O ROMANTISMO DE NOVALIS THE ROMANTICISM OF NOVALIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dantas de Souza., Marquesssuel
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Dialectus
Texto Completo: http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/5191
Resumo: Expressar-se sobre Novalis torna-se, de certo modo, algo outro. Quer dizer, ao falar ou dizer que seja poucas palavras em relação a este autor do romantismo alemão, é quase que evocar misticismo. Para tanto, seu nome envolve muita reflexão do ponto de vista cultural, tanto em sua época quanto em épocas póstumas. O século presente carece inexoravelmente de atenção especial, principalmente quando pensamos no modo como o homem vive cujo comportamento apresenta-se distante do seu ser, no sentido fenomenológico.Assim sendo, em se tratando de Novalis, deve-se considerar o contexto histórico e geográfico em que viveu. Não obstante, Novalis encanta, embriaga, seduz e em certo sentido faz o leitor se deparar face a face com o seu ser (ontologicamente) cada vez mais estranho. Evocá-lo, assim como descrito no presente texto, mostra a importância deste autor na literatura mundial. Autor pouco conhecido e pouco estudado, Hardenberg (Novalis), o idealismo alemão e o romantismo formam, por assim dizer, um único mar da filosofia e da poesia da e na Alemanha do final do século XVIII e início do século XIX.Novalis equivale o romantismo alemão; seu nome traduz o movimento vanguardista da Alemanha idealista. Muito se fala sobre Schelling, os irmãos Schlegel, Schiller, Goethe, Hegel, Fichte, Hölderlin entre outros, todos relacionados aos ideais alemães na transição de pensamentos sobre a forte influência da filosofia kantiana para a pós-kantiana. Porém, raros são aqueles que pronunciam o nome de Novalis. Poeticamente pode-se dizer - de forma audaciosa - que este pensador fez revolucionar ideias no qual a primeira metade do século XIX deixou-se marcar fixamente na história do desenvolvimento filosófico europeu.Com seu estilo único, através de seus fragmentos e de seus textos em muitas ocasiões incompletos, Novalis traduziu o intraduzível, viu o invisível, disse o inaudito, tocou o intocado, pensou o impensado de forma simples e profunda. Isto tudo, no momento em que viveu. A pouca idade vivida mostra o quanto Novalis produziu magistralmente e genialmente, bem como ilustra o quanto poderia ter desenvolvido se sua vida não fosse interrompida precocemente.
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