias atuais, permitindo manutenção e/ou mudanças de condutas visando melhor prognóstico para os pacientes. CONCLUSÕES: As complicações e o número de óbitos foram mais frequentes no 1° período em estudo. Consideramos que os avanços clínicos e técnico-cirúrgicos ao longo do tempo contribuíram para os melhores resultados obtidos. No entanto, faz-se necessário um maior número de estudos que avaliem as complicações no pós-transplante e os fatores envolvidos permitindo o estabelecimento de novas profilaxias e/ou terapias. |
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METODOLOGIA: Trata-se de uma série de casos retrospectiva e comparativa que avaliou 109 pacientes submetidos a transplante hepático nos anos de 2004 até 2007 (1° período) e 2012 (2° Período) no estado da Bahia. Foram utilizados dados clínicos como óbito para avaliar sobrevida e resultados de laudos anatomopatológicos para avaliar as complicações pós cirúrgicas dos dois períodos em estudo. RESULTADOS: Do total de pacientes 77% era do sexo masculino e 23% do sexo feminino. A média de idades foi 51,94 e 49,92 anos no 1° e 2° período respectivamente. As doenças de base mais frequentes foram: cirrose pelo VHC (38,2%) e cirrose alcoólica (22,1%). A sobrevida foi de 78,4% no 2° período em estudo e 50% no 1° período, refletindo um maior número de óbitos no 1° período. A causa mais comum de óbito nos dois períodos em estudo foi infecção (37,5% do total de pacientes). Os pacientes do 1° período apresentaram mais complicações determinadas pelos laudos de biópsias, as mais frequentes foram: rejeição celular aguda (66,6% x 34,4%) e alterações em zona 3 (62,5% x 37,5%). DISCUSSÃO: Esse trabalho demonstra a sobrevida e as complicações no pós-transplante hepático na Bahia. Servirá como base para avaliar os avanços na realização do procedimento desde o inicio até os dias atuais, permitindo manutenção e/ou mudanças de condutas visando melhor prognóstico para os pacientes. CONCLUSÕES: As complicações e o número de óbitos foram mais frequentes no 1° período em estudo. Consideramos que os avanços clínicos e técnico-cirúrgicos ao longo do tempo contribuíram para os melhores resultados obtidos. No entanto, faz-se necessário um maior número de estudos que avaliem as complicações no pós-transplante e os fatores envolvidos permitindo o estabelecimento de novas profilaxias e/ou terapias.Submitted by José Miranda Ribeiro (joserib@ufba.br) on 2015-02-19T15:37:28Z No. of bitstreams: 1 Laila Carolina França Sacerdote Copy.pdf: 803057 bytes, checksum: c1d1ccda8c8e888845e2906573ebadb8 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2015-02-23T16:54:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Laila Carolina França Sacerdote Copy.pdf: 803057 bytes, checksum: c1d1ccda8c8e888845e2906573ebadb8 (MD5)Made available in DSpace on 2015-02-23T16:54:28Z (GMT). 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