Biologia reprodutiva e diversidade genética em jabuticabeiras (Myrciaria Spp., Myrtaceae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12659 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivos principais investigar os fatores ecológicos envolvidos no sistema de reprodução de espécies em simpatria de jabuticabeiras (Myrciaria spp.). Para isso, foram realizados estudos quanto ao comportamento da floração, biologia floral e sistema reprodutivo, aliando estes dados aos dados genéticos obtidos através de marcadores moleculares tipo RAPD. Foram realizados cruzamentos interespecíficos para avaliar a capacidade de formação de híbridos e investigar a presença de mecanismos de isolamento reprodutivo pós-zigóticos existentes. O trabalho foi conduzido em uma população ex situ de jabuticabeiras de setenta e uma plantas de dezoito táxons, em Minas Gerais. As espécies estudadas quanto à biologia floral e sistema reprodutivo foram Myrciaria cauliflora, Myrciaria jaboticaba, Myrciaria coronata e Myrciaria trunciflora. Para os dados de comportamento da floração e diversidade genética foram estudadas todas as plantas da população. As flores das quatro espécies avaliadas são caulifloras, hermafroditas, brancas e tetrâmeras. A floração ocorreu principalmente da 2ª quinzena de setembro a 1ª quinzena de outubro, sendo que algumas plantas apresentaram períodos de floração variáveis e mesmo florações extemporâneas. A antese ocorre entre 05h00min e 07h00min. Na fase de pré-antese e antese os grãos de pólen se apresentaram viáveis e os estigmas receptivos. O pólen é o maior recurso oferecido aos visitantes. O visitante floral mais frequente e abundante foi a abelha Apis mellifera. A jabuticabeira é uma planta autocompatível e os cruzamentos bidirecionais de polinização interespecífica entre M. trunciflora x M. cauliflora e entre M. jaboticaba x M. coronata, produziram pegamentos de 22 a 27% e uma proporção de frutos abortados precocemente. O comportamento da floração foi realizado para os dezoito táxons da população. A inexistência de períodos distintos de florescimento entre eles e juntamente com a similaridade entre a morfologia floral, horário da antese e o tipo de polinizador, podemos concluir que não há impedimentos ecológicos para o intercruzamento entre os táxons. O desenvolvimento de frutos e a germinação das sementes resultantes dos cruzamentos interespecíficos confirmam o resultado encontrado na análise genética, onde os genótipos se mostraram próximos entre si, sem resolução de grupos específicos. Deste modo, podemos concluir que não há barreiras ao cruzamento entre os táxons estudados e, embora seja indicada a análise com outras ferramentas genéticas para corroborar os dados obtidos neste trabalho, sugere-se que este grupo deveria ter sua taxonomia revisada. |
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Vilela, Regina Célia FreitasVilela, Regina Célia FreitasAssis, José Geraldo de Aquino2013-08-20T21:00:22Z2013-08-20T21:00:22Z2013-08-20http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12659Este trabalho teve como objetivos principais investigar os fatores ecológicos envolvidos no sistema de reprodução de espécies em simpatria de jabuticabeiras (Myrciaria spp.). Para isso, foram realizados estudos quanto ao comportamento da floração, biologia floral e sistema reprodutivo, aliando estes dados aos dados genéticos obtidos através de marcadores moleculares tipo RAPD. Foram realizados cruzamentos interespecíficos para avaliar a capacidade de formação de híbridos e investigar a presença de mecanismos de isolamento reprodutivo pós-zigóticos existentes. O trabalho foi conduzido em uma população ex situ de jabuticabeiras de setenta e uma plantas de dezoito táxons, em Minas Gerais. As espécies estudadas quanto à biologia floral e sistema reprodutivo foram Myrciaria cauliflora, Myrciaria jaboticaba, Myrciaria coronata e Myrciaria trunciflora. Para os dados de comportamento da floração e diversidade genética foram estudadas todas as plantas da população. As flores das quatro espécies avaliadas são caulifloras, hermafroditas, brancas e tetrâmeras. A floração ocorreu principalmente da 2ª quinzena de setembro a 1ª quinzena de outubro, sendo que algumas plantas apresentaram períodos de floração variáveis e mesmo florações extemporâneas. A antese ocorre entre 05h00min e 07h00min. Na fase de pré-antese e antese os grãos de pólen se apresentaram viáveis e os estigmas receptivos. O pólen é o maior recurso oferecido aos visitantes. O visitante floral mais frequente e abundante foi a abelha Apis mellifera. 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Deste modo, podemos concluir que não há barreiras ao cruzamento entre os táxons estudados e, embora seja indicada a análise com outras ferramentas genéticas para corroborar os dados obtidos neste trabalho, sugere-se que este grupo deveria ter sua taxonomia revisada.Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-08-20T14:39:05Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Regina.pdf: 1923938 bytes, checksum: c28a972637eedda34db6547b68fdd7f0 (MD5)Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-08-20T21:00:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Regina.pdf: 1923938 bytes, checksum: c28a972637eedda34db6547b68fdd7f0 (MD5)Made available in DSpace on 2013-08-20T21:00:22Z (GMT). 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