“Futebol é coisa para mano, mana e mona” ? A LiGay Nacional de Futebol Society do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Periódicus |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/26521 |
Resumo: | O objetivo é examinar a relevância sociocultural da LiGay Nacional de Futebol Society do Brasil e os desafios enfrentados por tal liga na realização de seu campeonato brasileiro em 2017 e na disseminação de uma proposta inclusiva de toda a população LGBT no esporte. O argumento central indica que a LiGay contribuiu para a desestabilização de concepções rigidamente construídas em torno do futebol como um espaço quase exclusivo de atuação de homens heterossexuais e motivou laços de solidariedade entre pessoas que compartilham experiências de opressão. Entretanto, a organização de seu primeiro campeonato nacional enfrentou dificuldades na atração de patrocinadores, e a maior parte dos atletas reconhece a superioridade da masculinidade hegemônica ligada a um estereótipo ideal de atleta de corpo másculo e viril e dotado de um “ethos” guerreiro, o que dificulta o estímulo ao interesse e a incorporação dos LGBTs que não se enquadram em tal perfil. |
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“Futebol é coisa para mano, mana e mona” ? A LiGay Nacional de Futebol Society do BrasilO objetivo é examinar a relevância sociocultural da LiGay Nacional de Futebol Society do Brasil e os desafios enfrentados por tal liga na realização de seu campeonato brasileiro em 2017 e na disseminação de uma proposta inclusiva de toda a população LGBT no esporte. O argumento central indica que a LiGay contribuiu para a desestabilização de concepções rigidamente construídas em torno do futebol como um espaço quase exclusivo de atuação de homens heterossexuais e motivou laços de solidariedade entre pessoas que compartilham experiências de opressão. Entretanto, a organização de seu primeiro campeonato nacional enfrentou dificuldades na atração de patrocinadores, e a maior parte dos atletas reconhece a superioridade da masculinidade hegemônica ligada a um estereótipo ideal de atleta de corpo másculo e viril e dotado de um “ethos” guerreiro, o que dificulta o estímulo ao interesse e a incorporação dos LGBTs que não se enquadram em tal perfil.Universidade Federal da Bahia2018-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/2652110.9771/peri.v1i10.26521Revista Periódicus; Vol. 1 No. 10 (2018): Crimes de ódio e ataques morais contra feministas, LGBTs e defensores de direitos sexuais e reprodutivos; 343-372Revista Periódicus; Vol. 1 Núm. 10 (2018): Crimes de ódio e ataques morais contra feministas, LGBTs e defensores de direitos sexuais e reprodutivos; 343-372Revista Periódicus; v. 1 n. 10 (2018): Crimes de ódio e ataques morais contra feministas, LGBTs e defensores de direitos sexuais e reprodutivos; 343-3722358-0844reponame:Revista Periódicusinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/26521/17159Copyright (c) 2018 Revista Periódicushttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSantos Vieira de Jesus, Diego2021-10-27T13:08:13Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/26521Revistahttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicusPUBhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/oai||revistaperiodicus@ufba.br2358-08442358-0844opendoar:2021-10-27T13:08:13Revista Periódicus - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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