A alma na República de Platão: o logistikón como condição para a ação justa
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39086 |
Resumo: | Neste trabalho analisaremos como Platão desenvolve a teoria da tripartição da alma na República, no Livro IV. Em um primeiro momento, analisaremos cada parte da alma humana, com o objetivo de identificar se é possível dizer que a ação justa ocupa uma parte específica. No segundo momento deste trabalho explicaremos o caminho que a alma percorre para alcançar o estado de conhecimento - estados da alma -, no livro VI da República. E por fim nos serviremos dos livros V, VI e VII da República para analisar o método da dialética, considerado por Platão como ciência, que per- mite a alma dialogicamente realizar a justiça e dizer a verdade. Para bem executar essa tarefa nos serviremos de uma interpretação do texto original, com a ajuda da bibliografia secundária, bem como de fragmentos significativos de outros diálogos de Platão, além de diversos autores especialistas que nos ajudam na compreensão deste tema específico, o da alma. Nosso objetivo é evidenciar que o discurso verda- deiro só é possível pela parte racional tò logistikón, responsável pela ordenação e equilíbrio das outras duas partes da alma (epithimetikón) e (thimoeidés), visto que o logistikón é a parte da psykhé capaz de executar as funções de raciocínio, apreender, discernir, julgar e conhecer a Forma do Bem. |
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2024-02-26T16:24:22Z2024-02-26T16:24:22Z2023-07-17https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39086Neste trabalho analisaremos como Platão desenvolve a teoria da tripartição da alma na República, no Livro IV. Em um primeiro momento, analisaremos cada parte da alma humana, com o objetivo de identificar se é possível dizer que a ação justa ocupa uma parte específica. No segundo momento deste trabalho explicaremos o caminho que a alma percorre para alcançar o estado de conhecimento - estados da alma -, no livro VI da República. E por fim nos serviremos dos livros V, VI e VII da República para analisar o método da dialética, considerado por Platão como ciência, que per- mite a alma dialogicamente realizar a justiça e dizer a verdade. Para bem executar essa tarefa nos serviremos de uma interpretação do texto original, com a ajuda da bibliografia secundária, bem como de fragmentos significativos de outros diálogos de Platão, além de diversos autores especialistas que nos ajudam na compreensão deste tema específico, o da alma. Nosso objetivo é evidenciar que o discurso verda- deiro só é possível pela parte racional tò logistikón, responsável pela ordenação e equilíbrio das outras duas partes da alma (epithimetikón) e (thimoeidés), visto que o logistikón é a parte da psykhé capaz de executar as funções de raciocínio, apreender, discernir, julgar e conhecer a Forma do Bem.In this work we will analyze how Plato develops the theory of the tripartition of the soul in the Republic, in Book IV. At first, we will analyze each part of the human soul, with the aim of identifying whether it is possible to say that fair action occupies a specific part. In the second moment of this work, we will explain the path that the soul takes to reach the state of knowledge - states of the soul -, in book VI of the Republic. Finally, we will use books V, VI, and VII of the Republic to analyze the method of dialectic, considered by Plato as a science, which allows the soul dialogically to perform justice and tell the truth. To carry out this task well, we will use an interpretation of the original text, with the help of the secondary bibliography, as well as significant fragments of other dialogues by Plato, in addition to several specialist authors who help us in the understanding this specific theme, that of the soul. Our aim is to show that true discourse is only possible by the rational part of the logistikón, responsible for ordering and balancing the other two parts of the soul (epithimetikón) and (thimoeidés), since the logistikón is part of the psykhé capable of performing the functions of reasoning, apprehend, discern, judge, and know the Form of Good.porUniversidade Federal da BahiaFILOSOFIAUFBABrasilFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)PlatoRepublicSoulLogistikonCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::HISTORIA DA FILOSOFIAPlatãoRepúblicaAlmaLogistikónA alma na República de Platão: o logistikón como condição para a ação justaBachareladoinfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionSantos, Gislene Vale dosLima, Alessandra CarboneroAmbrosio, RenatoSantos, Gislene Vale dosJesus, Reginaldo Teixeira deBORNHEIM, Gerd A. OS FILÓSOFOS PRÉ – SOCRÁTICOS. São Paulo – SP; Editora Cultrix LTDA, 1993. BRISSON, Luc. 1946 - Vocabulário de Platão / Luc Brisson, Jean-François Pradeau; tradução Claudio Berliner; revisão técnica Tessa Moura Lacerda – São Paulo; Editora WMF Martins Fontes, 2010. (Coleção vocabulário dos filósofos). BRÉS, I. La psycologie de Platon, Paris, PUF, 1968. CANTO-SPERBER, M. Les paradoxes de la vertu – Remarques sur la philosophie morales de Platon. In: problemes de la morale antique. Paris, Université d”Amiens, 1993. DIXSAUT, Monique. REPÚBLICA (LIVROS VI E VII). Traduzido por António Maia da Rocha. Lisboa – Portugal: DIDÁTICA EDITORA, 2000. _______. PLATÃO E A QUESTÃO DA ALMA; Tradução Cristina de Souza Agostini. São Paulo: Paulus, 2017. GILL, C. Plato and the Education of Character. Archiv Fur Geschicter der Philosophie 67(1985). HOSLE, Vittorio. INTERPRETAR PLATÃO. Tradução Antonio Celiomar Pinto de Lima. São Paulo – SP; Edições Loyola, 2008. JAEGER, Werner. PAIDÉIA, A formação do homem grego; Tradução Artur M. Parreira. São Paulo: 6ª edição, Martins Fontes, 2013. JEANNIÈRE, Abel. Platão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995. MARQUES, Marcelo P. O aparecer como lugar do conflito (in Apparaître etcontra rété dans le livre IV de la République). In: BRANCACCI, Aldo; EL MURR, Dimitri; TAORMINA, Daniela P. (Dir.) AGLAÏA. Autour de Platon. Mélanges offerts à Monique Dixsaut. Paris: Vrin, 2010, p.319-333. (Bibliothèque d´Histoire de la Philosophie). _______. TEORIA DA IMAGEM NA ANTIGUIDADE; São Paulo: Paulus, 2012. PAPPAS, Nickolas. A REPÚBLICA UMA CHAVE DE LEITURA; Tradução Fábio Creder. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2017 – (Coleção Chaves de Leitura). PLATÃO. A REPÚBLICA. Tradução Maria Helena da Rocha Pereira. 6ª ed. Lisboa – Portugal. . Editora Fundação Calouste Gulbenkian, 1990. FEDRO. Tradução do grego, apresentação e notas de Maria Cecilia Gomes dos Reis; introdução de James H. Nichols JR. – 1ª ed. – São Paulo; Penguin Clássicos Companhia das Letras, 2016. REIS, Maria Dulce. 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