Análise do estado nutricional do iodo em gestantes hipertensas e não hipertensas em Salvador – Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Luciana Sant’Ana Leone de
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Albergaria, Tatiane Falcão dos Santos, Silva, Luciana Rodrigues, Ramos, Helton Estrela
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23252
Resumo: Introdução: gestantes de Alto Risco (GAR) representam 10-20% de todas as gravidezes e 50% de mortalidade perinatal. Hipertensão arterial sistêmica (HAS) afeta cerca de 10% dessas. Distúrbio de deficiência de iodo (DDI) tem implicações para a mãe e o feto, levando a hipotiroxinemia, altas taxas de partos prematuros, abortos e filhos com déficit psico-neurológicos. Objetivo: Avaliar se há diferenças no estado nutricional de iodo em gestantes hipertensas em um centro de referência na Bahia. Métodos: estudo transversal, 83 GAR, com questionário objetivando dados demográficos e de saúde. Avaliada Concentração Urinária de Iodo (CUI), por reação Sandell-Kolthoff e antropometria. Resultados: idade média foi de 29,4 ± 6,8 anos. 73,5%, 24,1% e 2,4% das GAR estavam no terceiro, segundo e primeiro trimestre, respectivamente. Média foi de 204 ± UIC 8 μg/L e mediana foi 190μg/L (percentil 25- 75th: 148-263 μg/L, entre 2-405 ug/L). Baixa CUI (<150μg/L) foi detectada em 26,5%, com percentil 25-75th: 92-139 μg/L. 18,07% entre 100-150μg/L; 7,23% entre 50-100μg/L e 1% com UIC <50 μg/L. 44,6% e 28,9% apresentaram UIC entre 150-250μg/L e > 250 μg/L, respectivamente. 39,8% das GAR tinham hipertensão, e 30,3% delas apresentaram UIC <150μg/L vs. 24% das gestantes nãohipertensas (OR = 1,26; IC 95%: 0,62-2,58; p = 0,52). Conclusão: as pacientes hipertensas que apresentaram concentração de iodo urinária <150 μg/L representaram 30,3% correspondendo a 26% maior risco de evoluir com deficiência de iodo em comparação às pacientes não hipertensas. No entanto, a associação não foi estatisticamente significativa (p: 0,52).
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No entanto, a associação não foi estatisticamente significativa (p: 0,52).Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-20T15:38:01Z No. of bitstreams: 1 10_v.14_3.pdf: 818668 bytes, checksum: fcc970506db5c783468a098e033b420a (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-20T15:38:01Z (GMT). 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