Eficiência das operações de insensibilização e sangria no abate humanitário de suínos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Edington, Lucia Novis; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Marques, Jair de Araújo; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA, Cruz, Anete Lira; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina., Bentes, Rosy Moraes; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina., Mascarenhas, Maria Teresa Vargas Leal; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina., Macêdo, Juliana Targino Silva Almeida e; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970., Nascimento, Karla Alvarenga; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970. pedrosovet@yahoo.com.br, Pedroso, Pedro Miguel Ocampos; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970. pedrosovet@yahoo.com.br
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de higiene e sanidade animal
Texto Completo: http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/424
Resumo: Este experimento foi conduzido com o objetivo de analisar a eficácia da insensibilização e sangria no abate de suínos e sua correlação com os sinais clínicos apresentados. O trabalho foi desenvolvido em um matadouro frigorífico sob inspeção estadual na Bahia, sendo utilizados 499 animais provenientes de região próxima à Alagoinhas. Foram verificados durante a insensibilização o peso do animal, parâmetros de voltagem, amperagem, tempo de choque, intervalo entre a aplicação do choque e o início da sangria e, durante a sangria, o tempo total de sangria, sendo observados, para identificar a correta insensibilização, a ocorrência de sinais clínicos que evidenciassem sofrimento nestas duas fases. Com base nos dados obtidos, constatou-se que 298 suínos (59,7%) ficaram insensibilizados apenas na insensibilização, 15 suínos (3,0%) permaneceram insensibilizados apenas na sangria, 137 suínos (27,5%) não ficaram insensibilizados em nenhuma das etapas e 49 suínos (9,8%) ficaram insensibilizados nas duas etapas. Na análise estatística não se observou diferenças significativas nas voltagens, amperagens e tempo de choque aplicados. Diante dos resultados encontrados, pode-se concluir que o método de insensibilização utilizado não foi eficiente para promover o abate indolor aos animais, traduzido pela elevada ocorrência de sinais clínicos, concluindo-se que há a necessidade de revisão dos procedimentos operacionais durante essas etapas de abate.
id UFC-4_adb599e40b7948031c7b7bd51b126807
oai_identifier_str oai:ojs.www.higieneanimal.ufc.br:article/424
network_acronym_str UFC-4
network_name_str Revista brasileira de higiene e sanidade animal
repository_id_str
spelling Eficiência das operações de insensibilização e sangria no abate humanitário de suínosManejo de suínos; matadouro; bem-estar.Este experimento foi conduzido com o objetivo de analisar a eficácia da insensibilização e sangria no abate de suínos e sua correlação com os sinais clínicos apresentados. O trabalho foi desenvolvido em um matadouro frigorífico sob inspeção estadual na Bahia, sendo utilizados 499 animais provenientes de região próxima à Alagoinhas. Foram verificados durante a insensibilização o peso do animal, parâmetros de voltagem, amperagem, tempo de choque, intervalo entre a aplicação do choque e o início da sangria e, durante a sangria, o tempo total de sangria, sendo observados, para identificar a correta insensibilização, a ocorrência de sinais clínicos que evidenciassem sofrimento nestas duas fases. Com base nos dados obtidos, constatou-se que 298 suínos (59,7%) ficaram insensibilizados apenas na insensibilização, 15 suínos (3,0%) permaneceram insensibilizados apenas na sangria, 137 suínos (27,5%) não ficaram insensibilizados em nenhuma das etapas e 49 suínos (9,8%) ficaram insensibilizados nas duas etapas. Na análise estatística não se observou diferenças significativas nas voltagens, amperagens e tempo de choque aplicados. Diante dos resultados encontrados, pode-se concluir que o método de insensibilização utilizado não foi eficiente para promover o abate indolor aos animais, traduzido pela elevada ocorrência de sinais clínicos, concluindo-se que há a necessidade de revisão dos procedimentos operacionais durante essas etapas de abate.Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal2018-04-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/42410.5935/rbhsa.v12i1.424Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal; v. 12, n. 1 (2018); 21-29reponame:Revista brasileira de higiene e sanidade animalinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/424/2288Edington, Lucia Novis; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia,Marques, Jair de Araújo; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BACruz, Anete Lira; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.Bentes, Rosy Moraes; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.Mascarenhas, Maria Teresa Vargas Leal; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.Macêdo, Juliana Targino Silva Almeida e; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970.Nascimento, Karla Alvarenga; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970. pedrosovet@yahoo.com.br ,Pedroso, Pedro Miguel Ocampos; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970. pedrosovet@yahoo.com.br ,info:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-21T15:34:42Zoai:ojs.www.higieneanimal.ufc.br:article/424Revistahttp://www.higieneanimal.ufc.br/PUBhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/oaiwesleylyeverton@yahoo.com.br||ronaldo.sales@ufc.br1981-29651981-2965opendoar:2021-03-21T15:34:42Revista brasileira de higiene e sanidade animal - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
dc.title.none.fl_str_mv Eficiência das operações de insensibilização e sangria no abate humanitário de suínos
title Eficiência das operações de insensibilização e sangria no abate humanitário de suínos
spellingShingle Eficiência das operações de insensibilização e sangria no abate humanitário de suínos
Edington, Lucia Novis; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia,
Manejo de suínos; matadouro; bem-estar.
title_short Eficiência das operações de insensibilização e sangria no abate humanitário de suínos
title_full Eficiência das operações de insensibilização e sangria no abate humanitário de suínos
title_fullStr Eficiência das operações de insensibilização e sangria no abate humanitário de suínos
title_full_unstemmed Eficiência das operações de insensibilização e sangria no abate humanitário de suínos
title_sort Eficiência das operações de insensibilização e sangria no abate humanitário de suínos
author Edington, Lucia Novis; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia,
author_facet Edington, Lucia Novis; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia,
Marques, Jair de Araújo; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA
Cruz, Anete Lira; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.
Bentes, Rosy Moraes; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.
Mascarenhas, Maria Teresa Vargas Leal; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.
Macêdo, Juliana Targino Silva Almeida e; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970.
Nascimento, Karla Alvarenga; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970. pedrosovet@yahoo.com.br ,
Pedroso, Pedro Miguel Ocampos; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970. pedrosovet@yahoo.com.br ,
author_role author
author2 Marques, Jair de Araújo; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA
Cruz, Anete Lira; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.
Bentes, Rosy Moraes; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.
Mascarenhas, Maria Teresa Vargas Leal; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.
Macêdo, Juliana Targino Silva Almeida e; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970.
Nascimento, Karla Alvarenga; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970. pedrosovet@yahoo.com.br ,
Pedroso, Pedro Miguel Ocampos; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970. pedrosovet@yahoo.com.br ,
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Edington, Lucia Novis; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia,
Marques, Jair de Araújo; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA
Cruz, Anete Lira; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.
Bentes, Rosy Moraes; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.
Mascarenhas, Maria Teresa Vargas Leal; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.
Macêdo, Juliana Targino Silva Almeida e; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970.
Nascimento, Karla Alvarenga; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970. pedrosovet@yahoo.com.br ,
Pedroso, Pedro Miguel Ocampos; Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970. pedrosovet@yahoo.com.br ,
dc.subject.por.fl_str_mv Manejo de suínos; matadouro; bem-estar.
topic Manejo de suínos; matadouro; bem-estar.
description Este experimento foi conduzido com o objetivo de analisar a eficácia da insensibilização e sangria no abate de suínos e sua correlação com os sinais clínicos apresentados. O trabalho foi desenvolvido em um matadouro frigorífico sob inspeção estadual na Bahia, sendo utilizados 499 animais provenientes de região próxima à Alagoinhas. Foram verificados durante a insensibilização o peso do animal, parâmetros de voltagem, amperagem, tempo de choque, intervalo entre a aplicação do choque e o início da sangria e, durante a sangria, o tempo total de sangria, sendo observados, para identificar a correta insensibilização, a ocorrência de sinais clínicos que evidenciassem sofrimento nestas duas fases. Com base nos dados obtidos, constatou-se que 298 suínos (59,7%) ficaram insensibilizados apenas na insensibilização, 15 suínos (3,0%) permaneceram insensibilizados apenas na sangria, 137 suínos (27,5%) não ficaram insensibilizados em nenhuma das etapas e 49 suínos (9,8%) ficaram insensibilizados nas duas etapas. Na análise estatística não se observou diferenças significativas nas voltagens, amperagens e tempo de choque aplicados. Diante dos resultados encontrados, pode-se concluir que o método de insensibilização utilizado não foi eficiente para promover o abate indolor aos animais, traduzido pela elevada ocorrência de sinais clínicos, concluindo-se que há a necessidade de revisão dos procedimentos operacionais durante essas etapas de abate.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-04-11
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/424
10.5935/rbhsa.v12i1.424
url http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/424
identifier_str_mv 10.5935/rbhsa.v12i1.424
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/424/2288
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal
publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal; v. 12, n. 1 (2018); 21-29
reponame:Revista brasileira de higiene e sanidade animal
instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron:UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron_str UFC
institution UFC
reponame_str Revista brasileira de higiene e sanidade animal
collection Revista brasileira de higiene e sanidade animal
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de higiene e sanidade animal - Universidade Federal do Ceará (UFC)
repository.mail.fl_str_mv wesleylyeverton@yahoo.com.br||ronaldo.sales@ufc.br
_version_ 1799695341143982080