Efeitos do estresse salino na germinação, emergência e estabelecimento da plântula de cajueiro anão precoce
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista ciência agronômica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-66902011000400023 |
Resumo: | Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da salinidade em três estádios de desenvolvimento (ED) da plântula de cajueiro anão-precoce, a saber, germinação, emergência e estabelecimento da plântula, tentando estabelecer uma relação entre o desenvolvimento e o acúmulo de íons nos tecidos da plântula. Para isso, castanhas do clone CCP-06 de cajueiro anão precoce foram semeadas em bandejas de plástico contendo vermiculita umedecida com água destilada (0,0 dS m-1) ou soluções de NaCl com condutividades elétricas variando entre 3,0 e 18,0 dS m-1 e mantidas em casa de vegetação. Determinaram-se a percentagem de plântulas que alcançaram os ED estudados e o tempo e a velocidade com que isso ocorreu, assim como a matéria seca dos cotilédones e eixo embrionário e os teores de Na+, K+ e Cl- do eixo embrionário. A salinidade retardou o desenvolvimento das plântulas nos ED correspondentes à emergência e estabelecimento, entretanto apenas neste último ED é que a percentagem final de plântulas foi reduzida, acompanhada pela inibição da depleção das reservas cotiledonares e decréscimo da massa seca do eixo embrionário. Em todos os ED, os teores de Na+ e Cl- aumentaram com a salinidade, mas isso foi mais pronunciado nas plântulas estabelecidas, nas quais houve redução dos teores de K+. Os resultados obtidos sugerem que as plântulas de cajueiro anão precoce são mais sensíveis à salinidade durante a etapa de estabelecimento e que os efeitos deletérios desse estresse são mediados, pelo menos em parte, pelo acúmulo excessivo de íons Na+ e Cl- na plântula. |
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Efeitos do estresse salino na germinação, emergência e estabelecimento da plântula de cajueiro anão precoceAnacardium occidentaleCrescimento da plântulaSalinidadeTeores de íonsObjetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da salinidade em três estádios de desenvolvimento (ED) da plântula de cajueiro anão-precoce, a saber, germinação, emergência e estabelecimento da plântula, tentando estabelecer uma relação entre o desenvolvimento e o acúmulo de íons nos tecidos da plântula. Para isso, castanhas do clone CCP-06 de cajueiro anão precoce foram semeadas em bandejas de plástico contendo vermiculita umedecida com água destilada (0,0 dS m-1) ou soluções de NaCl com condutividades elétricas variando entre 3,0 e 18,0 dS m-1 e mantidas em casa de vegetação. Determinaram-se a percentagem de plântulas que alcançaram os ED estudados e o tempo e a velocidade com que isso ocorreu, assim como a matéria seca dos cotilédones e eixo embrionário e os teores de Na+, K+ e Cl- do eixo embrionário. A salinidade retardou o desenvolvimento das plântulas nos ED correspondentes à emergência e estabelecimento, entretanto apenas neste último ED é que a percentagem final de plântulas foi reduzida, acompanhada pela inibição da depleção das reservas cotiledonares e decréscimo da massa seca do eixo embrionário. Em todos os ED, os teores de Na+ e Cl- aumentaram com a salinidade, mas isso foi mais pronunciado nas plântulas estabelecidas, nas quais houve redução dos teores de K+. Os resultados obtidos sugerem que as plântulas de cajueiro anão precoce são mais sensíveis à salinidade durante a etapa de estabelecimento e que os efeitos deletérios desse estresse são mediados, pelo menos em parte, pelo acúmulo excessivo de íons Na+ e Cl- na plântula.Universidade Federal do Ceará2011-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-66902011000400023Revista Ciência Agronômica v.42 n.4 2011reponame:Revista ciência agronômica (Online)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFC10.1590/S1806-66902011000400023info:eu-repo/semantics/openAccessMarques,Elton CameloFreitas,Valdinéia SoaresBezerra,Marlos AlvesPrisco,José TarquinioGomes-Filho,Enéaspor2011-08-10T00:00:00Zoai:scielo:S1806-66902011000400023Revistahttp://www.ccarevista.ufc.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||alekdutra@ufc.br|| ccarev@ufc.br1806-66900045-6888opendoar:2011-08-10T00:00Revista ciência agronômica (Online) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da salinidade em três estádios de desenvolvimento (ED) da plântula de cajueiro anão-precoce, a saber, germinação, emergência e estabelecimento da plântula, tentando estabelecer uma relação entre o desenvolvimento e o acúmulo de íons nos tecidos da plântula. Para isso, castanhas do clone CCP-06 de cajueiro anão precoce foram semeadas em bandejas de plástico contendo vermiculita umedecida com água destilada (0,0 dS m-1) ou soluções de NaCl com condutividades elétricas variando entre 3,0 e 18,0 dS m-1 e mantidas em casa de vegetação. Determinaram-se a percentagem de plântulas que alcançaram os ED estudados e o tempo e a velocidade com que isso ocorreu, assim como a matéria seca dos cotilédones e eixo embrionário e os teores de Na+, K+ e Cl- do eixo embrionário. A salinidade retardou o desenvolvimento das plântulas nos ED correspondentes à emergência e estabelecimento, entretanto apenas neste último ED é que a percentagem final de plântulas foi reduzida, acompanhada pela inibição da depleção das reservas cotiledonares e decréscimo da massa seca do eixo embrionário. Em todos os ED, os teores de Na+ e Cl- aumentaram com a salinidade, mas isso foi mais pronunciado nas plântulas estabelecidas, nas quais houve redução dos teores de K+. Os resultados obtidos sugerem que as plântulas de cajueiro anão precoce são mais sensíveis à salinidade durante a etapa de estabelecimento e que os efeitos deletérios desse estresse são mediados, pelo menos em parte, pelo acúmulo excessivo de íons Na+ e Cl- na plântula. |
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