Resultados dos procedimentos cirúrgicos em valva mitral associada à revascularização miocárdica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18590 |
Resumo: | Introdução: A regurgitação mitral isquêmica pode ser observada em indivíduos com doença aterosclerótica coronariana (DAAC) que apresentem isquemia miocárdica ou infarto devido ao remodelamento ventricular, a dilatação do anel valvar e a ruptura de musculatura papilar. Para a recuperação da função valvar, existem duas possibilidades: a troca ou a plastia. A presença de doença arterial coronariana concomitante é um dos principais determinantes da mortalidade imediata ou tardia após a cirurgia de troca da valva mitral. A identificação e análise de fatores preditivos de maior morbi-mortalidade permite uma atuação no sentido de se obter melhores resultados pós-operatórios. Objetivo: Avaliar as variáveis pré- e intra-operatórias com os Métodos: desfechos do período pós-operatório imediato. Estudo analítico-descritivo, observacional, do tipo corte transversal. O estudo compreendeu os pacientes submetidos a cirurgias cardiovasculares em um hospital de referência, em Salvador, Bahia, entre 2009 e 2011. Foram incluídos os pacientes de qualquer faixa etária e sexo submetidos concomitantemente ao procedimento de plastia ou substituição valvar mitral e cirurgia de revascularização miocárdica. Resultados: A amostra consta de 21 pacientes com 61,9% do sexo feminino, com idade média de 67,2 anos, p<0,05. Das revascularizações miocárdicas realizadas, 76,2% foram completas, com influência da quantidade de pontes nos desfechos observados, p<0,05. Houve registro de 11 óbitos, sendo que a maioria ocorreu em um período inferior a 1 dia de pós-cirúrgico. Discussão: A principal técnica cirúrgica utilizada foi a troca mitral (57,1%), o que destoa dos dados da literatura. Em relação ao número de pontes realizados, a literatura não apresenta um consenso sobre a sua influência no desfecho. A taxa de mortalidade hospitalar foi de 52,4%, mais elevada do que a relatada na literatura. Conclusões: A mortalidade hospitalar foi de 52,4%, sendo um percentual maior do que o descrito na literatura. Foram identificados fatores preditores de morbimortalidade em relação as variáveis pré e intraoperatórias. |
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Costa, Natália VieiraCosta, Natália VieiraBaucia, José Augusto2016-02-01T15:37:00Z2016-02-01T15:37:00Z2016-02-012015-12http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18590Introdução: A regurgitação mitral isquêmica pode ser observada em indivíduos com doença aterosclerótica coronariana (DAAC) que apresentem isquemia miocárdica ou infarto devido ao remodelamento ventricular, a dilatação do anel valvar e a ruptura de musculatura papilar. Para a recuperação da função valvar, existem duas possibilidades: a troca ou a plastia. A presença de doença arterial coronariana concomitante é um dos principais determinantes da mortalidade imediata ou tardia após a cirurgia de troca da valva mitral. A identificação e análise de fatores preditivos de maior morbi-mortalidade permite uma atuação no sentido de se obter melhores resultados pós-operatórios. Objetivo: Avaliar as variáveis pré- e intra-operatórias com os Métodos: desfechos do período pós-operatório imediato. Estudo analítico-descritivo, observacional, do tipo corte transversal. O estudo compreendeu os pacientes submetidos a cirurgias cardiovasculares em um hospital de referência, em Salvador, Bahia, entre 2009 e 2011. Foram incluídos os pacientes de qualquer faixa etária e sexo submetidos concomitantemente ao procedimento de plastia ou substituição valvar mitral e cirurgia de revascularização miocárdica. Resultados: A amostra consta de 21 pacientes com 61,9% do sexo feminino, com idade média de 67,2 anos, p<0,05. Das revascularizações miocárdicas realizadas, 76,2% foram completas, com influência da quantidade de pontes nos desfechos observados, p<0,05. Houve registro de 11 óbitos, sendo que a maioria ocorreu em um período inferior a 1 dia de pós-cirúrgico. Discussão: A principal técnica cirúrgica utilizada foi a troca mitral (57,1%), o que destoa dos dados da literatura. Em relação ao número de pontes realizados, a literatura não apresenta um consenso sobre a sua influência no desfecho. 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