Cidade estratégica e gestão empreendedora: uma operação de planejamento, pacto e marketing
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organizações & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-92301996000300001 |
Resumo: | Distingue-se, nesse estudo, o planejamento estratégico de cidade em relação a outras abordagens, mesmo voltadas para o setor público, à medida que se trata de uma organização complexa e sui generis, em que o interorganizacional é fator dominante. Nesse sentido, enfoca-se o processo de planejamento, não se detendo no plano, em considerando este último apenas um dos resultados parciais do primeiro. Mais exatamente, discute-se a difusão recente de um modelo de planejamento estratégico em cidades européias e latino-americanas. Tomando a experiência desenvolvida em Barcelona a partir do final de 80, a qual vem servindo de modelo para muitas cidades, desenvolve-se, inicialmente, uma análise do que seriam as suas novidades, articulando a referência teórica à prática de planejamento estratégico e urbano, em particular. Seguindo-se na linha de interpretação do fenômeno, destaca-se a noção de "empreendedorismo competitivo" a partir da conjugação de algumas abordagens acerca das novas e atuais coordenadas postas à gestão pública local. Por fim, à luz da experiência concreta, problematiza-se alguns dos aspectos do ideário mais diretamente relacionados ao elemento de novidade, a saber: a articulação entre uma técnica específica de análise e projeção e as idéias de pacto e lobby de cidade e, inclusive, a sua instrumentalização pelo marketing. Contudo, o questionamento do pacto e do marketing no planejamento não se esgota nessa reflexão, podendo, por um lado, ser desdobrado e ampliado no confronto com outras experiências e realidades e, por outro lado, ser diferentemente problematizado na seleção de outros aspectos. Desse modo, avança-se na análise crítica das possibilidades e limites dessa técnica de planejamento para a gestão pública local. |
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